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Há muitos séculos os judeus, diante de uma ameaça de guerra, olharam para o sudeste, por sobre os montes, para o Egito, e tiveram sua esperança de socorro frustrada porque o Egito era só um caniço quebrado (Is 36.6). Embora não saiba, ainda, como vai terminar o conflito Rússia x Ucrânia, o certo é que os ucranianos confiaram na OTAN e, até o momento, sua esperança de socorro tem sido frustrada.
Este salmo é sobre esperança. Um dia os judeus esperaram no
Egito e foram frustrados. Os que temem o Senhor esperam na sua misericórdia – e
quem espera na misericórdia de Deus não se frustra porque elas se renovam a
cada manhã.
Há uma diferença que precisamos considerar entre a
frustração dos judeus que olharam para o horizonte esperando surgir uma ajuda
que nunca veio o salmista aponta algo paradoxal, inesperado e maravilhoso. É o
Senhor que mantém os seus olhos sobre os que o temem. É ele quem cuida sem
cochilos ou vacilos (Sl 121.4) enquanto guarda os que o temem e vivem
confiados em seu cuidado. Já no verso 13 o salmista disse que o Senhor, dos
céus, vê todos os filhos dos homens.
Mas ele insiste afirmando que o olhar do Senhor está fixado
nos que entregaram confiadamente sua vida em suas mãos, como uma criança se
lança nos braços de seu pai. Mesmo que haja guerras, o Senhor cuidou, cuida e
cuidará sempre dos seus (Sl 91.7).
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