sábado, 24 de agosto de 2013

BENEFÍCIOS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS: FÉ

A fé é a certeza de fatos que ainda não podem ser vistos (Hb 11.1 Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem) e é justamente esta a diferença entre os crentes e os crédulos. Os crentes andam pela fé, não pelo que já podem ver (II Co 5.7 ...visto que andamos por fé e não pelo que vemos).
Os crédulos são enganados pelos olhos, e é exatamente com isto que os enganadores contam - com o desejo dos crédulos de ver e ouvir coisas (At 8.9 Ora, havia certo homem, chamado Simão, que ali praticava a mágica, iludindo o povo de Samaria, insinuando ser ele grande vulto; ao qual todos davam ouvidos, do menor ao maior, dizendo: Este homem é o poder de Deus, chamado o Grande Poder).
Na primeira reunião da Igreja pós-ressurreição uma ausência foi notada: Tomé não estava, e, mesmo com abundantes testemunhos, parecia maravilhoso demais acreditar nas palavras dos demais discípulos (Jo 20.25 Disseram-lhe, então, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele respondeu: Se eu não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, e ali não puser o dedo, e não puser a mão no seu lado, de modo algum acreditarei).
O próprio Tomé declara-se incrédulo na ressurreição de Jesus Cristo. Não é um adjetivo que alguém esteja lhe atribuindo, ele mesmo diz que não cria na ressurreição de Jesus. Mas não sejamos rápidos demais para condenar Tomé. Muitos de nós foram ou ainda são iguais a Tomé, exigindo provas em assuntos de fé.
Sua decepção fora grande, como expressa Pedro em sua pregação pós-pentecoste (At 2.22-23 Varões israelitas, atendei a estas palavras: Jesus, o Nazareno, varão aprovado por Deus diante de vós com milagres, prodígios e sinais, os quais o próprio Deus realizou por intermédio dele entre vós, como vós mesmos sabeis; sendo este entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus, vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos). A reação dos ouvintes também é de decepção, de desorientação e até de um certo desespero (At 2.37 Ouvindo eles estas coisas, compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos?).
É entre estes dois estados, de incredulidade e desorientação, que encontramos a maioria das pessoas. É neste estado que Cristo encontra Tomé. É neste estado que Jesus vem ao seu encontro para satisfazer a sua necessidade espiritual. E Jesus se faz presente novamente, lhe oferece todas as provas que ele pedia mas que, na verdade, não precisava. Como no antigo cântico, a presença de Jesus enche o coração de luz, mui preciosa fica, e também mais rica, nossa vida com Jesus.
A dúvida de Tomé nos alerta que não basta saber sobre Jesus, nem mesmo estar dentro da Igreja por um tempo considerável - é preciso estar com ele, viver com ele, para ele, ele em nós e nós nele (II Co 5.17 E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas).
Quando Jesus se manifesta na Igreja, para aquele que havia faltado à primeira reunião após a crucificação, a incredulidade, a falta de fé, dá lugar não à credulidade, não à aceitação de qualquer coisa, mas a fé no filho de Deus, a uma sincera, apaixonante e linda confissão de fé por parte de Tomé: “Senhor meu e Deus meu!” (Jo 20.28).
Jesus não pretende substituir a incredulidade pela mera credulidade. Incrédulos não acreditam em Jesus, mas, na verdade, acabam acreditando em quaisquer outras mentiras (Rm 1.25 ...pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!), de origem humana ou demoníaca, e, sempre, anticristã ao se levantar contra tudo o que vem do Deus vivo (II Ts 2.4 ...o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus).
Você já confessou a Jesus como seu Senhor? Você verdadeiramente crê em Jesus, vivo, rei, Senhor, ressurreto? Aquele que não crê no Jesus ressurreto pode considerar-se o mais infeliz de todos os homens (I Co 15.19 Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens), e aquele que não crê também está irremediavelmente perdido (Ef 2.12 ...naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo).
Mas todas estas bênçãos, o consolo, a coragem, e até mesmo as certezas do coração do crente, apesar de maravilhosas, vão, necessariamente, desembocar numa benção que é infinitamente maior: a salvação por crer em Jesus Cristo.

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