Olá pessoal - vou, finalmente, aderir aos blogs. Pensei que não o faria, mas, chegou a hora. Espero contar com vocês para divulgação e comentários.
AS IGREJAS EVANGÉLICAS NÃO SÃO IGREJAS CRISTÃS!
Pode soar de modo estranho a afirmação que se lê acima. Mas, esta é uma declaração recente da Igreja Católica Romana sobre as demais comunidades cristãs, feita pela Congregação para os Assuntos da Fé, novo nome dado à antiga instituição romanista chamada Inquisição. Com saudades das fogueiras que ardiam em nome da fé romana; por certo assim respiram os liderados pelo radical e intransigente ex-prefeito da referida Congregação, Joseph Ratzinger, e, certamente, ele mesmo, hoje chefe maior e cabeça da Igreja Católica Romana com o título de Bento XVI. A declaração não foi feita de forma negativa, mas positiva, ou seja, o documento afirma ser a Igreja Católica Romana a única e verdadeira, estando os demais grupos chamados cristãos fora desta realidade e necessitam voltar ao seio daquilo que chamam de a "Santa Madre Igreja". Alguns aspectos devem ser ressaltados quanto a este fato.
O primeiro é reconhecer a coerência da Igreja Romana e sua convicção em fazer tal declaração. Ensina-nos a não ter medo de assumir e sustentar determinada posição e convicção, mesmo que isso seja interpretado de maneira hostil pela sociedade. Não estou afirmando que tal declaração seja correta, mas reconheço a coragem em fazê-la e suportar suas conseqüências.
O segundo refere-se à demonstração de que: " Roma é sempre a mesma". Trata-se de tradução livre de um provérbio latino (Roma semper aedem), enfatizando que Roma não muda. Isto é positivo no sentido de deixar claro a alguns seguimentos evangélicos de caráter "ecumenóide", (que imaginavam haver Roma mudado seu interior e se modernizado), o fato de que Roma ainda é a mesma. Todos os dogmas desde a infalibilidade papal até a assunção física de Maria e sua entronização como rainha do céu e mediadora entre Deus e os homens continuam intocados. O fato da postura de Roma fica claro também na alteração do documento produzido pelos Bispos da Conferência Episcopal Latino Americana, documento que foi "re-redigido" pelo Vaticano, deixando descontente a "ala avançada e progressista" da Igreja Romana.
Um terceiro aspecto é relativo ao desafio à nossa convicção como Igreja Cristã de Tradição Reformada. Estamos conscientes e firmes de nossas posições, ensinos e doutrinas, certos não só de nossas raízes históricas, mas também de nossa conversão pessoal e relação vivencial com Jesus Cristo na condição de nosso Salvador e Senhor, tendo como base as Escrituras Sagradas, promovendo a evangelização dos que ainda não estão nesta dimensão de fé cristã, bíblica e evangélica, visando sua conversão à verdade em Cristo Jesus.
Termino afirmando que integramos e compomos uma igreja que é una, santa, católica e apostólica como genuínos e autênticos servos e discípulos do Senhor Jesus, não dependendo isto de declaração formal de pessoa alguma ou mesmo instituição terrena, pois mediante o testemunho interno daquele que nos conduz a toda a verdade, o Espírito Santo de Deus, temos certeza de que em Cristo fomos "libertados do império da trevas e transportados para O Reino do Filho do Seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados" (Cl 1.13-14). Aleluia. Glória a Deus. Somos Igreja de Cristã. E isto independe da vontade de quem quer que seja. Homens, instituições ou o próprio pai da mentira podem tentar se contrapor a esta verdade eternal - mas farão isso apenas para experimentar mais um estrondoso fracasso.
Rev. Paulo Audebert de Lage
Pode soar de modo estranho a afirmação que se lê acima. Mas, esta é uma declaração recente da Igreja Católica Romana sobre as demais comunidades cristãs, feita pela Congregação para os Assuntos da Fé, novo nome dado à antiga instituição romanista chamada Inquisição. Com saudades das fogueiras que ardiam em nome da fé romana; por certo assim respiram os liderados pelo radical e intransigente ex-prefeito da referida Congregação, Joseph Ratzinger, e, certamente, ele mesmo, hoje chefe maior e cabeça da Igreja Católica Romana com o título de Bento XVI. A declaração não foi feita de forma negativa, mas positiva, ou seja, o documento afirma ser a Igreja Católica Romana a única e verdadeira, estando os demais grupos chamados cristãos fora desta realidade e necessitam voltar ao seio daquilo que chamam de a "Santa Madre Igreja". Alguns aspectos devem ser ressaltados quanto a este fato.
O primeiro é reconhecer a coerência da Igreja Romana e sua convicção em fazer tal declaração. Ensina-nos a não ter medo de assumir e sustentar determinada posição e convicção, mesmo que isso seja interpretado de maneira hostil pela sociedade. Não estou afirmando que tal declaração seja correta, mas reconheço a coragem em fazê-la e suportar suas conseqüências.
O segundo refere-se à demonstração de que: " Roma é sempre a mesma". Trata-se de tradução livre de um provérbio latino (Roma semper aedem), enfatizando que Roma não muda. Isto é positivo no sentido de deixar claro a alguns seguimentos evangélicos de caráter "ecumenóide", (que imaginavam haver Roma mudado seu interior e se modernizado), o fato de que Roma ainda é a mesma. Todos os dogmas desde a infalibilidade papal até a assunção física de Maria e sua entronização como rainha do céu e mediadora entre Deus e os homens continuam intocados. O fato da postura de Roma fica claro também na alteração do documento produzido pelos Bispos da Conferência Episcopal Latino Americana, documento que foi "re-redigido" pelo Vaticano, deixando descontente a "ala avançada e progressista" da Igreja Romana.
Um terceiro aspecto é relativo ao desafio à nossa convicção como Igreja Cristã de Tradição Reformada. Estamos conscientes e firmes de nossas posições, ensinos e doutrinas, certos não só de nossas raízes históricas, mas também de nossa conversão pessoal e relação vivencial com Jesus Cristo na condição de nosso Salvador e Senhor, tendo como base as Escrituras Sagradas, promovendo a evangelização dos que ainda não estão nesta dimensão de fé cristã, bíblica e evangélica, visando sua conversão à verdade em Cristo Jesus.
Termino afirmando que integramos e compomos uma igreja que é una, santa, católica e apostólica como genuínos e autênticos servos e discípulos do Senhor Jesus, não dependendo isto de declaração formal de pessoa alguma ou mesmo instituição terrena, pois mediante o testemunho interno daquele que nos conduz a toda a verdade, o Espírito Santo de Deus, temos certeza de que em Cristo fomos "libertados do império da trevas e transportados para O Reino do Filho do Seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados" (Cl 1.13-14). Aleluia. Glória a Deus. Somos Igreja de Cristã. E isto independe da vontade de quem quer que seja. Homens, instituições ou o próprio pai da mentira podem tentar se contrapor a esta verdade eternal - mas farão isso apenas para experimentar mais um estrondoso fracasso.
Rev. Paulo Audebert de Lage
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