Este texto foi produzido como material para Escola Bíblica Dominical da II Igreja Presbiteriana em Gurupi, agosto de 2013.
Os conceitos materialistas ou hiperespiritualistas acabam
abandonando uma das principais premissas das Escrituras - a existência
infindável da alma. Não dizemos “eternidade” porque eternidade é a ausência de
começo ou fim, e, evidentemente, nossa alma tem um começo, ainda que não tenha
um fim, seja na vida ou na morte eternas.
Não devemos confundir a morte - mesmo a morte eterna - com a
doutrina adventista sem qualquer base nas Escrituras que é o aniquilacionismo
da alma, como atestam as palavras de Jesus a respeito do destino dos ímpios e
dos justos (Mt 25.46 E irão estes para o castigo eterno, porém os
justos, para a vida eterna).
A bíblia considera a vida eterna uma realidade de suma
importância, e, por isso, fala inúmeras vezes sobre ela. Somente a expressão “vida
eterna” aparece 45 vezes. É esta certeza que Deus quer ver no coração de
seus filhos (Jo 3.36 Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o
que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele
permanece a ira de Deus).
João usa esta expressão num modo verbal grego, o aoristo, que
indica uma ação definida, efetivada completamente no passado, e de
consequências imutáveis, porque quem dá a vida eterna é Deus - e ele não muda (Tg
1.17-18 Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do
Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança. Pois,
segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos
como que primícias das suas criaturas).
I Co 15.1-4
1 Irmãos, venho lembrar-vos o
evangelho que vos anunciei, o qual recebestes e no qual ainda perseverais; 2 por ele também sois salvos,
se retiverdes a palavra tal como vo-la preguei, a menos que tenhais crido em
vão. 3 Antes de tudo, vos
entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo
as Escrituras, 4
e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.
I Co 15.16-19
16 Porque, se os mortos não
ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. 17 E, se Cristo não
ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. 18 E ainda mais: os que
dormiram em Cristo pereceram. 19 Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a
esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.
Antes de prosseguir, devemos esclarecer porque os versos 5 a
15 foram, aparentemente, suprimidos do texto básico deste estudo. Na verdade,
eles não foram suprimidos, eles formam o pano de fundo testemunhal que sustenta
o argumento de Paulo: a ressurreição de Cristo é um fato comprovado e, em seus
dias, podia ser facilmente verificado através de abundantes testemunhos.
Eles serviam para atestar, ao menos para os incrédulos, a
veracidade dos fatos nos quais Paulo baseava a mensagem de salvação, tanto para
judeus quanto para os gentios (I Co 1.24 ...mas para os que foram
chamados, tanto judeus como gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e
sabedoria de Deus), e numa mesma base (Rm 3.9-12 Que se conclui?
Temos nós qualquer vantagem? Não, de forma nenhuma; pois já temos demonstrado
que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado; como está
escrito: Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a
Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não
há nem um sequer): o arrependimento de seus pecados, a fé em Jesus Cristo e
uma mudança radical de estilo de vida (At 26.20 ...mas anunciei
primeiramente aos de Damasco e em Jerusalém, por toda a região da Judéia, e aos
gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras dignas
de arrependimento).
Nos próximos textos pretendo abordar três obrigações que
devem fazer parte de todas as cogitações dos cristãos que desejam que seus conhecidos e desconhecidos experimentem a vida eterna e não a morte eterna: anunciar o evangelho,
desejar os resultados do evangelho e zelar pelo genuíno evangelho.
O CRISTÃO E A OBRIGAÇÃO DE ANUNCIAR O
EVANGELHO
Todavia, não é qualquer evangelho que merece ser anunciado
pelos cristãos. Paulo afirma a existência do evangelho, e de “outro
evangelho” (Gl 1.6-9 Admira-me que estejais passando tão depressa daquele
que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro,
senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo.
Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá
além do que vos temos pregado, seja anátema). Assim, um falso evangelho não
apenas não deve ser pregado pelos cristãos mas combatido com veemência.
O cristão não deve perder tempo com o anúncio de nada que não
seja o evangelho de Cristo (I Rs 22.14 Respondeu Micaías: Tão certo
como vive o SENHOR, o que o SENHOR me disser, isso falarei), vendo-o como
uma obrigação (I Co 9.16 Se anuncio o evangelho, não tenho de que me
gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o
evangelho!) por mais atrativo que isto possa parecer (Cl 2.8 Cuidado
que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a
tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo).
Nos versos 1 e no início do 3 Paulo enfatiza que o evangelho
é para ser lembrado, recebido e mantido com fidelidade. Paulo
atesta que foi exatamente isto o que fez. Recebeu o evangelho e o passou
adiante.
Após ter passado em Atenas e apresentado, no Areópago, um
evangelho “temperado com filosofia” sem grandes resultados, ele decidiu pregar,
entre os coríntios, apenas Cristo, e este crucificado (I Co 2.2 Porque
decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado).
É incompreensível a indisponibilidade e indisposição crônicas
de um grande número de cristãos para a com a pregação do evangelho. Tenho
observado cristãos que afirmam não saber pregar o evangelho defendendo
com convicção esportistas, políticos, programas televisivos e outros assuntos,
muitas vezes com maior veemência do que muitos pregadores em seus púlpitos.
Porque isto é assim? Ofereço pelo menos três respostas:
i.
CONHECIMENTO
Se pedirmos para alguns cristãos citarem os nomes dos
apóstolos de Jesus, ou os livros da bíblia talvez sejamos envergonhados. Mas se
o assunto for os personagens da novela que está acabando, ou os jogadores de
seu clube, o risco de vergonha é muito maior, porque muitos saberão.
E isto é assim porque investem muito tempo, estudam com
afinco os personagens e as características dos jogadores de seus clubes, o que,
infelizmente, não fazem em relação à Palavra de Deus (Js 1.8 Não
cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que
tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás
prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido), apesar das advertências do
Senhor de que um povo sem conhecimento é um povo condenado à destruição, mesmo
que lenta (Os 4.6 O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o
conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei,
para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do
teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos).
ii.
PAIXÃO
Uma segunda resposta é que sempre encontramos pessoas
dispostas a darem sua vida por aquilo que amam. Paulo e os apóstolos
consideravam a sua vida de pouco valor (I Ts 2.8 ...assim,
querendo-vos muito, estávamos prontos a oferecer-vos não somente o evangelho de
Deus, mas, igualmente, a própria vida; por isso que vos tornastes muito amados
de nós) para que o evangelho fosse conhecido.
Conhecemos pessoas dispostas aos mais diversos e absurdos
sacrifícios em prol de cantores, atletas e celebridades. E está se tornando
cada vez mais raro encontrar pessoas dispostas a pelejar pela fé que uma vez
por todas foi entregue aos santos (Jd 1.3 Amados, quando empregava
toda a diligência em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me
senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes,
diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos) e,
muito menos, a dar a sua vida pela fé.
Enquanto a paixão, como o mundo a conhece, é destrutiva e
busca principalmente a satisfação pessoal, o tipo de paixão que estamos nos
referindo é aquele sentimento que se doa pelo próximo, ainda que isto resulte
em sofrimento próprio. Enquanto a paixão mundana é egoísta, o sentimento de que
falamos é altruísta.
iii.
INTERESSE
Geralmente podemos observar isto em três áreas: no comércio,
quando vendedores ganham por comissão, na religião, quando se acredita que as
obras proporcionarão a melhoria espiritual e até mesmo a redenção [teoria da
compensação) e, finalmente, na política, especialmente durante as eleições
quando se pretende que determinado candidato consiga um cargo (e, por
conseguinte, ofereça como recompensa vantagens aos seus apoiadores, como
cargos, favores, etc...).
Como o verdadeiro cristianismo é uma religião onde as obras
entram como consequência da salvação, e não como um meio, muitos cristãos não
se sentem motivados para praticá-las, sob o tolo argumento de que já
estão salvos mesmo.
O problema é que isto é uma tolice, ou, mais que isso, uma
impiedade (Pv 22.13 Diz o
preguiçoso: Um leão está lá fora; serei morto no meio das ruas) e falta de
sabedoria (Pv 6.6 Vai ter com a
formiga, ó preguiçoso, considera os seus caminhos e sê sábio), pois a
palavra diz que o cristão, cheio de graça, é sempre abundante em boas obras (II
Co 9.8 Deus pode fazer-vos abundar em
toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência,
superabundeis em toda boa obra), as quais Cristo preparou para que
andássemos nelas (Ef 2.10 Pois
somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de
antemão preparou para que andássemos nelas).
Como o preguiçoso de Provérbios 22 qualquer justificativa
serve para não fazer nada, por mais absurda que seja - até mesmo um cristão
dizer que não tem conhecimento bíblico - e não o tem porque perde tempo com
novelas, jogos e uma montanha de outras distrações.
Sei que é muito pouco, mas creio que teríamos um
cristianismo, especialmente um presbiterianismo, muito mais consistente e
poderoso se cada cristão reservasse ao menos meia hora por dia para leitura e
meditação da Palavra, com orientações hermenêuticas adequadas dos líderes. Mas,
infelizmente, não há interesse.
Encerro esta primeira abordagem com a convicção de que ser
testemunha do Senhor Jesus, anunciando todas as coisas que ele tem nos
ensinado não é uma questão de escolha, mas uma imposição do Senhor aos seus
discípulos (Mt 28.19-20 Ide, portanto, fazei discípulos de todas as
nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou
convosco todos os dias até à consumação do século), um mandamento que deve
ser cumprido por aqueles que o amam (Jo 15.14 Vós sois meus amigos,
se fazeis o que eu vos mando) mesmo se o ambiente não for favorável (Rm
8.36 Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte o dia
todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro).
Porque pregar o evangelho? Porque ele é o poder de Deus para
salvação de todo aquele que nele crê (Rm 1.16 Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a
salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego). Porque
Deus resolveu salvar pecadores pela loucura da pregação (I Co 1.21 Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo
não o conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar os que creem
pela loucura da pregação). Isto nos conduz ao segundo ponto deste estudo:
O CRISTÃO E A OBRIGAÇÃO DE DESEJAR O
RESULTADO DO EVANGELHO
A Palavra de Deus nos diz que o evangelho é o poder de Deus
para a salvação de pecadores. Uma simples lógica nos leva a admitir o absurdo
de que há cristãos que não se importam, ou, mais lastimável ainda, não desejam
a salvação de pecadores. Como posso afirmar algo tão cruel a respeito dos tão
boníssimos cristãos?
Vejamos que esta lógica não é uma criação minha ou e
quaisquer outros teólogos, mas paulina, bíblica, inspirada, (Rm 10.13-14
Porque: Todo aquele que invocar o nome do
Senhor será salvo. Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como
crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?): 1. Os
pecadores estão indo para o inferno por causa dos seus pecados, estando sem a
salvação proporcionada por Deus em Cristo Jesus; 2. O único
meio dos pecadores não irem para o inferno é recebendo a salvação pela graça de
Deus em Cristo Jesus; 3. Os pecadores só receberão esta
salvação se crerem em Jesus Cristo; 4. eles só
crerão se houver quem pregue - e como muitos cristãos não pregam, então, não
querem que os pecadores sejam salvos.
Se não for isso, então, o problema é ainda maior para os
cristãos, porque, se não pregam porque não querem ver pecadores salvos, então,
não pregam por não se considerarem enviados pelo Senhor, logo, não se
consideram discípulos do Senhor, confessando-o hipocritamente (Mc 7.6 Respondeu-lhes:
Bem profetizou Isaías a respeito de vós, hipócritas, como está escrito: Este
povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim).
Os coríntios receberam o evangelho porque havia quem pregasse
o evangelho. E o resultado deste evangelho é que, mesmo na devassa Corinto,
Deus tinha povo (At 18.9-11 Teve Paulo durante a noite uma visão em
que o Senhor lhe disse: Não temas; pelo contrário, fala e não te cales;
porquanto eu estou contigo, e ninguém ousará fazer-te mal, pois tenho muito
povo nesta cidade. E ali permaneceu um ano e seis meses, ensinando entre eles a
palavra de Deus).
E, por terem recebido o evangelho, receberam de Deus a
salvação, uma graça que não mereciam, que não desejavam, à qual eram alheios
até em seus desejos (Ef 2.12 ...naquele tempo, estáveis sem Cristo,
separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não
tendo esperança e sem Deus no mundo).
O que muitos não sabem, e os coríntios também não sabiam até
terem ouvido e aprendido de Paulo, é exatamente a mesma coisa que deve ser
ensinada aos não cristãos de nosso tempo:
i.
FIDELIDADE
Paulo faz questão de lembrar que o evangelho não é algo dado
para agradar a homens (Gl 1.10 Porventura,
procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a
homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo), porque, se
fosse, não seria evangelho, não conseguiria mostrar aos homens o que eles mais
detestam, e do que se escondem desde o Éden - seu estado de transgressores,
caídos, aquém do padrão estabelecido por Deus (Rm 3.23 ...pois todos pecaram e carecem da glória de
Deus) e incapazes de fazer qualquer coisa para mudar seu estado de perdição
(Rm 3.24 ...sendo justificados
gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus)
pois estavam mortos em seus delitos e pecados (Ef 2.1 Ele vos deu vida, estando vós mortos nos
vossos delitos e pecados).
Precisamos insistir neste ponto, não é qualquer evangelho que
salva, mas apenas o evangelho verdadeiro, do Senhor Jesus Cristo. Paulo diz que
eles seriam salvos se retivessem a palavra tal como a receberam. Ninguém
tem o direito de adulterar a Palavra de Deus (Ap 22.18 Eu, a todo
aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes
fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste
livro).
Outro ponto que precisamos insistir é que apenas um evangelho
puro pode ser considerado evangelho - qualquer impureza, mesma vinda de um anjo
(Gl 1.8 Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue
evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema)
descaracteriza-o como evangelho do Senhor que não tolera o pecado e deu-nos uma
lei para a vida, mas para que a mesma seja cumprida à risca (Sl 119.4 Tu
ordenaste os teus mandamentos, para que os cumpramos à risca).
Paulo declara que a salvação dos coríntios [bem como a de
qualquer cristão, independente do lugar e época) se deu porque eles receberam o
evangelho, cuidando para que eles não caiam no mesmo erro dos gálatas - embora
não aderissem aos judaizantes, os coríntios também enfrentavam problemas de
adulteração da fé por causa de suas divisões em grupos teológicos, litúrgicos,
morais e relacionais - tudo por causa de preferências pessoais. Assim, o
evangelho não é uma questão do que se gosta, mas de aceitação e obediência.
O evangelho é o mapa da salvação, e a adulteração de qualquer
de suas marcas vai conduzir o peregrino a qualquer outro lugar, mas não à
pérola de grande valor. É possível haver milhares de mensagens, milhares de
religiões, milhares de “evangelhos”, mas só há um evangelho verdadeiro, só há
um caminho para Deus (Jo 14.6 Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho,
e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim).
Todos os “mais” que alteram a gratuidade do evangelho devem
ser vistos como invenções satânicas (obviamente por meio de seus “ministros” - II
Co 13.13-15 Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos,
transformando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio
Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus próprios
ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será conforme
as suas obras).
Lembremos que a nossa luta não é contra os homens - por mais
ímpios que eles sejam, mas contra seus mentores (Ef 6.12 ...porque a nossa luta não é contra o sangue
e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores
deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões
celestes).
ii.
PERSEVERANÇA
O verdadeiro evangelho produz o novo nascimento. E aquele que
é nascido segundo Deus obtém o poder para vencer todas as ciladas do mundo (I
Jo 5.4 ...porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a
vitória que vence o mundo: a nossa fé). Sem o novo nascimento não há poder
para testemunhar, para viver pela fé, para enfrentar e vencer o mundo mesmo em
um mundo mau (Jo 16.33 Estas coisas vos tenho dito para que tenhais
paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o
mundo) e esta fé é útil em quaisquer situações, e não apenas em assuntos
espirituais (At 27.25 Portanto, senhores, tende bom ânimo! Pois eu
confio em Deus que sucederá do modo por que me foi dito).
Não nos esqueçamos que Paulo diz que a nossa fé (Hb 11.1
Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se
não veem) não se limita apenas a esta vida, do contrário, poderíamos ser
contados entre os mais infelizes de todos os homens (I Co 15.19 Se a
nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes
de todos os homens) e tudo o que envolve a genuína experiência de vida com
Cristo seria em vão.
Um falso evangelho produz apenas aparência de piedade e
nenhum poder, um tipo de falso convertido que, se fosse possível detectar,
deveriam ser mantidos à distância (II Tm 3.1-5 Sabe, porém, isto: nos
últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas,
avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais,
ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio
de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos
dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe,
entretanto, o poder. Foge também destes).
Um falso evangelho pode produzir alguma forma de moralidade
que, na verdade, é uma religião humana e uma forma de apostasia (I Tm 4.1-3
Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns
apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de
demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a
própria consciência, que proíbem o casamento e exigem abstinência de alimentos
que Deus criou para serem recebidos, com ações de graças, pelos fiéis e por
quantos conhecem plenamente a verdade).
Um falso evangelho não produz vida, não tem efeito espiritual
algum. Os muitos “outros evangelhos” que apresentam Jesus como um homem
singular, ou um anjo, ou um espírito, ou até mesmo a aceitação de todos os
fatos a respeito da vida, morte e ressurreição de Jesus, mas sem uma aceitação
pessoal e incondicional de Jesus como Senhor e salvador não conduz à vida
eterna (Jo 17.3 E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único
Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste).
Somente aqueles que receberem o enviado de Deus terão a vida
eterna (Jo 1.12 Mas, a todos
quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber,
aos que crêem no seu nome) e passarão da morte para a vida (Jo 5.24 Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a
minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em
juízo, mas passou da morte para a vida).
O CRISTÃO E A OBRIGAÇÃO DE ZELAR PELO
GENUÍNO EVANGELHO
Já foi mencionado que é o verdadeiro evangelho que produz
frutos para a vida eterna. E penso que esta é uma responsabilidade de cada
cristão: dar tudo de si para que a verdadeira mensagem não seja esquecida sob
quaisquer tesouros mundanos, sob quaisquer formas de filosofias, sob qualquer
forma de legalismo ou cientificismo materialista e existencialista.
Esta não é uma batalha insignificante, é questão de vida ou
morte. É somente pelo verdadeiro evangelho que o bom perfume de Cristo será
percebido (II Co 2.15-17 Porque nós somos para com Deus o bom perfume
de Cristo, tanto nos que são salvos como nos que se perdem. Para com estes,
cheiro de morte para morte; para com aqueles, aroma de vida para vida. Quem,
porém, é suficiente para estas coisas? Porque nós não estamos, como tantos
outros, mercadejando a palavra de Deus; antes, em Cristo é que falamos na
presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus).
Este evangelho tem, pelo menos, três características
fundamentais, sem os quais não pode ser chamado do evangelho de Cristo Jesus:
I.
CRISTO E A CRUZ
Não pode haver pregação do evangelho que se esqueça da cruz.
Quando Paulo deixou a cruz em segundo plano - na verdade, ele nem a menciona, o
resultado foi irrisório. No mesmo ambiente greco-romano, agora em Corinto,
Paulo resolve pregar apenas Cristo, e não um Cristo filosófico, mas o Cristo da
cruz, ou, mais precisamente, o Cristo das Escrituras (Jo 7.38 Quem
crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva).
Para muitos anunciar um messias morto em uma cruz era
loucura, pois os filósofos acreditavam que era o conhecimento que produzia a
elevação do Espírito [como nas religiões espiritualistas reencarnacionistas);
outro grupo acreditava que era a negação de qualquer valor à carne que
produziria crescimento moral; outros acreditavam que era a lei [e a cruz era
símbolo de maldição - Dt 21.23 ...o seu cadáver não
permanecerá no madeiro durante a noite, mas, certamente, o enterrarás no mesmo
dia; porquanto o que for pendurado no madeiro é maldito de Deus; assim, não
contaminarás a terra que o SENHOR, teu Deus, te dá em herança) que
conduziria à salvação.
Paulo afirma que “Cristo morreu”, e todos sabiam em que lugar
Cristo havia morrido. Mencionar a morte de Cristo, real, é mencionar o seu
opróbrio e, também, a sua glória. Não é possível esquecer que a Escritura
afirma que, quando Cristo clamava “tetelestai” (Jo 19.30 Quando,
pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça,
rendeu o espírito) aquilo era um brado de vitória, de cumprimento cabal do
seu ministério, apesar da angústia sentida (Jo 15.13 Ninguém tem
maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos).
Apesar de tudo isto, a cruz é, para Cristo, lugar de glória e
não de derrota, como seria para qualquer outro (Is 53.11 Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua
alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento,
justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si).
II.
A CRUZ E O FIM DA MALDIÇÃO
Se para a maioria dos homens a cruz seria a mais completa e
humilhante derrota, nela Cristo cravou a derrota da morte e do inferno (Cl
2.14-15 ...tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que
constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu- o inteiramente,
encravando-o na cruz; e, despojando os principados e as potestades,
publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz).
Na cruz Cristo remove a maldição que estava sobre os
pecadores (Gl 3.13 Cristo nos
resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar
(porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro),
ele toma sobre si as nossas dores, remove com seu sangue as nossas iniquidades
(Is 53.4 Certamente, ele tomou
sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o
reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido), oferecendo-se como o
resgate (Hb 2.17 Por isso mesmo,
convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser
misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer
propiciação pelos pecados do povo) que nos abre o caminho para podermos nos
apresentar diante de Deus (Cl 1.21-23 E a vós outros também que, outrora, éreis estranhos e inimigos no
entendimento pelas vossas obras malignas, agora, porém, vos reconciliou no
corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentar-vos perante ele
santos, inculpáveis e irrepreensíveis, se é que permaneceis na fé, alicerçados
e firmes, não vos deixando afastar da esperança do evangelho que ouvistes e que
foi pregado a toda criatura debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, me tornei
ministro).
III.
A VITÓRIA NA MORTE
A morte de Cristo, na cruz, não foi por que ele merecia (I
Pe 3.18 Pois também Cristo morreu,
uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus;
morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito), mas foi a morte de um
justo em lugar de pecadores dignos daquele lugar (Ez 18.20 A alma que pecar, essa morrerá; o filho não
levará a iniqüidade do pai, nem o pai, a iniqüidade do filho; a justiça do
justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este). A
morte de Cristo, seu sangue derramado naquela cruz foi o preço a ser pago pela
nossa redenção (I Pe 1.18-19 ...
sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que
fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas
pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de
Cristo) - e esta verdade é essencial ao evangelho.
Os evangelistas não deixam dúvidas a respeito da morte de
Jesus - fazem questão de detalhar, inclusive, o seu sepultamento. Os romanos só
entregavam um corpo para o sepultamento após provas inquestionáveis da morte -
no caso, o fato de fazerem uma ferida em Jesus e sair “sangue e água” (Jo
19.34 Mas um dos soldados lhe abriu o lado com uma lança, e logo saiu
sangue e água), indicando hemorragia interna, falência pulmonar e cardíaca.
Era absolutamente necessário que Cristo fosse realmente
sepultado (Rm 6.4 Fomos, pois,
sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi
ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em
novidade de vida) porque nós também fomos sepultados com ele, e da morte
fomos retirados por Cristo, mas eles foram abandonados na morte, de modo que
podemos cantar a derrota definitiva da morte (I Co 15.26 O último inimigo a ser destruído é a morte)
e seu poder. Libertos do pecado em Cristo Jesus, libertos do temor da morte (I
Co 15.56 O aguilhão da morte é o
pecado, e a força do pecado é a lei) podemos cantar a vitória que nos foi
dada (I Co 15.55 Onde está, ó
morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?).
IV.
A VITÓRIA SOBRE A MORTE
Tudo isto remete ao ponto fundamental deste texto: a vitória
sobre a morte. Cristo não foi detido pela morte, mas ressuscitou ao terceiro
dia. A ressurreição de Cristo é um atestado, dado pelo próprio Deus, de que sua
obra (At 2.22 Varões israelitas, atendei a estas palavras: Jesus, o
Nazareno, varão aprovado por Deus diante de vós com milagres, prodígios e
sinais, os quais o próprio Deus realizou por intermédio dele entre vós, como
vós mesmos sabeis) e sacrifício foram aceitos (Hb 5.5 Assim,
também Cristo a si mesmo não se glorificou para se tornar sumo sacerdote, mas o
glorificou aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei).
É a ressurreição de Cristo que o próprio Deus nos dá como
penhor da nossa ressurreição (I Co 15.20 Mas, de fato, Cristo
ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem).
Podemos almejar a ressurreição dos mortos e a vida eterna porque Cristo, nosso
salvador, ressurgiu dos mortos (I Co 15.14 E, se Cristo não
ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé) e é o doador da vida
(Jo 17.1-8 Tendo Jesus falado estas coisas, levantou os olhos
ao céu e disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que o Filho
te glorifique a ti, assim como lhe conferiste autoridade sobre toda a carne, a
fim de que ele conceda a vida eterna a todos os que lhe deste).
Afirmar que Cristo ressuscitou é admitir a sua presença (Mt
28.20 ...ensinando-os a guardar todas
as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à
consumação do século), o seu reinado sobre os seus - é admitir também que
ele é capaz de dar a vida a quem ele quiser, que ele é galardoador de todos
quantos o seguem.
CONSIDERAÇÕES SOBRE O DESAFIO DE TESTEMUNHAR
ATRAVÉS DE UM ENSINO FIEL
Lamentavelmente o anúncio do evangelho tem encontrado alguns
sérios problemas na Igreja. Não me refiro aos problemas estruturais ou
circunstanciais, de fora para dentro, mas àqueles que a Igreja cria e acalenta,
e dificulta a transmissão das boas novas de salvação em Jesus Cristo.
Dentre estes problemas, destaco os seguintes:
A seletivização da mensagem, que leva à pregação de
doutrinas particulares e não a integralidade da mensagem, deixando de fora
orientações e exigências fundamentais do evangelho (At 26.20 ...mas
anunciei primeiramente aos de Damasco e em Jerusalém, por toda a região da
Judéia, e aos gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus,
praticando obras dignas de arrependimento) buscando agradar aos homens (Ef
6.6 ...não servindo à vista, como para agradar a homens, mas como
servos de Cristo, fazendo, de coração, a vontade de Deus). Um pregador que
não anuncia toda a verdade não é um verdadeiro pregador.
A Igreja não deve ser perguntada sobre o que quer ouvir - ela
deve ouvir a palavra de Deus, querendo ou não. Os pecadores não devem ser
perguntados sobre o que querem ouvir, porque eles não querem ouvir nada que se
refira à Palavra de Deus - mas devem ouvir toda a mensagem do evangelho.
A adulteração da mensagem é outro problema sério e
decorrente do primeiro. Quem não está disposto a pregar todo o conteúdo do
genuíno evangelho, tem que substituir as lacunas com outras coisas - e se
desprezam a verdade de Deus, só lhes resta colocar no lugar suas próprias
loucuras e mentiras (Rm 1.25 ...pois eles mudaram a verdade de Deus
em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é
bendito eternamente. Amém!) mas, no dia em que o Senhor executar seu
julgamento final, a verdade de Deus sobressairá (Rm 3.7 E, se por
causa da minha mentira, fica em relevo a verdade de Deus para a sua glória, por
que sou eu ainda condenado como pecador?).
A acomodação da mensagem a ouvidos mortos. O desejo
de ser politicamente correto produz um evangelho biblicamente incorreto. A este
respeito o Rev. John MacArthur diz: “Nunca suavize o
evangelho. Se a verdade ofende, então deixe que ofenda. As pessoas passam toda
a vida ofendendo a Deus; deixe que se ofendam por um momento” (por
causa da mensagem, bem entendido).
É preciso ter ousadia para apresentar a genuína mensagem
evangélica mesmo que o mundo inteiro a abomine (Lc 11.49 Por isso, também disse a sabedoria de Deus:
Enviar-lhes-ei profetas e apóstolos, e a alguns deles matarão e a outros
perseguirão) e honre os anunciadores de mensagens oriundas de seus próprios
ventres (é possível que entre eles haja alguns que realmente acreditam no que
dizem, e outros sejam rematados embusteiros - II Pe 2.3 ...também, movidos por avareza, farão
comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo
tempo não tarda, e a sua destruição não dorme).
Outro problema, interno da Igreja, é a falta de
comprometimento com a evangelização, o descompromisso com a ordem do Senhor
Jesus de anunciar o evangelho por onde quer que vá (Mc 16.15 E
disse-lhes: Ide (também: indo) por todo o
mundo e pregai o evangelho a toda criatura). Somente vivendo e
pregando o genuíno evangelho a Igreja será, efetivamente, sal e luz, cumprindo
a sua missão. A Igreja não foi criada para diversão e eventos - aliás, a Igreja
Primitiva nada sabia de diversão, eventos e comemorações. Historicamente as
festas começaram com a paganização, a mundanização da Igreja pós-edito de
Constantino. A vida da Igreja se resumia a três palavras:
Euangelia - a pregação pública a respeito das
promessas da vinda, e da vida, morte e ressurreição do Messias;
Didaskalia - a explicação para os novos
crentes sobre as consequências desta vida, morte e ressurreição em sua própria
existência pessoal;
Koynonia - a vida comunitária decorrente do fato de serem um só
corpo (Ef 4.4-6 ...há somente um
corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa
vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos,
o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos) e terem um só
Deus, um só pai, um só Espírito, vivendo como uma só alma (At 4.32 Da multidão dos que creram era um o coração
e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que
possuía; tudo, porém, lhes era comum).
A experiência da Igreja Primitiva mostra que a igreja crescia
quando o evangelho era anunciado, quando, ao mesmo tempo em que viviam de modo
digno da vocação a que foram chamados (Ef 4.1 Rogo-vos, pois, eu, o
prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes
chamados) anunciam ousadamente a razão da esperança que carregam no coração
(I. Pe 3.15 ...antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso
coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir
razão da esperança que há em vós) se é que não creram em vão (Cl
1.23 ...se é que permaneceis na fé, alicerçados e firmes, não vos
deixando afastar da esperança do evangelho que ouvistes e que foi pregado a
toda criatura debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, me tornei ministro e ainda Ef 4.21 ...se é que,
de fato, o tendes ouvido e nele fostes instruídos, segundo é a verdade em Jesus)
abraçando a fé como Simão (At 8.20 Pedro, porém, lhe respondeu: O teu
dinheiro seja contigo para perdição, pois julgaste adquirir, por meio dele, o
dom de Deus) ou Demas (II Tm 4.10 Porque Demas, tendo amado o
presente século, me abandonou e se foi para Tessalônica; Crescente foi para a
Galácia, Tito, para a Dalmácia).
Este tipo faz mais mal
permanecendo na Igreja do que saindo dela (I Jo 2.19 Eles saíram de nosso meio; entretanto, não
eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido
conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é
dos nossos).
Nenhum comentário:
Postar um comentário