A BÊNÇÃO DE CONTRIBUIR (II Co 8.3-4)
Boletim de 19 de junho de 2005 [IGREJA PRESBITERIANA EM DOIS VIZINHOS - PARANÁ]
Como você se sentiria ao saber que, somando todos os alimentos que você joga fora em um mês, seria suficiente para nutrir pelo menos duas crianças que morreram de fome no mês de maio? Como você se sentiria ao saber que, enquanto se banqueteia, crianças olham para seus pais pedindo um pouco de leite e nada recebem? E como você se sentiria se soubesse que estas pessoas podem estar muito mais perto de você do que você tem imaginado?
Que tal começar a à obrigação bíblica de atender às necessidades dos menos favorecidos. Não estou falando de doar 1kg do mantimento que sobrou – isso não é contribuição, é esmola. Estou falando de contribuir com seriedade, para que possamos, diante do Senhor, dizer que nossa fé foi expressa em obras santas, que ele mesmo preparou para que andássemos nelas.
Será que, como igreja, estamos esperando que apareça uma carta de Jesus dizendo-nos onde, como e com o que contribuir? Esta carta com tais detalhes nunca vai aparecer. Mas a ordem já temos. Será que temos o direito de reter em nosso poder além do que necessitamos, enquanto filhos amados de Deus sofrem por não terem o mínimo necessário? NÃO, não temos. E se o fizermos, seremos considerados pelo nosso Senhor servos maus e infiéis.
Esta é uma forma de aproveitar a a oportunidade de dizer ao Senhor: eu sei que sou apenas mordomo do que o Senhor tem colocado às minhas mãos. Quero servir aos outros, quero ser bênção na vida de outros – mesmo que eu não saiba quem eles são ou que eles não saibam quem eu sou. Não importa. O pai vê em secreto, em secreto recompensa. Esta é uma oportunidade para os pais ensinarem seus filhos que contribuir é uma bênção. É uma oportunidade para os casais se unirem em uma bênção muito especial: a de repartir. A quem amas mais? Seu irmão, ou os bens?
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