QUANDO SURGIU A VERDADEIRA IGREJA CATÓLICA?
Esta pergunta pode ser respondida de diversas formas, dependendo do que se entenda por Igreja Católica.
Por exemplo, se por IGREJA CATÓLICA se entende a Igreja Romanista, então sua origem pode ser encontrada entre os séculos III e VI. Se, por outro lado, IGREJA CATÓLICA é entendida como sinônimo de Igreja Cristã, então podemos dizer que ela nasceu no pentecostes, ou, mesmo antes, quando do início do ministério de Cristo, quando este chamou os primeiros seguidores. Ainda, podemos entender IGREJA CATÓLICA como a comunidade dos fiéis, dos crentes – e esta Igreja antedata à própria encarnação de Cristo.
A verdadeira Igreja Católica deve ser, primordialmente, entendida como a comunidade dos crentes, daqueles que aguardavam a vinda ou dos que aguardam o retorno do Messias – em todos os lugares e épocas. À partir deste pondo, estudaremos a extensão temporal da verdadeira igreja católica.
A verdadeira Igreja sempre esteve no coração de Deus. Devemos admitir tal afirmação à partir do estudo de textos tanto do Novo Testamento quanto do Antigo Testamento.
A IGREJA NO ANTIGO TESTAMENTO
O propósito de Deus ao chamar Abraão foi para que este fosse grandemente abençoado (Gn 12.3) – mas ele também deveria tornar-se uma bênção para todas as famílias e nações da terra (Gn 18.18). Esta aliança foi renovada com o neto de Abraão, Jacó (Gn 28.14). Até mesmo para a nação israelita Deus tinha um propósito propagador (Ex 19.6) – sacerdote só tem utilidade se for como intercessor para quem não é sacerdote. Se a nação era de sacerdotes, as outras nações deveriam ser abençoadas através de Israel.
Também há ordens para que Israel anunciasse entre as nações a glória do Senhor (I Cr 16.24). O Sl 47.1 (117.1) exige que todas as nações e povos louvem ao Senhor (este louvor só pode ser prestado com conhecimento). Mesmo o templo era casa de oração "para todos os povos" (Is 56.7), mas os judeus nunca entenderam isto e o transformaram num símbolo de exclusivismo. O profeta Zacarias diz que o Senhor se aborreceu deveras com as nações, a ponto de abandoná-los, por rejeitarem sua graça (Zc 11.10).
A IGREJA NO NOVO TESTAMENTO
Mateus (24.14) afirma que o evangelho do reino deve ser pregado por todo mundo – a todas as nações, fazendo eco ao ensino do Antigo Testamento. Destas nações surgiriam discípulos do Senhor (Mt 28.19). A mensagem cristã, que deveria ser pregada para todas as nações, deveria conduzi-las ao arrependimento, ao abandono dos pecados e uma conversão sincera a Deus (At 26.20). A fé nunca foi exclusiva para os hebreus – assim como não é exclusiva para a Igreja Presbiteriana (ou para qualquer outra, por mais exclusivistas que queiram ser – característica comum a todas as seitas). Ela é uma dádiva de Deus para homens de todas as nações (Lc 24.47) – e é de todas as nações que surgirão multidões louvando ao cordeiro vencedor (Ap 7.9) e justo (Ap 15.4).
Agora podemos compreender que a fé em Deus nunca foi posta como algo exclusivo, como se para tê-la tivéssemos obrigatoriamente que obedecer a aspectos externos – na verdade, a fé nos conduz à escolhas que acabam se externalizando – como não beber, não fumar, buscar uma vida de santidade. Assim, podemos dizer que a salvação se dá fora da verdadeira Igreja – mas os salvos são, todos, conduzidos pelo Espírito Santo para dentro da verdadeira Igreja.O termo católico nunca deve ser empregado em referência a qualquer associação particular de pessoas ou igrejas – nenhuma Igreja detém o monopólio da fé – assim como Israel não detinha no Antigo Testamento ou no Novo Testamento. A Igreja romana usa o termo porque, no decorrer da história, foi o tronco do cristianismo, até que, de tão corrompida, Deus tivesse que dela fazer brotar um renovo no séc. XVI – um renovo que, transplantado, tem dado frutos em abundância (e infelizmente muitos acabam sendo pervertidos por homens que, desejosos de status, preferem seguir seus próprios pensamentos e não a Palavra de Deus).
Esta pergunta pode ser respondida de diversas formas, dependendo do que se entenda por Igreja Católica.
Por exemplo, se por IGREJA CATÓLICA se entende a Igreja Romanista, então sua origem pode ser encontrada entre os séculos III e VI. Se, por outro lado, IGREJA CATÓLICA é entendida como sinônimo de Igreja Cristã, então podemos dizer que ela nasceu no pentecostes, ou, mesmo antes, quando do início do ministério de Cristo, quando este chamou os primeiros seguidores. Ainda, podemos entender IGREJA CATÓLICA como a comunidade dos fiéis, dos crentes – e esta Igreja antedata à própria encarnação de Cristo.
A verdadeira Igreja Católica deve ser, primordialmente, entendida como a comunidade dos crentes, daqueles que aguardavam a vinda ou dos que aguardam o retorno do Messias – em todos os lugares e épocas. À partir deste pondo, estudaremos a extensão temporal da verdadeira igreja católica.
A verdadeira Igreja sempre esteve no coração de Deus. Devemos admitir tal afirmação à partir do estudo de textos tanto do Novo Testamento quanto do Antigo Testamento.
A IGREJA NO ANTIGO TESTAMENTO
O propósito de Deus ao chamar Abraão foi para que este fosse grandemente abençoado (Gn 12.3) – mas ele também deveria tornar-se uma bênção para todas as famílias e nações da terra (Gn 18.18). Esta aliança foi renovada com o neto de Abraão, Jacó (Gn 28.14). Até mesmo para a nação israelita Deus tinha um propósito propagador (Ex 19.6) – sacerdote só tem utilidade se for como intercessor para quem não é sacerdote. Se a nação era de sacerdotes, as outras nações deveriam ser abençoadas através de Israel.
Também há ordens para que Israel anunciasse entre as nações a glória do Senhor (I Cr 16.24). O Sl 47.1 (117.1) exige que todas as nações e povos louvem ao Senhor (este louvor só pode ser prestado com conhecimento). Mesmo o templo era casa de oração "para todos os povos" (Is 56.7), mas os judeus nunca entenderam isto e o transformaram num símbolo de exclusivismo. O profeta Zacarias diz que o Senhor se aborreceu deveras com as nações, a ponto de abandoná-los, por rejeitarem sua graça (Zc 11.10).
A IGREJA NO NOVO TESTAMENTO
Mateus (24.14) afirma que o evangelho do reino deve ser pregado por todo mundo – a todas as nações, fazendo eco ao ensino do Antigo Testamento. Destas nações surgiriam discípulos do Senhor (Mt 28.19). A mensagem cristã, que deveria ser pregada para todas as nações, deveria conduzi-las ao arrependimento, ao abandono dos pecados e uma conversão sincera a Deus (At 26.20). A fé nunca foi exclusiva para os hebreus – assim como não é exclusiva para a Igreja Presbiteriana (ou para qualquer outra, por mais exclusivistas que queiram ser – característica comum a todas as seitas). Ela é uma dádiva de Deus para homens de todas as nações (Lc 24.47) – e é de todas as nações que surgirão multidões louvando ao cordeiro vencedor (Ap 7.9) e justo (Ap 15.4).
Agora podemos compreender que a fé em Deus nunca foi posta como algo exclusivo, como se para tê-la tivéssemos obrigatoriamente que obedecer a aspectos externos – na verdade, a fé nos conduz à escolhas que acabam se externalizando – como não beber, não fumar, buscar uma vida de santidade. Assim, podemos dizer que a salvação se dá fora da verdadeira Igreja – mas os salvos são, todos, conduzidos pelo Espírito Santo para dentro da verdadeira Igreja.O termo católico nunca deve ser empregado em referência a qualquer associação particular de pessoas ou igrejas – nenhuma Igreja detém o monopólio da fé – assim como Israel não detinha no Antigo Testamento ou no Novo Testamento. A Igreja romana usa o termo porque, no decorrer da história, foi o tronco do cristianismo, até que, de tão corrompida, Deus tivesse que dela fazer brotar um renovo no séc. XVI – um renovo que, transplantado, tem dado frutos em abundância (e infelizmente muitos acabam sendo pervertidos por homens que, desejosos de status, preferem seguir seus próprios pensamentos e não a Palavra de Deus).
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