Há pouco tempo Ronaldinho havia afirmado que encerraria sua carreira provavelmente no fim de 2012. Havia um projeto em curso e chamava-se Copa Libertadores da América. Com o fracasso na pré-libertadores [primeiro time brasileiro a perde a libertadores antes mesmo de começar] os problemas costumeiros do Corinthians [quem não se lembra da saída de Marcelinho Carioca] levaram a uma mudança significativa no time: dispensa de Roberto Carlos e fim de carreira do Nazário. O homem que dispensou o amor de uma nação pela idolatria de um time sem passaporte internacional encerra a sua carreira melancolicamente. Se o mesmo tivesse acontecido no Flamengo seria o herói que fez uma última tentativa para honrar o amor de infância. Tendo feito o que fez, se tornou apenas o traidor de uma nação para os mais passionais. Para mim, foi apenas profissional, foi para onde lhe pagaram mais. Como fez Ronaldinho Gaúcho ao preterir o Grêmio pelo Flamengo.
Nazário há dois anos não era nem sombra do jogador de futebol que foi. Agora vai finalmente abandonar os gramados com a justificativa de que sente muitas dores, tem sofrido contusões seguidas e que sofre de hipotireoidismo – o que justificaria a sua dificuldade de emagrecer. Mas, se os corintianos acreditaram nesta história do hipotireoidismo, especialistas já o desmentiram. Será que ele julga o brasileiro tão tolo assim?
Sua história no futebol vai ser inesquecível, merece o título de “fenômeno” numa época que qualquer perna de pau que joga bem 3 me.ses logo é chamado de craque. Ele foi realmente um craque na sua arte. Um jogador diferenciado enquanto teve condições de jogar em alto nível Apenas teve um fim melancólico. Não soube a hora de parar.
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