quinta-feira, 12 de junho de 2008

BRASIL. OLHA PRA CIMA...

BOLETIM DA IGREJA PRESBITERIANA EM JACUNDÁ, 01.06.08



BRASIL. OLHA PRA CIMA...
Gosto muito de uma música cujo refrão diz: “Brasil, olha pra cima, há uma chance de ser novamente feliz”. A música é bonita, mas o termo “novamente“ me incomoda, porque não consigo me lembrar um momento em que o Brasil antigamente era feliz. Feliz quando? Antes da descoberta? Quando os nativos adoravam a Tupã, Jaci, temiam o curupira e outros entes da floresta? Feliz sem conhecimento do Deus vivo e verdadeiro? Impossível.
Feliz com a chegada dos colonizadores, que exploraram a terra, prenderam e assassinaram milhares de nativos (que também mataram e comeram muitos europeus - não vejo os índios como inocentes em momento algum, nem antes, nem agora, especialmente depois das cenas de violência e seqüestros que estão sendo protagonistas, incentivados por ONGs estrangeiras e pela impunidade)?
Feliz com a escravidão de milhões de africanos - nem melhores nem piores que europeus e americanos - mas que num movimento chamado de “afirmativo” tem negado aos demais brasileiros a igualdade que tanto proclamam, criando cotas que os tornam “mais brasileiros” que os demais brasileiros somente por causa da tez da sua pele? Feliz assim? Acho que não.
Feliz com a religiosidade semi-pagã que caracterizou nossa história religiosa nos seus primeiros 4 séculos, e que se opôs veementemente à pregação evangélica nos idos do séc. XIX (logo este século, chamado o “das luzes”)?
Feliz com a religiosidade semi-pagã que caracteriza a segunda metade do séc. XX e o início deste séc. XXI, com um fetichismo travestido de evangelho (ou não é fetiche a confiança em objetos, como cartas, velas, sal, óleo, rosas, roupas, pessoas, instituições e métodos e não apenas na graça do Senhor Jesus)?
Feliz com a entrada do Brasil no rol das nações que andam na contramão da história, com racialismo (divisão da sociedade em quotas), cientificismo (visão da ciência como superior à moral, à ética e, especialmente, à religião - como dizia o médico Louis Pasteur, “um pouco de ciência conduz à apostasia, a verdadeira ciência conduz a Deus”)? Nosso país passará a fazer experiências com embriões humanos. Talvez muitos de nós sejamos beneficiados por estas pesquisas, mas ao simples e absurdo custo da destruição de embriões humanos. Vidas serão destruídas, aos milhares, sem um único “ai”. Nenhum, não, pois ainda há os “ais” ameaçadores de Deus. Ai desta nação.

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