Escrevi muito recentemente um post sobre a implantação de uma
forma dissimulada de escravidão ideológica no Brasil (Revogada a lei áurea no Brasil) com a chegada de 4.000
médicos cubanos. Ideologia e projeto dos mesmos à parte, já discutidas no
artigo citado, me surgiu uma pergunta logo respondida: se eles serão escravos
no Brasil a serviço de um sinhozinho distante, no caso, os Castro, quem será o
feitor dos mesmos? Quem vigiaria os novos escravos e os puniria em caso de desobediência?
Não demorou muito e o Sr. Luís Inácio Adams, procurador geral da república,
envolvido muito recentemente num escândalo que faz parte do envolvimento
amoroso do outro Luís Inácio com uma certa Rosemary Noronha, ao ser perguntando sobre
como o governo brasileiro reagiria caso um destes abnegados médicos cubanos que
doarão até 84% de seus salários para o governo cubano manter seus familiares (presos)
enquanto eles aqui trabalham, solicitasse asilo político, ele saiu-se com esta:
“Nesse caso me parece que não
teriam direito a essa pretensão (asilo político). Provavelmente seriam
devolvidos. Todos os tratados, quando se trata de asilo, [consideram] situações
que configurem ameaça por razões de ordem políticas, de crença religiosa ou
outra razão. É nesses condições que você analisa as situações de refúgio. E,
nesse caso, não me parece que configuraria essa situação”.
Me parece que, no caso de Cuba, há questões políticas envolvidas,
bem como "outra razão", como foi no caso de dois pugilistas que
desertaram durante os jogos pan-americanos do Rio de Janeiro, foram presos pela
PF (os nossos capitães-do-mato) e devolvidos ao sinhozinho Castro. O Sr. Adams
está dizendo que o Brasil será o feitor destes "abnegados médicos"
que não terão o direito a asilo caso venham a pedir. Já é uma pré-condição para
eles virem. Só estarão aqui os quadros do regime castrista (e ainda assim
deixando seus familiares penhorados lá) – quem pensa diferente continua preso
na ilha, bem entendido.
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