quarta-feira, 2 de março de 2022

Ml 1.1-10: UMA DECLARAÇÃO DE AMOR PARA UM POVO INCRÉDULO

 Assista em https://youtu.be/U1hK5BIbCrk

Se Deus efetivamente tem amado, o que acontece com o mundo? Porque tanto desamor, tantas desgraças acontecendo, tanta violência? A resposta pode ser encontrada naquilo que acontecia com Israel, que vivia em miséria, opressão e vergonha. Eles se questionavam: Porque o amor de Deus por Israel não resultava em riquezas, glórias, prosperidade e alegria permanentes. A resposta está na sentença que Malaquias apresenta: porque Israel não acreditava no amor de Deus perguntando jocosamente: “amado a gente?”.

Eles não queriam o amor de Deus nos termos de Deus. Eles queriam um amor permissivo que lhes desse tudo o que eles desejassem e não exigisse nada em resposta. Eles queriam o que todo adolescente mimado quer: amor seu cuidado, sem disciplina. É algo assim que as pessoas querem e que chamam de amor: amor sem limites, amor livre, amor sem barreiras. A este tipo de comportamento a bíblia não chama de amor, chama de outra coisa, de libertinagem, de concupiscência.

Como não estavam enriquecendo nem prosperando, mas experimentando a amorosa disciplina do Pai que corrige seus filhos (Hb 12.7) Israel não acreditava no amor de Deus, como filhos que duvidam do amor de seus pais quando não tem tudo o que querem ou namorados que não conseguem convencer o outro a cederem a seus desejos e caprichos, e então dizem, fazendo beicinho “você não me ama”. Já foi dito que pecamos porque não amamos a Deus do tanto que deveríamos amar. Israel estava convencido que não era amado por Deus, e logo buscou outros amores que o fizeram pecar. Este é o segundo aspecto da sentença que pesava contra Israel: não acreditar no amor de Deus; não se importar com o Deus que os amava, e então viviam do jeito que entendiam melhor, resultado em divisão, opressão e opróbrio.

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