domingo, 7 de março de 2010

OS CAMINHOS DA IGREJA NO SÉCULO XXI - CONTRACULTURALISMO

CONTRACULTURALISMO

Penso que nenhuma destas duas alternativas de caráter humanista e secularizante são adequadas para a verdadeira Igreja de Cristo. Deixo-as para as sinagogas de satanás, para os falsos profetas, para os mercadejadores da Palavra de Deus. A Igreja não pode ser um organismo mutante ao sabor das necessidades e conveniências do homem. A Igreja não pode ser inconstante. A Igreja não pode ser uma expressão do modo de vida do homem. Ela tem uma mensagem eterna e imutável. Esta mensagem exige uma resposta do homem: ou ele crê, se arrepende de seus pecados, confessa a Jesus como Senhor e experimenta a salvação ou ele rejeita a mensagem, continua na prática da impiedade e aguarda o momento de experimentar a ira do Senhor, sendo lançado no inferno.

Se a Igreja adotar a atitude necessária, inescapável para a verdadeira Igreja do Senhor ela certamente não gozará de ampla aceitação social, não será o clube da moda, mas será coerente com a sua real natureza – e é isso o que realmente importa e é este o seu papel.

Ser "contracultural" não quer dizer ser contrária à cultura, à ciência, ao conhecimento – é ter uma mensagem e não aceitar a imposição de valores predominantes na sociedade. É conviver com aquilo que é expressão de vontades legítimas dos homens, como a maneira das sociedades se organizarem [monarquia, democracia, etc.] sem, entretanto, negociar a sua mensagem, seu conteúdo, para sobreviver neste meio.

É anunciar sempre a vontade de Deus – um Deus santo, que não tolera o pecado; um Deus que olha para o homem e o vê em um estado de miséria [por maior que seja o grau de desenvolvimento econômico, cultural, científico, intelectual ou social que tenha atingido] e providencia um meio simples para a sua salvação – tão somente a fé em Jesus Cristo, com todas as implicações éticas, morais, sociais e culturais que isto represente [mas lembrando que a salvação não se dá por mudanças éticas ou morais]; um Deus que exige obediência total, e que uma simples e única desobediência equivale à desobediência plena, por isso convida o homem a viver por fé, a confiar no salvador e não em si mesmo.

É uma Igreja que anunciou uma mensagem há quase 2000 anos e continua proclamando-a: que os homens se arrependam de seus pecados [At 17.30 - Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam], que creiam em Jesus Cristo [At 16.31 - Responderam-lhe: crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa] como seu único e suficiente salvador [At 4.12 - E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos], que tenham suas vidas transformadas [I Ts 1.9 - ... pois eles mesmos, no tocante a nós, proclamam que repercussão teve o nosso ingresso no vosso meio, e como, deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro] evidenciando um novo nascimento que é absolutamente necessário para a entrada no reino dos céus [Jo 3.3 - A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus].

É uma Igreja que anuncia um Deus santo a um mundo pecador, uma geração tão má e adúltera quanto a que viu a encarnação de Jesus Cristo [Mt 12.39 - Ele, porém, lhe respondeu: Uma geração má e adúltera pede um sinal; mas nenhum sinal lhe será dado, senão o do profeta Jonas].

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