O funcionário público João Leite viajou de Salvador para o Rio de Janeiro com o intuito de assistir o jogo entre Flamengo e Botafogo. Até aí, nada demais. Isto é muito comum. O que é incomum é o arranjo feito com a esposa para que ele pudesse ir a este jogo. Quando ele disse o que pretendia fazer, ela fez uma exigência: ele teria que deixá-la ir, sozinha, para o carnaval na capital baiana. Ele não titubeou. Aceitou a proposta.
Prova de amor ao clube do coração? Não é sobre isso que eu quero falar, mas apenas fazer uma pergunta muito simples: o que uma mulher casada, cujo marido estará na cidade com ela, pretende fazer durante os dias de carnaval nas ruas, bailes, clubes e boates de Salvador longe do marido?
Eu não sei, e nem me arrisco a responder. Com a resposta o João. Só espero que ele não seja “bobo”.
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