Em meu ministério já lidei com algumas situações familiares bem complicadas, mas nenhuma se compara a uma vivida na cidade de Pitanga, Paraná, entre 2003 e 2004.
Certa vez fui a uma casa visitar um senhor adoentado e vi uma cena que ainda dói lembrar. Nos fundos do terreno havia um casebre de 2x2m, de tábuas velhas, coberto com caixas de leite abertas, e no canto havia um catre, com estacas fincadas no chão e sobre papelão e sobre uma manta imunda um idoso que não conseguia mais fazer nada sozinho.
Orei pedindo discernimento, orei por discernimento à família, orei pelo enfermo, li uma porção da Palavra de Deus (Ex 20.12), exortei-os a mudar aquele quadro, passando a honrar seu pai após alguns contatos um médico de Guarapuava conseguiu recursos para fazer um quarto com banheiro, cama, colchão protegido e algumas coisas mais.
Àquele Senhor era destinado menos do que as sobras da família que havia se acostumado com aquilo, tornando-se insensíveis para tudo aquilo. Aconteceu o mesmo com Israel. Julgaram que qualquer coisa era suficiente porque antes não tinha ficado nada mesmo.
Eles desaprenderam a honrar ao Senhor. Não se lembravam de honrar ao Senhor como o pai da nação de Israel – seus dias eram curtos e duros porque Deus não lhes derramava de suas bençãos. E Deus não os abençoava porque ele prometeu que não abençoaria os infiéis.
Deus não deixaria de cumprir sua promessa de fazer as bençãos chegarem a seu povo obediente e as maldições também alcançarem os desobedientes (Dt 28.45).
Deus não quer que você seja assim. Deus quer um filho amoroso e obediente. Deus não quer que você seja alcançado pelas maldições junto com os desobedientes. Deus quer que você seja um filho que usufrui alegremente da casa do Pai, experimentando grande alegria (Sl 16.11), mesmo que por um tempo você tenha sido como o filho da parábola – seu lugar é na casa do Pai, alegre e festivamente. Este é o seu lugar, desde que você honre a Deus como seu Pai.
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