segunda-feira, 15 de setembro de 2014

INSTRUÇÕES PARA ELEIÇÃO DE OFICIAIS NA IGREJA PRESBITERIANA

O conselho da Igreja Presbiteriana em Xinguara resolveu convocar os membros para a escolha de oficiais. O processo se dá em várias e criteriosas etapas.
A primeira etapa se dá através da informação à Igreja, através de estudos bíblicos para que a Igreja tenha ciência de quais são as qualificações bíblicas exigidas para o oficialato. Junto com estas qualificações bíblicas também são informadas as qualificações exigidas pela Constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil.
A segunda etapa se dá através da indicação, pela Igreja, de nomes a serem analisados pelo conselho, com o intuito e ver se estão efetivamente qualificados para o oficialato. O conselho verificará, de acordo com as indicações, os candidatos que estão aptos e, ao mesmo tempo, sentem-se vocacionados para o ministério na Igreja.
A terceira etapa se dará quando a Igreja será convocada a opinar entre aqueles que foram considerados aptos, independente do número de vagas disponíveis. Esta será a eleição propriamente dita.
É provável que você já tenha alguns nomes em mente, e, este texto foi elaborado para auxiliá-lo na tarefa de verificar se aqueles que estão em seu coração estão aptos (ninguém será considerado perfeitamente apto). É bom lembrar que os indicados devem ter, ao menos, 1 ano de membresia na igreja local, ou, em casos que devem ser decididos pelo conselho, serem oficiais vindos de outras igrejas presbiterianas.
(  ) Homens tementes ao Senhor, crentes nascidos de novo e integrados à Igreja. Os oficiais da Igreja não podem ser mulheres, não por incapacidade, mas por determinação escriturística.
(  ) Membro da Igreja em comunhão com a mesma - não apenas institucional (há, pelo menos, um ano), mas também, espiritual.
(  ) De boa reputação, que tem dado testemunho confiável ao longo do tempo de que efetivamente são verdadeiramente convertidos a Cristo.
(  ) Espiritualmente dispostos a servir. Ninguém deve ser constrangido a aceitar um cargo ou oficio contra sua vontade. Deve ser alguém cheio do Espírito Santo e chamado pelo Senhor para o serviço na Igreja.
(  ) Respeitáveis, capacidade de inspirar reverência e admiração pelo seu caráter, sua solidez de propósitos e conduta, reconhecidos por sua honestidade no trato com os negócios seculares e eclesiásticos.
(  ) Verdadeiros, portadores de uma só palavra, que mantenham seu testemunho em situações de prova. Tanto o sim quanto o não do cristão devem ser mantidos mesmo que isto resulte em dano pessoal, sendo digno de confiança em tudo o que disser.
(  ) Sóbrios, não dado a excessos, não usuário de nada que o incapacite a fazer julgamentos de maneira equilibrada.
(  ) Altruísta, em cujo coração não haja ganância, desejo de lucro ou vantagem pessoal, colocando o seu interesse pessoal subordinado ao seu ministério, sem avareza, mas liberal em seu labor nas contribuições às Igrejas e, ainda, fiel na contribuição dizimal.
(  ) Integridade na fé, não pode ser de ânimo dobre, sempre pronto a batalhar pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos, de opiniões radicadas na Palavra de Deus e não em emoções, opiniões de terceiros ou circunstâncias.
(  ) De consciência pura moldando sua conduta, escolhas e caráter pelo padrão da palavra de Deus. Não é pureza essencial, como se nunca houvesse feito nada errado, mas a consciência purificada da qual foi retirada a condenação por causa da fé em Cristo Jesus (I Jo 1.9).
(  ) Aprovados, tendo demonstrado suas aptidões ou capacidades. É necessário que seja, primeiro, experimentado e somente depois de testado por sua conduta no dia a dia, examinado pelo conselho em relação ao seu conhecimento e pretensões, seja, finalmente, apresentado para o diaconato. A aprovação deve vir antes da eleição e ordenação.
(  ) Irrepreensível, não podendo se acusado de possuir débitos de qualquer natureza, podendo ser investigado por sua conduta em todos os lugares e contra quem não vai se encontrar nenhuma acusação digna de repreensão.
(  ) Maridos de uma só mulher, não polígamo, que tenha esposa honesta, séria de propósito e respeitável em sua conduta, não mexeriqueira nem dada a falso testemunho, mas uma pessoa vigilante, confiável, fiel.
(  ) Líderes de seu lar, colocando-se à frente de sua família,  mostrando o caminho pelo exemplo, cuidando e supervisionando. Não pode abrir mão da liderança em consonância com os costumes dos tempos atuais. Seus filhos não devem ser insubordinados enquanto estiverem sob a guarda paterna.
Agora que temos estas instruções, sabemos que a nossa responsabilidade é indicar e, posteriormente, votar segundo a nossa consciência.
Não queremos que a Igreja se divida em prol de nenhum dos membros, não temos candidatos em busca de votos, e nenhum deles precisa de, eventualmente, um cabo eleitoral. Queremos que, ao final deste processo, em paz e harmonia, a Igreja possa dizer: “pareceu bem ao Espírito Santo e a nós”... E que os escolhidos sejam como os primeiros diáconos, homens cheios do Espírito Santo e de sabedora, e como os primeiros presbíteros: homens que testemunhavam dos sofrimentos de Cristo, pastores espontâneos do rebanho, cuidando da Igreja de Deus de boa vontade e tornando-se, assim, modelos do rebanho pelo serviço e pelo governo. E que, ao final, soli Deo glória!

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