Publiquei o post anterior, assinado pelo Rev. Paulo Audebert, da Igreja Presbiteriana de Vila Mariana, porque ele é o ensejo para uma série de textos sobre a natureza da verdadeira igreja de Cristo.
As palavras mudam muito de significado com o decorrer do tempo - a isto se dá o nome de semântica. As línguas (e não me refiro ao órgão) são vivas e dinâmicas. Uma palavra pode incorporar (ou perder) significados ao longo do tempo.
A palavra que abordamos (não nos referimos a uma denominação), católica (katolika), de origem grega, tem um significado muito profundo e foi usada no decorrer do II século para definir a verdadeira igreja do Senhor Jesus Cristo. Então, o que é uma igreja katolika?
Por igreja católica os pais da igreja (cristãos dedicados e que escreveram muitos textos importantes nos séculos II e III, apesar de não terem computadores e viverem ameaçados pelas forças imperiais) queriam denominar aquelas igrejas que estavam alicerçadas segundo todo o ensino dos apóstolos. Isto se fez necessário porque apareceram falsos cristãos (marcionitas, gnósticos, docéticos) que rejeitavam numerosas passagens dos escritos apostólicos e seus ensinos - bem como inventavam novos textos e criavam novas doutrinas que não podiam ser encontradas na bíblia. Um exemplo é a crença de que o mero conhecimento teórico conduz à salvação (presentes no gnosticismo e no espiritismo moderno). Rejeitavam a plena humanidade e divindade de Jesus (como os russelitas). Rejeitavam a mediação exclusiva do ‘Cordeiro de Deus’. Muitas outras doutrinas humanas poderiam ser citadas, mas o ponto fundamental é que a verdadeira igreja katolika é aquela cujo ensino não violenta o texto bíblico, nem tampouco coloca ao lado dele qualquer outro ensino que não pode ser encontrado nas Escrituras (sacrifício repetitivo, salvação por obras, mais de um mediador, etc.).
Não pretendemos, entretanto, nos debater em torno de palavras - a bíblia já nos adverte de que a letra mata - mas apenas demonstrar que, ao seguirmos o ensino das escrituras, ao lhe sermos obedientes e nada acrescentarmos ao ensino apostólico e profético (nem por força da tradição nem por novas e cada vez mais estranhas revelações) somos o que de fato se pode chamar uma igreja “segundo todo o ensino dos apóstolos”. Podemos errar (individualmente ou institucionalmente) por que somos humanos mas não ousamos rejeitar conscientemente o ensino bíblico, não queremos apenas parte das escrituras.
Atentai, não erremos por não conhecer as escrituras. Nada acrescentemos, nada lhe subtraiamos - a nós nos basta as Escrituras - toda a escritura, nada além das escrituras. Marca distintiva da verdadeira igreja de Cristo.
Rev. Marthon Mendes
As palavras mudam muito de significado com o decorrer do tempo - a isto se dá o nome de semântica. As línguas (e não me refiro ao órgão) são vivas e dinâmicas. Uma palavra pode incorporar (ou perder) significados ao longo do tempo.
A palavra que abordamos (não nos referimos a uma denominação), católica (katolika), de origem grega, tem um significado muito profundo e foi usada no decorrer do II século para definir a verdadeira igreja do Senhor Jesus Cristo. Então, o que é uma igreja katolika?
Por igreja católica os pais da igreja (cristãos dedicados e que escreveram muitos textos importantes nos séculos II e III, apesar de não terem computadores e viverem ameaçados pelas forças imperiais) queriam denominar aquelas igrejas que estavam alicerçadas segundo todo o ensino dos apóstolos. Isto se fez necessário porque apareceram falsos cristãos (marcionitas, gnósticos, docéticos) que rejeitavam numerosas passagens dos escritos apostólicos e seus ensinos - bem como inventavam novos textos e criavam novas doutrinas que não podiam ser encontradas na bíblia. Um exemplo é a crença de que o mero conhecimento teórico conduz à salvação (presentes no gnosticismo e no espiritismo moderno). Rejeitavam a plena humanidade e divindade de Jesus (como os russelitas). Rejeitavam a mediação exclusiva do ‘Cordeiro de Deus’. Muitas outras doutrinas humanas poderiam ser citadas, mas o ponto fundamental é que a verdadeira igreja katolika é aquela cujo ensino não violenta o texto bíblico, nem tampouco coloca ao lado dele qualquer outro ensino que não pode ser encontrado nas Escrituras (sacrifício repetitivo, salvação por obras, mais de um mediador, etc.).
Não pretendemos, entretanto, nos debater em torno de palavras - a bíblia já nos adverte de que a letra mata - mas apenas demonstrar que, ao seguirmos o ensino das escrituras, ao lhe sermos obedientes e nada acrescentarmos ao ensino apostólico e profético (nem por força da tradição nem por novas e cada vez mais estranhas revelações) somos o que de fato se pode chamar uma igreja “segundo todo o ensino dos apóstolos”. Podemos errar (individualmente ou institucionalmente) por que somos humanos mas não ousamos rejeitar conscientemente o ensino bíblico, não queremos apenas parte das escrituras.
Atentai, não erremos por não conhecer as escrituras. Nada acrescentemos, nada lhe subtraiamos - a nós nos basta as Escrituras - toda a escritura, nada além das escrituras. Marca distintiva da verdadeira igreja de Cristo.
Rev. Marthon Mendes
Um comentário:
seja bem-vindo meu irmão ao mundo dos blog's
fico feliz por esta sua inicitativa
e coloco-me a disposição para encrementar seu blog com certas ferramentas como:
rádio da IPB; contador de entradas, links para outros sites, espaço para fotos e vídeos.
quando vc atualizar o seu mande aviso para eu lê-lo
abraços fraternos
israel
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