domingo, 15 de junho de 2008

O QUE ACONTECERIA SE O PRESIDENTE LUIS INÁCIO NÃO PECASSE?

SE EU NÃO FORA PECADOR...
O presidente da república, sr. Luis Inácio da Silva, tem se notabilizado por ser um "presidente divertido". Por onde passa faz questão de mostrar a sua veia cômica, esquecendo-se da liturgia e da seriedade do seu cargo.
Entre as muitas pérolas que tem soltado, há algum tempo atrás ele ousou dizer que por ser um homem simples, um homem do povo, não tem pecado (o pior é que muitos acreditam piamente nisso). Até entendo o seu desejo de ser bem recebido, de quebrar o gelo (especialmente por ele próprio não ter desenvoltura suficiente para circular em meio a diplomatas que falam diversas línguas), mas às vezes é melhor manter o silêncio (e passar por sábio – Pv 17:28) que falar demais (e passar por tolo – Ec 5.3).
O grande problema desta sua infeliz declaração é que o Sr. Luis Inácio ousa chamar Deus de mentiroso. SIM. Ele disse que Deus é mentiroso. Deus é muito claro quando diz que se ousarmos dizer que não temos pecado estamos chamando-o de mentiroso [I Jo 1.8].
É realmente lamentável que tenhamos como representante uma pessoa que tem ousado se insurgir contra Deus – e infelizmente não sabemos se faz isso de forma consciente ou inconsciente, uma vez que os sindicatos brasileiros tiveram orientação marxista e ateísta em seu surgimento. Por causa destas infelizes declarações nosso presidente já foi chamado até de caótico, embora se declare católico.Mas deixemos de lado estes aspectos tragicômicos da atual cultura (ou falta de cultura) palaciana brasileira, e vejamos o que o Senhor diz à respeito de pensamentos como estes. A pergunta é: o que aconteceria se eu, se apenas eu, não fosse pecador. Talvez a primeira resposta seja: nada. Não aconteceria nada. Tudo ficaria do jeito que está. Mas não é bem assim, pois a Bíblia diz que não há um só justo sobre a terra.
i. DEUS NÃO DEMONSTRARIA O SEU AMOR: se apenas uma pessoa fosse isenta do pecado, não haveria necessidade de Deus demonstrar o seu amor para pecadores. Já que Deus estabeleceu uma lei, caso alguém conseguisse cumpri-la não haveria necessidade de Jesus vir para cumpri-la por outros. Seria injusto da parte de Deus alguém se esforçar para conseguir a salvação e ele dá-la gratuitamente a outros. A base da salvação de todos seria a lei. Dura lei, mas justa lei [I Tm 1.18]. Se houvesse algum justo, não conheceríamos a bela história da mulher surpreendida em adultério (onde está o homem?). Alguém (nosso presidente talvez) certamente teria atirado a primeira pedra. Jesus não poderia lhe dizer as palavras de delicioso perdão e doce advertência: "Eu não te condeno. Vai e não peques mais". Aquela mulher morreria apedrejada. Os inimigos de Jesus venceriam. Para isso bastaria que apenas eu não fosse pecador. Mas graças a Deus porque não há ninguém que não peque [Ec 7.20]. Assim podemos confiar apenas na sua graça – e excluir a justiça das obras [Rm 3.28], vivendo pela justiça da fé [Rm 3.27].
ii. DEUS NÃO JUSTIFICARIA NINGUÉM: a base da nossa justificação está na morte substitutiva de Jesus Cristo. Se não houvesse necessidade de Deus demonstrar seu amor – se o homem pudesse viver confiado em sua própria integridade [Dn 9.18] então Jesus não morreria no lugar de ninguém. Não pagaria o resgate [Rm 3.24] e assim continuaríamos cativos de nossos próprios pecados, presos a Satanás e a seu império de trevas. Sem a justiça de Cristo [Gl 2.16] teríamos que nos contentar com a nossa própria justiça. Teríamos que cumprir toda a lei [Tg 2.10] à risca [Sl 119.4]. Alguém se habilita? Quem quer tentar se justo diante de Deus confiado em suas próprias forças? Vale lembrar que desde o ventre materno somos pecadores [Sl 51.5]. Já começamos devendo – e sem condições de pagar, pois nossos atos sempre são marcados pelo pecado [Is 64.6].
iii. NINGUÉM SERIA RECONCILIADO COM DEUS: sem o amor de Deus e sem a justificação que só há no sangue de Jesus Cristo, o homem permaneceria eternamente inimigo de Deus. Tudo o que o homem não regenerado, não justificado pode esperar é a manifestação da justa e santa ira de Deus [Ef 2.3]. Nós, tão fracos e insignificantes que um simples vírus de uma gripe nos faz prostrar, teríamos que nos defrontar com a justa ira do todo-poderoso. Quem conseguiria resistir [Am 2.15]? Nem mesmo uma nação inteira teria sucesso nesta tentativa insana [Is 40.15]. O melhor que o homem pode fazer é desejar que os montes caíam sobre sua cabeça [Os 10.8] e que sejam rapidamente aniquilados. Mas nem assim conseguirão paz. Mesmo depois de destruídos, resta-lhes a dura punição: um lago terrível, de enxofre e fogo, ardente e eterno [Ap 21.8].
Que nos resta, então? PRIMEIRO, reconhecer diante de Deus quem somos: pecadores, miseráveis, carentes de sua graça e de sua bondade. SEGUNDO, suplicar que nunca retire de nós o seu rosto amoroso, pois se deixar de nos abençoar, só nos restarão maldições e sofrimento. TERCEIRO, pedir-lhe que não olhe para nós sem a mediação de seu filho Jesus Cristo, nossa justiça e nosso justificador. QUARTO, louvá-lo pela paz maravilhosa que ele tem nos dado por amor de seu filho.
Em quem vai confiar? Em você? Em homens? Ou em Jesus [At 4.12]?

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