domingo, 29 de junho de 2008

A IPB FALA SOBRE ABORTO E HOMOFOBIA

MANIFESTAÇÃO DA IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL CONTRA A LEGALIZAÇÃO DO ABORTO E CONTRA A LEI DA HOMOFOBIA.
Na qualidade de Presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, diante do momento atual em que as forças organizadas da sociedade manifestam sua preocupação com a possibilidade da aprovação de leis que venham labutar contra a santidade da vida e a cercear a liberdade constitucional de expressão das igrejas brasileiras de todas as orientações, venho a público me MANIFESTAR quanto à prática do aborto e a criminalização da homofobia.
I – Quanto à prática do aborto, a Igreja Presbiteriana do Brasil reconhece que muitos problemas são causados pela prática clandestina de abortos, causando a morte de muitas mulheres jovens e adultas. Todavia, entende que a legalização do aborto não solucionará o problema, pois o mesmo é causado basicamente pela falta de educação adequada na área sexual, a exploração do turismo sexual, a falta de controle da natalidade, a banalização da vida, a decadência dos valores morais e a desvalorização do casamento e da família.Visto que: (1) Deus é o Criador de todas as coisas e, como tal, somente Ele tem direito sobre as nossas vidas; (2) ao ser formado o ovo (novo ser), este já está com todos os caracteres de um ser humano e que existem diferenças marcantes entre a mulher e o feto; (3) os direitos da mulher não podem ser exercidos em detrimento dos direitos do novo ser; (4) o nascituro tem direitos assegurados pela Lei Civil brasileira e sua morte não irá corrigir os males já causados no estupro e nem solucionará a maternidade ilegítima.
Por sua doutrina, regra de fé e prática, a Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE contra a legalização do aborto, com exceção do aborto terapêutico, quando não houver outro meio de salvar a vida da gestante.
II – Quanto à chamada Lei da Homofobia, que parte do princípio que toda manifestação contrária à homossexualidade é homofóbica e caracteriza como crime essas manifestações, a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre a homossexualidade como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos.Visto que: (1) a promulgação da nossa Carta Magna, em 1988, já previa direitos e garantias individuais para todos os cidadãos brasileiros; (2) as medidas legais que surgiram visando beneficiar homossexuais, como o reconhecimento da sua união estável, a adoção por homossexuais, o direito patrimonial e a previsão de benefícios por parte do INSS foram tomadas buscando resolver casos concretos sem, contudo, observar o interesse público, o bem comum e a legislação pátria vigente; (3) a liberdade religiosa assegura a todo cidadão brasileiro a exposição de sua fé sem a interferência do Estado, sendo a este vedada a interferência nas formas de culto, na subvenção de quaisquer cultos e ainda na própria opção pela inexistência de fé e culto; (4) a liberdade de expressão, como direito individual e coletivo, corrobora com a mãe das liberdades, a liberdade de consciência, mantendo o Estado eqüidistante das manifestações cúlticas em todas as culturas e expressões religiosas do nosso País; (5) as Escrituras Sagradas, sobre as quais a Igreja Presbiteriana do Brasil firma suas crenças e práticas, ensinam que Deus criou a humanidade com uma diferenciação sexual (homem e mulher) e com propósitos heterossexuais específicos que envolvem o casamento, a unidade sexual e a procriação; e que Jesus Cristo ratificou esse entendimento ao dizer, “(...). Desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher” (Marcos 10.6); e que os apóstolos de Cristo entendiam que a prática homossexual era pecaminosa e contrária aos planos originais de Deus (Romanos 1.24-27; 1 Coríntios 6.9-11).
Ante ao exposto, por sua doutrina, regra de fé e prática, a Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE contra a aprovação da chamada Lei da Homofobia, por entender que ensinar e pregar contra a prática da homossexualidade não é homofobia, por entender que uma lei dessa natureza maximiza direitos a um determinado grupo de cidadãos, ao mesmo tempo em que minimiza, atrofia e falece direitos e princípios já determinados principalmente pela Carta Magna e pela Declaração Universal de Direitos Humanos; e por entender que tal lei interfere diretamente na liberdade e na missão das igrejas de todas as orientações de falarem, pregarem e ensinarem sobre a conduta e o comportamento ético de todos, inclusive dos homossexuais.Portanto, a Igreja Presbiteriana do Brasil não pode abrir mão do seu legítimo direito de expressar-se, em público e em privado, sobre todo e qualquer comportamento humano, no cumprimento de sua missão de anunciar o Evangelho, conclamando a todos ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo.
Patrocínio, Minas Gerais, abril de 2007 AD.
Rev. Roberto Brasileiro.
Presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

WORKSHOP: POR DENTRO DAS FINANÇAS

WORKSHOP: POR DENTRO DAS FINANÇAS.
AGORA BEM PERTO DE VOCÊ UM WORKSHOP QUE FACILITARÁ A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DA IGREJA.
UMA OPORTUNIDADE ÚNICA.
OBJETIVOS:
- Proporcionar o encontro e o intercâmbio de experiências e informações de modo a facilitar a administração financeira da igreja;
- Agregar conhecimentos e técnicas para que as Igrejas locais, presbitérios e sínodos organizem de forma equalizada as suas finanças;
- Sensibilizar o envio da contribuição à tesouraria da IPB;
- Apresentar e compartilhar experiências bem sucedidas na administração das finanças de nossas organizações;
- Conhecer outras fontes de recursos que a IPB mantém.
PÚBLICO ALVO
- Tesoureiros das Igrejas locais, dos Presbitérios e Sínodos.
- Contadores e profissionais interessados em trabalhar na área de finanças em sua Igreja.
TEMAS
1. A tesouraria e o tesoureiro;
2. A importância da contabilidade e demonstrações contáveis;
3. Obrigações fiscais, trabalhistas e previdenciárias;
4. Orçamento como ferramenta para transformar a missão da igreja local em realidade e prestação de contas;
5. Experiências bem sucedidas em tesouraria.
AGENDA
SEXTA-FEIRA
17.00h – Credenciamento;
18.00h – Jantar;
19.00h – Devocional;
20.30h – A tesouraria e o Tesoureiro.
SÁBADO
08.00h – Devocional;
09.00h – A importância da Contabilidade e Demonstrações Contábeis;
10.30h – Intervalo;
11.00h – Obrigações fiscais, trabalhistas e previdenciárias;
12.30h – Almoço;
14.00h – Orçamento como ferramenta para transformar a missão da Igreja local em realidade e prestação de contas;
15.30h – Intervalo;
16.00h – Experiência bem sucedida em tesouraria;
17.30h – Palavras finais
18.00h – Coquetel de encerramento.
Contatos:
Rev. Marthon (marthon@gmail.com) 94 8113 8345
Tesouraria IPB (tesourariaipb@veloxmail.com.br) 28 3522 6488

PASTOR PEDE AUMENTO

PASTOR PEDE AUMENTO
Não se trata de aumento de côngruas pastorais. Não me refiro a dinheiro. Tenho os meus sonhos, e, portanto, vamos a eles:
1. QUERO AUMENTO NO VIGOR ESPIRITUAL DOS CRENTES: É triste perceber que grande parte da igreja não vive no pleno vigor espiritual. Aliás, a espiritualidade não tem sido cultivada como uma obrigação diária, constante e independente do local. Tem-se como noção de boa espiritualidade que se cumpra pelo menos os passos adiante: 1) uma oração diária; 2) uma breve leitura bíblica; 3) ir à igreja nos cultos [ao menos na quarta e domingo]; 4) afirmar que é presbiteriano (muitos nem sabem o que é isso) e 5) ser dizimista ou ofertante. Mas o vigor espiritual é medido por muito mais que isto. O vigor espiritual é essencial sobretudo à vida cristã diária, integrada aos demais aspectos da existência. O cristão vigoroso age como cristão, testemunhando poderosamente do amor de Deus por ele e dele por Deus, mesmo quando desafiado por forças mais poderosas do que ele (mas certamente menos que a força do Senhor que está conosco, no qual somos mais que vencedores).
2. QUERO AUMENTO NA VISÃO DO REINO: infelizmente o cristianismo está dividido em guetos, pequenos grupelhos cada um julgando-se mais espirituais do que os outros, promovendo, com isso, divisão e partidarismo (infelizmente tudo isto tem sido feito usando-se, especialmente, o nome do Espírito Santo — que é autor de unidade, não de divisionismo — Ef 4.3). A sociedade ocidental, fundamentada sobre uma mescla de valores cristãos (bíblicos) e pagãos (greco-romanos) tem se afastado cada vez mais dos valores cristãos e se aproximado cada vez mais perigosa e prazenteiramente do neopaganismo travestido de modernidade. O que experimentamos hoje de desvalorização da vida familiar, do direito que favorece os poderosos, da troca de favores - tudo isto era comum no paganismo greco-romano. A pregação evangélica fez com estas práticas dessem lugar a um tratamento igualitário no cristianismo primitivo (que mais tarde também foi influenciado pelo mundanismo e acabou sofrendo uma necessária reforma no sec. XVI). Para muitos a igreja da qual faz parte é a única igreja certa (argumento comum às seitas extremadas). O que menos tem existido é visão do reino e, muito mais, divisões em feudos particulares de autoproclamados profetas, apóstolos, bispos e semelhantes. O reino de Deus é muito mais do que isto e estão reduzindo-o a pouco mais do que comida e bebida.
Quero destacar ainda mais alguns desejos que, creio, deveriam encher o coração de cada membro da igreja. Os aumentos mencionados foram: aumento do vigor espiritual e de visão (não divisão) do reino. Mas isto não é suficiente. É preciso mais, eu quero mais aumento.
3. QUERO AUMENTO NA VIDA DE SANTIDADE: É necessário que cada cristão deseje, consciente e veementemente, pecar cada dia menos. Que faça de sua vida uma expressão da resolução de ser, hoje, menos pecador do que ontem, e, hoje, mais pecador do que amanhã. A vida de pecado e no pecado deve ser uma escada descendente na vida do cristão. Isto implica em busca de santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor (Hb 12.14). Lembre-se: a santificação é essencial na vida do cristão. É marca distintiva, e, também, é requisito indispensável para que o crente veja a Deus. É preciso que o povo de Deus se arrependa verdadeiramente de seus pecados, confesse-os ao Senhor, abandone-os e assim alcance misericórdia. Esta decisão é individual e certamente influenciará a igreja e a sociedade na qual esta está inserida.
4. QUERO AUMENTO NA PRIORIDADE DE SER TESTEMUNHA DE JESUS: É necessário que o cristão abandone todos os hábitos que possam ser vistos como escandalosos (mesmo que não sejam em si mesmos — I Ts 5.22) . O povo de Deus foi chamado para a santidade — e como nação santa, sacerdócio real, povo de propriedade exclusiva de Deus deve se comportar. Devemos nos lembrar que a Escritura afirma que tudo o que não está de acordo com a fé é pecado, isto é, nada que não possa ser justificado à luz dos ensinos bíblicos não é conveniente ao cristão (Rm 14.23). O cristão deve remover de sua vida quaisquer atitudes das quais não tenha certeza da mais absoluta e completa aprovação divina. Pergunte a si mesmo: Eu tomaria determinada atitude, faria determinada escolha se Cristo estivesse física e visivelmente ao meu lado?
5. QUERO AUMENTO NA PRIORIDADE COMUNHÃO CRISTÃ: O Senhor não morreu para criar inimizade entre seus discípulos. Se há diferenças que ainda não foram solucionadas entre os membros do corpo de Cristo, então temos um corpo ferido e sofrido, uma casa dividida contra si mesma, e com dificuldades de subsistir. Como pedir a Deus que abençoe a igreja, mesmo quando esta oferece cultos solenes e alegres, mas com a raiz da amargura a encher de amargor o coração daquele que morreu para que fôssemos um (Jo 17.22). É necessário que não mais se espere pelo amanhã. O tempo não é, nunca foi e jamais será capaz de curar o que só a atuação do Espírito no coração de crentes sinceros, que confessam os seus erros, pedem perdão e oferecem a necessária restituição é capaz de fazer (Mt 5.23-24; 6.14-15).
Desejo muito mais — e creio que o Senhor deseja infinitamente mais do que eu. Façamos o melhor para não decepcioná-lo.

terça-feira, 24 de junho de 2008

ROMPENDO AS CERTEZAS HABITUAIS

ROMPENDO AS CERTEZAS HABITUAIS
Existem coisas que são tidas como absolutamente certas, tais como o nascer do sol dia após dia, o suceder das estações, o girar do globo terrestre. É certo também que um corpo tende a cair se não tiver apoio, em virtude da lei da gravidade. Estas são certezas que todos os homens em todos os lugares têm.
Há uma segunda categoria de certezas que só os cristãos possuem: da veracidade, inerrância e autoridade divina das Sagradas Escrituras. Somente os cristãos verdadeiros possuem a certeza de que o Senhor voltará em glória absoluta para glória dos crentes e terror dos incrédulos.
Há uma verdade que é compartilhada por cristãos e incrédulos, por piedosos e ímpios: a morte é comum a todos. Mas há um ditado que afirma que a única certeza que todos os homens possuem é a da morte. Discordo deste ditado, pois uma certeza maior que a da morte é a da vida eterna em Cristo Jesus para os cristãos.
O crente pode escapar à angústia da morte. Um exemplo encontramos na vida de Enoque. Seus contemporâneos costumavam viver centenas de anos, chegando mesmo a 969 (Metusalém, o filho de Enoque). De todos estes homens (Jarede, Metusalém, Set, Maalaleel e outros mais) é dito terem vivido tantos e tantos anos e, finalmente encontrado a morte.
Mas Enoque rompe esta barreira, esta certeza, e diz a palavra que o meio encontrado por este patriarca exemplar para não experimentar o destino comum a todos os homens foi simples: andar com Deus. Enoque era um homem de família, casou-se, teve filhos e filhas. Certamente possuía o seu trabalho, através do qual trazia para casa o pão diário – mas mesmo assim achava tempo para andar com Deus. E o resultado foi surpreendente: de todos é dito terem morrido, de Enoque dito que o Senhor o tomou para si.
Certamente muitos homens, crentes no senhor Jesus, terão que enfrentar a morte, mas o farão sem temor, porque, ainda que morram, viverão eternamente. Esta é uma certeza que somente os verdadeiros cristãos possuem, somente aqueles nascidos de novo, da água do espírito, gerados pelo poder da palavra de Deus têm em seu coração. Isto não foi dado para os incrédulos, rebeldes e ímpios. Os verdadeiros cristãos não temem, sabem que o Senhor lhes dará a vida eterna. A morte não é um momento de terror – mas de passagem para uma existência mais completa e perfeita, livres das angústias, dos sofrimentos, dos males que certam a totalidade dos mortais, ricos ou pobres, letrados ou incultos, famosos ou desconhecidos, idosos ou jovens. Provavelmente todos nós enfrentaremos este momento – o que fará diferença não é o que possuímos, quanto possuímos, mas com quem andamos. Enoque nos dá o exemplo: ele andou com Deus. Façamos o mesmo nós também.

domingo, 22 de junho de 2008

ESSA EU GOSTARIA DE TER ESCRITO

Pode ser que ele esteja maluco. Sei que, para os lulistas religiosos, a ressalva preliminar que vou fazer não adiantará nada. Pode ser até tida na conta de insulto ou deboche, entre as inúmeras blasfêmias que eles acham que eu cometo, sempre que exponho alguma restrição ao presidente da República. Mas tenho que fazê-la, por ser necessária, além de categoricamente sincera. Ao sugerir, como logo adiante, que ele não está regulando bem do juízo, ajo com todo o respeito. Dizer que alguém está maluco, principalmente alguém tido como sagrado, pode ser visto até como insulto, difamação ou blasfêmia mesmo. Mas não é este o caso aqui. Pelo menos não é minha intenção. É que às vezes me acomete com tal força a percepção de que ele está, como se diz na minha terra, perturbado da idéia que não posso deixar de veiculá-la. É apenas, digamos assim, uma espécie de diagnóstico leigo, a que todo mundo, especialmente pessoas de vida pública, está sujeito.Além disso, creio que não sou o único a pensar assim. É freqüente que ouça a mesma opinião, veiculada nas áreas mais diversas, por pessoas também diversas. O que mais ocorre é ter-se uma certa dúvida sobre a vinculação dele com a realidade. Muitas vezes - quase sempre até -, parece que, quando ele fala "neste país", está se referindo a outro, que só existe na cabeça dele. Há alguns dias mesmo, se não me engano e, se me engano, peço desculpas, ele insinuou ou disse claramente que o Brasil está, é ou está se tornando um paraíso. Fez também a nunca assaz lembrada observação de que nosso sistema de saúde já atingiu, ou atingirá em breve, a perfeição, até porque está ao alcance de qualquer cidadão, pela primeira vez na História deste país, ter absolutamente o mesmo tratamento médico que o presidente da República.Tal é a natureza espantosa das declarações dele que sua fama de mentiroso e cínico, corrente entre muitos concidadãos, se revela infundada e maldosa. Ele não seria nem mentiroso nem cínico, pois não é rigorosamente mentiroso quem julga estar dizendo a mais cristalina verdade, nem é cínico quem tem o que outros julgam cara-de-pau, mas só faz agir de acordo com sua boa consciência. Vamos dar-lhe o benefício da dúvida e aceitar piamente que ele acredita estar dizendo a absoluta verdade.Talvez haja sinais, como dizem ser comum entre malucos, de uma certa insegurança quanto a tal convicção, porque ele parece procurar evitar ocasiões em que ela seria desmentida. Quando houve o tristemente célebre acidente aéreo em Congonhas, a sensação que se teve foi a de que não tínhamos presidente, pois os presidentes e chefes de governo em todo o mundo, diante de catástrofes como aquela, costumam cumprir o seu dever moral e, mesmo correndo o risco de manifestações hostis, procuram pessoalmente as vítimas ou as pessoas ligadas a elas, para mostrar a solidariedade do país. Reis e rainhas fazem isso, presidentes fazem isso, primeiras-damas fazem isso, premiers fazem isso. Ele não. Talvez tenha preferido beliscar-se para ver ser não estava tendo um pesadelo. Mandou um assessor dizer umas palavrinhas de consolo e somente três dias depois se pronunciou a distância sobre o problema. O Nordeste foi flagelado por inundações trágicas, o Sul assolado por seca sem precedentes, o Rio acometido por uma epidemia de dengue, ele também não deu as caras. E recentemente, segundo li nos jornais, confidenciou a alguém que não compareceria a um evento público do qual agora esqueci, por temer receber as mesmas vaias que marcaram sua presença no Maracanã.Portanto, como disse Polônio, personagem de Shakespeare, a respeito do príncipe Hamlet, há método em sua loucura. Não é daquelas populares, em que o padecente queima dinheiro (somente o nosso, mas aí não vale) e comete outros atos que só um verdadeiro maluco cometeria. Ele construiu (enfatizo que é apenas uma hipótese, não uma afirmação, porque não sou psiquiatra e longe de mim recomendar a ele que procure um) um universo que não pode ser afetado por cutucadas impertinentes da realidade. Notícia ruim não é com ele, que já tornou célebre sua inabalável agnosia ("não sei de nada, não ouvi nada, não tive participação nenhuma") quanto a fatos negativos. Tudo de bom tem a ver com ele, nada de ruim partilha da mesma condição.Agora ele anuncia que, antes de deixar o mandato, vai registrar em cartório todas as suas realizações, para que se comprove no futuro que ele foi o maior presidente que já tivemos ou podemos esperar ter. Claro que se elegeu, não revolucionariamente, mas dentro dos limites da ordem (?) jurídica vigente, com base numa série estonteante de promessas mentirosas e bravatas de todos os tipos. Não cumpriu as promessas, virou a casaca, alisou o cabelo, beijou a mão de quem antes julgava merecedor de cadeia e hoje é o presidente favorito dos americanos, chegando mesmo, como já contou, a acordar meio aborrecido e dar um esbregue em Bush. Cadê as famosas reformas, de que ouvimos falar desde que nascemos? Cadê o partido que ia mudar nossos hábitos e práticas políticas para sempre? O que se vê é o que vemos e testemunhamos, não o que ele vê. Mas ele acredita o contrário.Acredita, inclusive, nas pesquisas que antigamente desdenhava, pois os resultados o desagradavam. Agora não, agora bota fé - e certamente tem razão - depois que comprou, de novo com o nosso dinheiro, uma massa extraordinária de votos. Não creio que ele se julgue Deus ainda, mas já deve ter como inevitável a canonização e possivelmente não se surpreenderá, se lhe contarem que, no interior do Nordeste, há imagens de São Lula Presidente e que, para seguir velha tradição, uma delas já foi vista chorando. Milagre, milagre, principalmente porque ninguém vai ver o crocodilo por trás da imagem.
Por: João Ubaldo Ribeiro no Estadão deste domingo.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

A BÊNÇÃO DE CONTRIBUIR

A BÊNÇÃO DE CONTRIBUIR (II Co 8.3-4)
Boletim de 19 de junho de 2005 [IGREJA PRESBITERIANA EM DOIS VIZINHOS - PARANÁ]

Como você se sentiria ao saber que, somando todos os alimentos que você joga fora em um mês, seria suficiente para nutrir pelo menos duas crianças que morreram de fome no mês de maio? Como você se sentiria ao saber que, enquanto se banqueteia, crianças olham para seus pais pedindo um pouco de leite e nada recebem? E como você se sentiria se soubesse que estas pessoas podem estar muito mais perto de você do que você tem imaginado?
Que tal começar a à obrigação bíblica de atender às necessidades dos menos favorecidos. Não estou falando de doar 1kg do mantimento que sobrou – isso não é contribuição, é esmola. Estou falando de contribuir com seriedade, para que possamos, diante do Senhor, dizer que nossa fé foi expressa em obras santas, que ele mesmo preparou para que andássemos nelas.
Será que, como igreja, estamos esperando que apareça uma carta de Jesus dizendo-nos onde, como e com o que contribuir? Esta carta com tais detalhes nunca vai aparecer. Mas a ordem já temos. Será que temos o direito de reter em nosso poder além do que necessitamos, enquanto filhos amados de Deus sofrem por não terem o mínimo necessário? NÃO, não temos. E se o fizermos, seremos considerados pelo nosso Senhor servos maus e infiéis.
Esta é uma forma de aproveitar a a oportunidade de dizer ao Senhor: eu sei que sou apenas mordomo do que o Senhor tem colocado às minhas mãos. Quero servir aos outros, quero ser bênção na vida de outros – mesmo que eu não saiba quem eles são ou que eles não saibam quem eu sou. Não importa. O pai vê em secreto, em secreto recompensa. Esta é uma oportunidade para os pais ensinarem seus filhos que contribuir é uma bênção. É uma oportunidade para os casais se unirem em uma bênção muito especial: a de repartir. A quem amas mais? Seu irmão, ou os bens?

JESUS VEIO POR MIM

JESUS VEIO POR MIM (Lc 22.41-42)
A vida é feita de escolhas. Cada um de nós tem que fazer algum tipo de escolha na vida. É a escola que vamos estudar, o curso que vamos fazer, a companhia para o resto da vida, que trabalho vamos desenvolver, etc.
Uma das principais dificuldades das escolhas que temos que fazer é que não sabemos o que nos espera após termos feito opção por esta ou aquela atitude, rejeitando, por conseguinte, todas as demais.
Se soubéssemos os resultados de nossas escolhas certamente faríamos escolhas mais acertadas ao longo da vida, escolhas mais adequadas para nós e para os que nos cercam. Mas será que as escolhas mais adequadas são as que melhor glorificam a Deus?
Jesus um dia teve que fazer uma difícil escolha: diante dele estava a cruz. Próximo dele os discípulos, prontos a defendê-lo de qualquer ameaça. É até impensável, mas um dos discípulos mais íntimos estava armado [Jo 18.10]. Qual seria a sua escolha nesta situação? O que você faria se estivesse no lugar de Jesus? Hoje veremos que Jesus:
VEIO POR MIM
Uma primeira consideração sobre a oração de Jesus é que ele não veio fazer a sua própria vontade, mas a vontade do pai [Jo 6.38]. Diferentemente de nós Jesus não estava fazendo uma escolha aleatória ou que o levaria a situações desconhecidas. Ele sabia exatamente para onde estava sendo conduzido. Ele conhecia as escrituras e as profecias de Isaías a respeito dele, o servo humilhado (53). Ele sabia do desprezo, do sofrimento, do tormento, da maldição que lhe seria lançada [Dt 21.23], mas também contemplava o fruto do seu trabalho. Na sua oração mais ardente Jesus simplesmente pede a Deus que, através dele, do que ele estava prestes a fazer, homens e mulheres que nada mereciam fossem libertos da opressão e da escravidão ao pecado. Ele sabia que, se recuasse, não haveria nenhuma esperança para os homens. Não haveria esperança para mim ou para você. De nada adiantaria tentar ser bom, pois não só não se conseguiria como também você só aumentaria condenação e pecado à sua impiedade. Não se esqueça que em você não há bem algum – não há nada que te recomende diante de Deus. O homem e suas justiças não passam de trapos de imundície. Nada temos a oferecer que ele não tenha. Nada podemos lhe dar que ele porventura precise [At 2.8].
SEM BUSCAR SUA GLÓRIA
O mundo tentou glorificar Jesus por mais de uma vez. Tentaram fazê-lo rei [Jo 6.15] e ele não quis. Foi-lhe oferecido o poder sobre os reinos do mundo, e ele recusou [Mt 4.9]. Antes de Jesus outro homem se levantou tentando reinar em Israel [At 5.36], mas Jesus sabia que seu reino era diferente. Essencialmente diferente [Jo 18.36]. Também queriam divulgar seus feitos, tornando-o uma espécie de curandeiro, um fazedor de milagres [Mt 9.31], mas ele preferia que não o vissem desta forma. Havia quem quisesse tal fama, como Simão [At 8.10].
Qualquer um que fosse capaz de alimentar mais de 5000 pessoas tantas vezes quisesse, curando suas enfermidades e ressuscitando mortos certamente teria muitos milhares de seguidores hoje, e muito mais naquela época. Os discípulos de Jesus não entendiam muito bem o que ele veio fazer, e preferiam um caminho que não era o de Deus [Mc 8.33].
MAS A DE DEUS
A glória que Jesus buscava era a de Deus [Jo 11.40]. Ele veio para fazer a vontade de Deus, e esta vontade é expressa na sua obediência, na sua morte e na sua ressurreição. Foi assim que ele resgatou os amados de Deus, os eleitos de Deus [Rm 8.33]. Jesus não rejeitava os que o Pai lhe enviava [Jo 6.37], porque a glória que ele buscava era a do Pai, não a sua. Seu desejo, sua comida, sua bebida era agradar a Deus – esta era sua realização [Jo 4.34].

CONVOCAÇÃO PARA SELEÇÃO

VOCÊ FOI CONVOCADO?
Nos últimos anos tenho visto alguns jogadores de futebol rejeitarem a convocação para a seleção brasileira, outrora tão temida, tão respeitada, tão amada. Equipes como Paraguai e Venezuela tremiam à simples menção de jogar contra o "escrete canarinho" (naquela época usava-se esta expressão). Ninguém perguntava: quem ganhará? Mas a "De quanto será"? Os tempos mudaram, jogadores que noutros tempos mal seriam lembrados como selecionáveis começaram a pedir dispensa da seleção. Mas, na seleção, a fila anda. Convocáveis e convocados de hoje serão esquecidos amanhã.
Quero falar de outra seleção. Esta não tem empresas como patrocinadoras, não joga futebol, não disputa campeonatos. Ela já é vencedora aliás, é mais que vencedora. A convocação para dela tomar parte tem sido feita há muito tempo e de muitas maneiras: livros, revistas, jornais, televisão, rádio, publicamente, reservadamente. De qualquer modo possível a convocação tem chegado a homens e mulheres. Não se faz distinção de cor, nacionalidade, escolaridade, renda, sexo. Nenhuma distinção. Mas a convocação é séria e tem um tempo determinado. O nome do técnico não é Dunga ou qualquer outro que vemos nas TVs. Seu nome é Jesus Cristo. E ele tem convocado milhões através de seus servos, pregadores da palavra, que se utilizam de todos os meios de comunicação disponíveis. E você, que atitude tomará frente à convocação para integrar a seleção dos santos, dos eleitos de Deus (e não do time da baixada santista)?
Ele diz a todos os que estão cansados e sobrecarregados que venham a ele, pois ele dará descanso e repouso. Ele diz aos que tem fome e sede que dele recebam verdadeira comida e verdadeira bebida.
Esta convocação é imutável em seu teor e nos seus alvos. E se você foi convocado você entenderá o chamado, pois todo o que foi dado a Jesus pelo Pai irá a ele. Os convocados (que ele chama de ovelhas) ouvirão a sua voz, atenderão, seguindo-o. O que você fará com a convocação de Jesus? Atenda, já, pois hoje é o tempo oportuno, o dia da salvação.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

OS CRISTÃOS E AS FESTAS JUNINAS

PODE UM CRISTÃO PARTICIPAR DE UMA FESTA JUNINA?
Para entender este post é necessário ler antes o post anterior.
Os cristãos evangélicos(e aqui estou começando a limitar o sentido do termo cristãos) e seus filhos podem participar de atividades juninas nas escolas ou em qualquer outras sociedades? Devem as igrejas promover algum tipo de festividade semelhante (como festa da colheita ou das nações)? A primeira resposta é: as festas idólatras são vedadas aos verdadeiros cristãos, não importa o motivo alegado. A segunda resposta é que aproveitar o clima (junino) para a pregação do evangelho é só uma desculpa para não fazê-lo o ano todo, além de criar uma evidente semelhança com o mal. As desculpas que se usam vão desde arrecadação de fundos a evangelismo, passando por obrigação profissional. Não importa a razão, as festas juninas são festas pagãs e ofensivas a Deus. Nenhum cristão deve envolver-se em práticas herdadas do paganismo, sem qualquer espécie de mundanização ou relativismo cultural (aliás, hoje nenhum cristão é obrigado a participar de qualquer culto ou prática religiosa travestida de cultura ou folclore - isto é uma garantia constitucional). Os cristãos dos primeiros séculos poderiam salvar a sua vida se apenas aceitassem dizer uma frase: "Cézar é senhor", mas preferiam a morte, afirmando que sómente "Cristo é o Senhor". Ninguém podia tomar uma atitude semelhante se não fosse impulsionado pelo Espírito de Cristo (bem diferente do espírito do mundo).
Os promotores das festas juninas querem pagar promessas por dádivas que teriam sido recebidas dos seus santos patronos (ou pedir-lhes algo). Isto na prática é invocação de mortos, uma atitude condenada veementemente pelas escrituras. Mas a verdade é que mortos nada fazem por mortos, e somente de Deus nos vêm todas as bênçãos. Como os sacrifícios (especialmente as comidas benzidas) são feitos aos padroeiros e suas imagens (idolatria), só nos resta lembra a advertência do apóstolo Paulo: tais sacrifícios são a demônios (I Co 10.20).
Considerando tudo isto, pergunto: você acha lícito um cristão verdadeiro (e não é o fato de ter o nome numa lista de membros de determinada igreja que faz de alguém cristão) participar de uma festividade pagã? Termino com uma citação do livro que acaba com todas as dúvidas: a bíblia sagrada (pelo menos para o cristão): "Maldito o homem que fizer imagem de escultura ou de fundição, abominável ao SENHOR, obra de artífice, e a puser em lugar oculto. E todo o povo responderá: Amém!" (Dt 27.15). Só este verso já deveria acabar com o culto idólatra a Antônio, João Batista ou Pedro - e a todos os outros, que lhe são semelhantes.
Mande seu comentário ou suas dúvidas.

FESTA JUNINA É FESTA CRISTÃ?

FESTA JUNINA. FESTA PAGÃ!
Esta semana decidi dedicar um pouco de tempo a este assunto e, ao ler o livro de Doeuteronômio (25.17), numa passagem que retrata a confirmação da aliança de Deus com o seu povo, lembrando as promessas de bênção, encontrei esta passagem que creio, responde qualquer dúvida que um sincero cristão possa ter quanto a este assunto. Num primeiro momento quero extender o termo cristão o máximo possível, aceitando como cristão (ao menos por enquanto) como "todo aquele que se confessa seguidor de Cristo".
As chamadas festas juninas estão entre as três grandes festas anuais do calendário brasileiro (carnaval, juninas e natal). O país fica animado com a música (caipira e irritante), comidas típicas à base de milho e mandioca e as famosas quadrilhas (como se no Brasil já não as tivéssemos o bastante o ano inteiro). As festividades são dedicadas a três "santos" do romanismo: Antônio (dia 13), João Batista (24) e Pedro (28). Quero considerar tais práticas à luz da história e da bíblia.
As festas populares juninas são mais antigas que o cristianismo. Esta época (solstício de verão e ápice da estação) era marcada pelo início da colheita. Os celtas, bascos, egípciose sumérios faziam rituais para garantir a fertilidade da terra (e das mulheres) e o crescimento da vegetação após o inverno que começava a se aproximar. Havia oferendas de comidas, bebidas e animais às divindades pagãs. Havia muitas danças ao redor das fogueiras para espantar maus espíritos. As crianças geradas nas festas anteriores eram passadas pela fumaça das fogueiras como proteção contra os espíritos.
Em Roma (sempre lá) havia as festas junônias, em homenagem à deusa Juno (dona do mês de junho). Seria daí o nome "festas juninas"? Estas celebrações coincidiam com a data da comemoração do nascimento de João Batista, e como a igreja de então não conseguia extirpar o mal, preferiu "encampá-lo", vestindo-o com uma nova roupagem pseudo-cristã. Mais tarde os jesuítas trouxeram estas festividades para o Brasil.
Vejamos o significado de alguns dos rituais (além do passar pela fogueira e oferendas de comidas):
O MASTRO: símbolo da fertilidade (falo), acreditava-se que trazia sorte à residência que o erigisse
FOGUEIRA: para os pagãos espantavam os maus espíritos, e para os cristãos medievais simbolizavam a luz, portanto, sinal de bênção. No catolicismo tradicional são acesas sempre às 6.00h (hora da "Ave Maria" - por causa de uma lenda na qual Isabel teria combinado avisar a Maria do nascimento de João acendendo uma grande fogueira). Aliás, cada fogueira é arranjada de modo diferente: a de Antonio é quadrangular, a de Pedro é triangular e a de João é arrendondada.
FOGOS DE ARTIFÍCIO: para espantar os maus espíritos, o diabo e seus demônios.
BALÕES: simbolizavam os pedidos aos deuses - ou aos santos. Se subirem, é porque os pedidos foram aceitos.
ESCONDER A IMAGEM DE ANTÔNIO: o personagem histórico, um franciscano de nome Fernando, rebatizado Antônio, ganhou fama por ajudar a encontrar objetos perdidos e cuidar de enfermos. Uma moça pobre, que não conseguia casar, teria feito uma oração ao santo e conseguido o dote. Daí a virar o santo preferido das jovens "casadoiras" foi questão de tempo. Alguém passou a divulgar que o santo atendia mais rapidamente se fosse colocado de cabeça pra baixo em um lugar escuro ou se lhe fosse tirado a imagem do menino que carrega (tortura ao santo de devoção - uma tolice dentro de outra).
Mas o que as igrejas evangélicas têm a ver com tudo isto? Aguardem o próximo post. E façam seus comentários.

terça-feira, 17 de junho de 2008

HÁ CONTRADIÇÃO ENTRE CRISTIANISMO E PETISMO?

HÁ CONTRADIÇÃO ENTRE CRISTIANISMO E PETISMO?
Pode parecer estranho uma pergunta como essa, especialmente num blog que não trata de política, mas é justamente por não se tratar de política que este assunto vai ser abordado. Nosso intuito é tratar de ética, moral e cosmovisão. Pode um cristão autêntico ser petista coerente com as diretrizes do partido?
O petismo tem se destacado por defender uma série de políticas que são frontalmente ofensivas a qualquer cristão. Dentre estas metas estão a defesa do sexismo, corporativismo, terrorismo institucional, racialismo, desrespeito à propriedade, aborto, homossexualismo. Para encontrar as propostas e compromissos do petismo e seu expoente máximo, o atual presidente da república, basta fazer uma visita ao site oficial do partido e buscar em suas diretrizes. Estão lá todas estas informações, por exemplo: sexismo: compromisso de atender reivindicações femininas que na prática lhes dão mais direitos que ao restante da população brasileira; corporativismo: defesa da instituição e seus aliados a qualquer custo, mesmo quando se sabe que são comprovadamente (em alguns casos até mesmo confessamente) criminosos; terrorismo institucional: uso da máquina pública (do Estado) para atender aos interesses do partido e de seus aliados (veja o caso dos dossiês); racialismo: divisão dos brasileiros tendo como motivo a cor da sua pele (negros, brancos, índios, etc.) dando privilégios a alguns em detrimento da maioria dos brasileiros; desrespeito à propriedade: como atestam as constantes invasões a propriedades de empresas públicas e particulares, sem que haja qualquer punição aos baderneiros (aliás, um deles chegou a subir em palanque com o presidente pouco tempo depois de depredar a câmara dos deputados em Brasília); aborto: sob o eufemismo de que toda mulher tem direito a fazer o que bem entender com o seu corpo (e entendo que tem, e deve arcar com as conseqüências disto, dentre as quais a geração de uma nova vida que não pode ser destruída) pretende-se descriminalizar a prática abortiva no Brasil, inclusive com o financiamento público para tais práticas. Afirmam ainda que é melhor um feto extraído do que uma criança abandonada nas ruas e, finalmente, a defesa do homossexualismo, com ameaça de prisão a quem for acusado de homofobia (discriminação aos homossexuais) e promoção clara e explícita nos meios de comunicação e até a recente participação e patrocínio na marcha gay em São Paulo.
A pergunta que eu desejo fazer a cada brasileiro, cristão verdadeiro, não importando a que denominação pertença, é: você concorda com estas coisas? Se você concorda, dê o seu voto a favor do PT nas próximas eleições. Mas lembre-se que este voto é contra a vontade de Deus. Se você quer mesmo ser um cristão coerente, diga não à promoção destes valores demoníacos e antinaturais. Diga sim à vida, diga sim ao cumprimento da palavra de Deus. Não estou afirmando que qualquer outro partido vá fazer diferente, mas, pelo menos, eles não têm compromisso registrado em cartório para promover tantas barbaridades.

WORKSHOP: POR DENTRO DAS FINANÇAS

WORKSHOP: POR DENTRO DAS FINANÇAS
Nossa igreja sediará o Workshop "POR DENTRO DAS FINANÇAS", com a presença do tesoureiro da Igreja Presbiteriana do Brasil, Pb. Renato Piragibe. Este evento é voltado para tesoureiros de igrejas e presbitérios, bem como contadores (sínodos Carajás e Tropical). Será no auditório da câmara municipal, nos dias 15 e 16 de agosto de 2008. As vagas são limitadas, tanto no workshop quanto nos hotéis. Faça a sua inscrição (sem custos) o quanto antes através do e-mail marthon@gmail.com ou pelo telefone 94 8113 8345.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

VEJA PORQUE O NOME ILHA DO PÔR DO SOL

POR QUE O NOME ILHA DO PÔR DO SOL

BANHO NO LAGO

BANHO NO LAGO

O RETORNO

O RETORNO

FOTO OFICIAL. ONDE ESTÁ O PASTOR?

ONDE ESTÁ O PASTOR?!!!

PASSEIO NA ILHA DO PÔR DO SOL

Aí estão as fotos do passeio no lago. Uma grande bênção. Espero que vire rotina. Esta foto é da chegada na ilha.

PÂNICO! MAIS UM ABSURDO NACIONAL

PÂNICO! MAIS UM ABSURDO NACIONAL

Domingo, 15 de junho de 2008. Não tenho plena certeza, por não me deter para ver os detalhes, mas me parece que o fato se deu neste diar. Tinha acabado de chegar do mini-acampamento no lago (breve postarei algumas fotos) e, ao ligar a televisão (para ver mais um fiasco da seleção brasileira - mas não de todos os brasileiros) me deparei com uma cena inusitada. Não bastasse a parada gay com a presença, aprovação e patrocínio do Sr. Luis Inácio e sua consorte Marisa (que se dizem membros da igreja romana), logo depois a Marcha para Cristo (que ele não pediu, esta ao menos sem a presença e patrocínio do "primeiro casal", chegou a vez de um grupo de pessoas, semi-nuas, desfilarem pela avenida paulista (pelo menos neste evento o Sr. Luis teve o bom senso de não comparecer). Não sei o que queriam, qual a proposta, quais as reivindicações. E foi exatamente isto o que chamou a atenção - era a mais pura e simples demonstração de imoralidade, num comportamento amoral que está tomando conta de nosso país, infelizmente.
Nossa nação está caminhando para o precipício, tornando-se muito semelhante às bíblicas (e nefastas) cidades de Sodoma e Gomorra, cuja maldade subiu até o céu e atraiu a justa ira de Deus.
Nesta região havia ainda um justo, Ló, cuja alma se afligia com a situação daquela região. E em nosso Brasil ainda há pessoas que se afligem, que rejeitam tal descalabro que tem tomado conta de nossa nação. E você? Para em frente a TV para assistir tamanha idiotia, em programas idiotizantes com este, ou troca de canal, indignado, por ver sua casa (e talvez você tenha crianças sob sua responsabilidade) invadida por tais desavergonhados. Se não houver nenhum canal que possa ser assistido, você ainda tem o direito de usar o botão vermelho. Deus te abençõe e não te deixe contaminar pela amoralidade e imoralidade reinantes em nosso país.

domingo, 15 de junho de 2008

O QUE ACONTECERIA SE O PRESIDENTE LUIS INÁCIO NÃO PECASSE?

SE EU NÃO FORA PECADOR...
O presidente da república, sr. Luis Inácio da Silva, tem se notabilizado por ser um "presidente divertido". Por onde passa faz questão de mostrar a sua veia cômica, esquecendo-se da liturgia e da seriedade do seu cargo.
Entre as muitas pérolas que tem soltado, há algum tempo atrás ele ousou dizer que por ser um homem simples, um homem do povo, não tem pecado (o pior é que muitos acreditam piamente nisso). Até entendo o seu desejo de ser bem recebido, de quebrar o gelo (especialmente por ele próprio não ter desenvoltura suficiente para circular em meio a diplomatas que falam diversas línguas), mas às vezes é melhor manter o silêncio (e passar por sábio – Pv 17:28) que falar demais (e passar por tolo – Ec 5.3).
O grande problema desta sua infeliz declaração é que o Sr. Luis Inácio ousa chamar Deus de mentiroso. SIM. Ele disse que Deus é mentiroso. Deus é muito claro quando diz que se ousarmos dizer que não temos pecado estamos chamando-o de mentiroso [I Jo 1.8].
É realmente lamentável que tenhamos como representante uma pessoa que tem ousado se insurgir contra Deus – e infelizmente não sabemos se faz isso de forma consciente ou inconsciente, uma vez que os sindicatos brasileiros tiveram orientação marxista e ateísta em seu surgimento. Por causa destas infelizes declarações nosso presidente já foi chamado até de caótico, embora se declare católico.Mas deixemos de lado estes aspectos tragicômicos da atual cultura (ou falta de cultura) palaciana brasileira, e vejamos o que o Senhor diz à respeito de pensamentos como estes. A pergunta é: o que aconteceria se eu, se apenas eu, não fosse pecador. Talvez a primeira resposta seja: nada. Não aconteceria nada. Tudo ficaria do jeito que está. Mas não é bem assim, pois a Bíblia diz que não há um só justo sobre a terra.
i. DEUS NÃO DEMONSTRARIA O SEU AMOR: se apenas uma pessoa fosse isenta do pecado, não haveria necessidade de Deus demonstrar o seu amor para pecadores. Já que Deus estabeleceu uma lei, caso alguém conseguisse cumpri-la não haveria necessidade de Jesus vir para cumpri-la por outros. Seria injusto da parte de Deus alguém se esforçar para conseguir a salvação e ele dá-la gratuitamente a outros. A base da salvação de todos seria a lei. Dura lei, mas justa lei [I Tm 1.18]. Se houvesse algum justo, não conheceríamos a bela história da mulher surpreendida em adultério (onde está o homem?). Alguém (nosso presidente talvez) certamente teria atirado a primeira pedra. Jesus não poderia lhe dizer as palavras de delicioso perdão e doce advertência: "Eu não te condeno. Vai e não peques mais". Aquela mulher morreria apedrejada. Os inimigos de Jesus venceriam. Para isso bastaria que apenas eu não fosse pecador. Mas graças a Deus porque não há ninguém que não peque [Ec 7.20]. Assim podemos confiar apenas na sua graça – e excluir a justiça das obras [Rm 3.28], vivendo pela justiça da fé [Rm 3.27].
ii. DEUS NÃO JUSTIFICARIA NINGUÉM: a base da nossa justificação está na morte substitutiva de Jesus Cristo. Se não houvesse necessidade de Deus demonstrar seu amor – se o homem pudesse viver confiado em sua própria integridade [Dn 9.18] então Jesus não morreria no lugar de ninguém. Não pagaria o resgate [Rm 3.24] e assim continuaríamos cativos de nossos próprios pecados, presos a Satanás e a seu império de trevas. Sem a justiça de Cristo [Gl 2.16] teríamos que nos contentar com a nossa própria justiça. Teríamos que cumprir toda a lei [Tg 2.10] à risca [Sl 119.4]. Alguém se habilita? Quem quer tentar se justo diante de Deus confiado em suas próprias forças? Vale lembrar que desde o ventre materno somos pecadores [Sl 51.5]. Já começamos devendo – e sem condições de pagar, pois nossos atos sempre são marcados pelo pecado [Is 64.6].
iii. NINGUÉM SERIA RECONCILIADO COM DEUS: sem o amor de Deus e sem a justificação que só há no sangue de Jesus Cristo, o homem permaneceria eternamente inimigo de Deus. Tudo o que o homem não regenerado, não justificado pode esperar é a manifestação da justa e santa ira de Deus [Ef 2.3]. Nós, tão fracos e insignificantes que um simples vírus de uma gripe nos faz prostrar, teríamos que nos defrontar com a justa ira do todo-poderoso. Quem conseguiria resistir [Am 2.15]? Nem mesmo uma nação inteira teria sucesso nesta tentativa insana [Is 40.15]. O melhor que o homem pode fazer é desejar que os montes caíam sobre sua cabeça [Os 10.8] e que sejam rapidamente aniquilados. Mas nem assim conseguirão paz. Mesmo depois de destruídos, resta-lhes a dura punição: um lago terrível, de enxofre e fogo, ardente e eterno [Ap 21.8].
Que nos resta, então? PRIMEIRO, reconhecer diante de Deus quem somos: pecadores, miseráveis, carentes de sua graça e de sua bondade. SEGUNDO, suplicar que nunca retire de nós o seu rosto amoroso, pois se deixar de nos abençoar, só nos restarão maldições e sofrimento. TERCEIRO, pedir-lhe que não olhe para nós sem a mediação de seu filho Jesus Cristo, nossa justiça e nosso justificador. QUARTO, louvá-lo pela paz maravilhosa que ele tem nos dado por amor de seu filho.
Em quem vai confiar? Em você? Em homens? Ou em Jesus [At 4.12]?

O QUE FALAMOS – PARA BÊNÇÃO OU MALDIÇÃO?

O QUE FALAMOS – PARA BÊNÇÃO OU MALDIÇÃO?
O contador de histórias conhecido como Malba Tahan em um de seus livros, "Lendas do Povo de Deus" conta a que um dia, o diabo, insatisfeito com a vida exemplar de uma comunidade, onde todos se amavam e se respeitavam, todos consideravam o seu próximo como digno de toda a honra que desejavam para si mesmos, resolveu acabar com aquela harmonia. Para isso, chamou dois de seus mais fortes demônios, e os responsabilizou por transformar aquela paz em terrível confusão. O primeiro armou poderoso grupo, investiu contra aquela vila e ela, por mais que fosse atacada, por menor que fosse a quantia de mantimentos disponíveis, por maior que fosse o número de baixas, se mantinha unida. O segundo, vendo que o ataque direto não funcionara, resolveu investir contra aquela vila com um sem número de doenças, insetos e coisas semelhantes, e, como resultado de seus esforços, viu apenas homens e mulheres cuidarem uns dos outros com desvelo e carinho.
Irritado, o diabo já não sabia o que fazer, e, então, se lamuriava em um canto quanto um pequeno demônio saiu das sombras e disse-lhe ser capaz de destruir aquela vila. Olhando para aquele pequeno ser, o diabo deu uma sonora gargalhada e mandou-o sair dali. Mas tanto insistiu o pequeno que o diabo resolveu dar-lhe uma chance. Disfarçado com muita simplicidade, aproximou-se de um lenhador e começou a elogiá-lo, pela força física, pelo esforço de passar horas trabalhando na floresta e, quando estava de saída, deixou no ar uma certa dúvida quanto à honestidade de sua esposa e de um vizinho. Indo para o local onde a esposa do vizinho trabalhava lavando roupas, também fez elogios e novamente lançou dúvidas sobre a honestidade da sua patroa e do seu esposo. E assim visitou algumas pessoas. Dentro de pouco tempo toda a vila estava alvoroçada por desentendimentos entre casais, velhos amigos não se entendiam mais. E agora a vila estava completamente vulnerável ao ataque dos outros demônios.
O nome daquele pequeno demônio era intriga. Também era conhecido em outros lugares como maledicência.
Perseguido injustamente por Saul, Davi, avisado por Jônatas, teve que se esconder da presença do rei. Como teve que sair às pressas, não tinha nem mantimentos nem armamentos para se defender.
Ao passar pela casa dos sacerdotes, Davi pediu ajuda, obtendo pão e a espada que havia tomado de Golias. Naquele dia um servo de Saul, o edomita Doegue, estava no local e, cioso de seus privilégios como acólito de Saul, correu para contar-lhe que os sacerdotes haviam ajudado o fugitivo Davi.
Irritado, Saul mandou matar 150 sacerdotes, ungidos por Deus para sua função.
Doegue tem sido acusado de um pecado terrível: fofoca. Davi nenhum mal lhe fizera, nada contra Doegue e nem mesmo contra Saul. Mas para cair nas graças do poderoso, Doegue acaba tornando-se responsável pela execução de 150 servos do Senhor.
A questão que queremos examinar é: até onde é possível prever os efeitos de uma fofoca, de uma intriga ou de uma calúnia?
Em nosso país há alguns anos houve uma acusação de abusos cometidos por professores e diretores de uma escola de nome "Base". À partir de uma calúnia de um aluno contra um professor, outros alunos foram submetidos a interrogatórios com o uso de hipnose, e muitos contaram, sob efeitos hipnóticos, que também sofreram os mesmos abusos. Os donos da escola foram sumariamente condenados pela sociedade, a rede de escolas faliu e tempos depois descobriu-se que as acusações eram falsas.
Mas o mal já estava feito. Pessoas honradas tiveram sua reputação conspurcada, suja, por causa de tais acusações. Houve mesmo tentativa de suicídio por parte de pessoas envolvidas. O que os acusadores sofreram? Nada. Estão livres e impunes.
No caso de Davi, Doegue, Saul e os sacerdotes, temos alguns personagens que precisam ter suas atitudes analisadas:
1. DAVI – chamado de "homem segundo o coração de Deus". Bom soldado, bom judeu, bom músico. Até o momento não havia nenhuma acusação contra o jovem escolhido de Deus. Tudo o que se tinha contra ele era uma musiqueta marota cantada pelas mulheres de Israel (I Sm 18.7), comemorando a boa performance do jovem general. Davi conduzia o povo de Deus de vitória em vitória. O inimigo já começava a luta derrotado. Mas o inimigo maior do povo de Deus é astuto, e usa uma coisa muito simples, um cântico de vitória, para colocar no coração do poderoso Saul uma grande amargura contra o servo de Deus. Mas os servos de Deus não estão sós (I Rs 18.22), e de onde menos se poderia esperar Davi recebe ajuda: das mãos do filho de Saul, Jônatas, homem honrado e verdadeiro amigo. Mesmo sabendo que Davi seria o próximo rei, "tirando-lhe o trono", Jônatas prefere a justiça aos benefícios pessoais. Por causa da perseguição o exército do povo de Deus perde seu mais bem capacitado general e sofre duras derrotas.
2. SAUL – Era o rei de Israel, homem de estatura elevada, inteligente, impetuoso e cioso de seus direitos. Sente-se traído por Davi quando ele consegue vitórias e é louvado em Israel mais do que ele próprio. Queria unicamente para si todos os louros das vitórias. Até aceitaria que fosse cantado que "Davi matou seus milhares, mas Saul os seus dez milhares". Preferia a mentira bajuladora a uma verdade honesta. Resolve matar Davi, porque temia que este lhe tirasse o trono. Só não se lembrava que quem lhe tirara o trono não fora Davi, mas o próprio Senhor por causa de sua desobediência. Fica furioso quando soube da fuga de Davi, e mais furioso ainda quando descobre que Davi contou com a ajuda de seu próprio filho.
3. DOEGUE – um servo de Saul, responsável pelo cuidado dos rebanhos pertencentes ao rei. Sentia-se profundamente compromissado com Saul, muito mais do que com a verdade ou com a justiça. Quando percebe que Davi estava em Nobe, viu uma grande oportunidade de "crescer" no conceito de Saul. Os problemas de Doegue são:
o ERA EDOMITA – embora "vivesse" no meio do povo de Deus, se vestisse como os demais membros do povo de Deus, comesse com o povo de Deus, trabalhasse com o povo de Deus, não era membro deste povo. Gozava das bênçãos mas não tinha parte nem sorte entre o povo de Deus;
o ERA INJUSTO – não percebe que os sacerdotes agiram de boa fé com Davi, que era conhecido por ser homem de confiança (e genro) de Saul;
o ERA IMPREVIDENTE – não pensa nas conseqüências nefastas de seus atos. Lançou a semente da discórdia entre Saul e os sacerdotes (havia um antecedente), resultando na morte de inocentes.
É lamentável que tais atitudes sejam muito mais comuns do que podemos imaginar. Infelizmente Doegue não foi (nem será) o único a agir da forma que vimos. Sempre haverá pessoas como Doegue, que se apegam a coisas pequenas demais para tentar "crescer" no grupo em que vive, mesmo que isso traga prejuízos irreparáveis para os que com ele convivem. Doegue causou transtornos a Davi (o escolhido de Deus), a Saul (que se tornou assassino de ministros de Deus) e a si próprio.
Não sabemos que fim teve Doegue, mas certamente perdeu seu cargo quando Davi foi aclamado rei sobre Israel. Sua própria reputação ficou para sempre manchada com a triste fama de fofoqueiro e mexeriqueiro. Para se prevenir contra pessoas assim a Palavra traz para nós o conselho de mantermos distância (Pv 20.19) e para os mexeriqueiros há a ordem do Senhor para não andar fazendo mexericos (Lv 19.16).
Mas algo maravilhoso acontece. O Senhor não deixa de fazer justiça aos seus escolhidos (Sl 37.6), e a sua justiça há de brilhar como o sol ao meio dia. Cuidado que não sejas enredado por mexericos, porque como ficará você se, ouvindo um mexerico, dar-lhe crédito e divulgá-lo, e, depois, for descoberto que era tudo uma grande mentira, uma grande calúnia? Cuidado pois.
PARA REFLETIR: Se o que você vai falar não abençoa, então, o seu silêncio já é uma grande bênção.

OS EVOLUCIONISTAS SÃO CRENTES?

EVOLUÇÃO QUÍMICA – A ORIGEM DA VIDA (???)
OS 11 ARTIGOS DE FÉ (?!!!) EVOLUCIONISTAS
PROCESSO DE SURGIMENTO DA CÉLULA
i. A atmosfera original tinha que conter apenas certas moléculas pequenas (metano, dióxido de carbono) e não outras.
ii. Relâmpagos ou luz ultravioleta tinham que estar presentes para faze-las se unirem, mas não muito fortes para quebrá-las.
iii. As novas e maiores moléculas tinham que ser levadas pelas chuvas em direção ao solo.
iv. As moléculas maiores, embora não solúveis em água, tinham que continuar na água por um período indeterminado.
v. Estas moléculas, embora mais leves que a própria água, tinham que continuar SOB A ÁGUA (se fossem para a superfície seriam destruídas pela luz ultravioleta), mas em profundidade onde recebessem luz solar necessária às reações químicas.
vi. As moléculas tinham que estar depositadas e aglomeradas na sopa orgânica (mas como só existiam moléculas inorgânicas, de onde veio esta uma "sopa orgânica"?) para que pudessem se ligar outra vez.
vii. Deveria haver moléculas catalisadoras especiais (quando as moléculas mais primitivas ainda estavam se formando) para permitir a ligação das moléculas orgânicas sob a água.
viii. As moléculas orgânicas adequadas tinham que estar presentes nas proporções adequadas para se ligarem formando proteínas e DNA.
ix. De alguma forma, a ordem codificada das moléculas de proteínas e DNA teve que ser estabelecida.
x. Gotículas orgânicas tinham que se formar e permanecer por tempo suficientemente longo de modo que ACONTECESSE ALGO em seu interior que as transformasse em células vivas.
xi. A primeira célula viva tinha que encontrar um meio de se dividir em duas partes antes que morresse. Tudo evolui dessa célula.
A ciência, que só diz trabalhar com fatos verificáveis, entra em conflito consigo mesma, pois, neste caso, trabalha com possibilidades e com o ACASO, e, ao mesmo tempo, propõe, para que a sua tese se torne possível, fatos contraditórios, como algo mais leve que a água nela ficar submersa, quando, pela força da gravidade (empuxo), objetos mais leves que a água acabam flutuando.
Enfim, é preciso ter muita fé para acreditar na teoria da evolução (uma hipótese de trabalho ainda não verificada, ainda não provada), pois ela é absolutamente contraditória e, pior ainda, os próprios defensores da teoria evolucionistas se dividem em muitas correntes e todas se contradizendo numa luta quase mortal.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

BRASIL. OLHA PRA CIMA...

BOLETIM DA IGREJA PRESBITERIANA EM JACUNDÁ, 01.06.08



BRASIL. OLHA PRA CIMA...
Gosto muito de uma música cujo refrão diz: “Brasil, olha pra cima, há uma chance de ser novamente feliz”. A música é bonita, mas o termo “novamente“ me incomoda, porque não consigo me lembrar um momento em que o Brasil antigamente era feliz. Feliz quando? Antes da descoberta? Quando os nativos adoravam a Tupã, Jaci, temiam o curupira e outros entes da floresta? Feliz sem conhecimento do Deus vivo e verdadeiro? Impossível.
Feliz com a chegada dos colonizadores, que exploraram a terra, prenderam e assassinaram milhares de nativos (que também mataram e comeram muitos europeus - não vejo os índios como inocentes em momento algum, nem antes, nem agora, especialmente depois das cenas de violência e seqüestros que estão sendo protagonistas, incentivados por ONGs estrangeiras e pela impunidade)?
Feliz com a escravidão de milhões de africanos - nem melhores nem piores que europeus e americanos - mas que num movimento chamado de “afirmativo” tem negado aos demais brasileiros a igualdade que tanto proclamam, criando cotas que os tornam “mais brasileiros” que os demais brasileiros somente por causa da tez da sua pele? Feliz assim? Acho que não.
Feliz com a religiosidade semi-pagã que caracterizou nossa história religiosa nos seus primeiros 4 séculos, e que se opôs veementemente à pregação evangélica nos idos do séc. XIX (logo este século, chamado o “das luzes”)?
Feliz com a religiosidade semi-pagã que caracteriza a segunda metade do séc. XX e o início deste séc. XXI, com um fetichismo travestido de evangelho (ou não é fetiche a confiança em objetos, como cartas, velas, sal, óleo, rosas, roupas, pessoas, instituições e métodos e não apenas na graça do Senhor Jesus)?
Feliz com a entrada do Brasil no rol das nações que andam na contramão da história, com racialismo (divisão da sociedade em quotas), cientificismo (visão da ciência como superior à moral, à ética e, especialmente, à religião - como dizia o médico Louis Pasteur, “um pouco de ciência conduz à apostasia, a verdadeira ciência conduz a Deus”)? Nosso país passará a fazer experiências com embriões humanos. Talvez muitos de nós sejamos beneficiados por estas pesquisas, mas ao simples e absurdo custo da destruição de embriões humanos. Vidas serão destruídas, aos milhares, sem um único “ai”. Nenhum, não, pois ainda há os “ais” ameaçadores de Deus. Ai desta nação.

COISAS BOAS


BOLETIM DA IGREJA PRESBITERIANA EM JACUNDÁ, 25.05.08
COISAS BOAS
Poderia escrever sobre o mais absoluto desrespeito às leis que vem ocorrendo em nosso país. Brasileiros sendo jogados contra brasileiros por causa da cor da sua pele ou sua origem social ou pátria. Invasões de propriedades privadas e ataques à integridade física de um trabalhador em frente às câmeras de televisão. Pessoas que deveriam incentivar a leitura da Bíblia comprando facões para incentivar a violência — e aqueles que deveriam zelar pela segurança fazendo vistas grossas à entrada de delinqüentes armados em recintos públicos. Mas quero falar de coisas boas.
Enquanto há o mais absoluto desgoverno tomando conta do nosso país lembramos que somos forasteiros aqui. Nossa pátria real não é esta. Nosso rei sabe o que está acontecendo ao seu redor, e nada escapa ao seu controle. Ele não precisa se comparar a ninguém, pois é único e incomparável. Gememos, é verdade, nos angustiamos com o presente estado de coisas, mas temos coisas boas para lembrar, um lar eterno para almejar (e sem impostos abusivos a nos extorquir).
Nosso consolo é que aquele que governa nossa vida não é um mentiroso nem bravateiro, prometendo o que é incapaz de cumprir. Nosso governante real prometeu-nos morada e sempre cumpriu todas as suas promessas. Não importa o que aconteça, ele não é surpreendido por crises mundiais, nem por falta de alimentos (aliás, ele é o pão da vida), nem por incompetência de auxiliares. Ele é senhor de todo o universo, senhor dos céus e da terra, e tem cuidado de cada um de seus servos, dando-lhes vitória, fazendo deles mais que vencedores.
Não há o que temer — mas é necessário ter um coração grato, reconhecido, amoroso e serviçal. Grande é o Senhor nosso Deus, e tudo faz como lhe agrada, de modo que seus servos sejam abençoados ricamente nas regiões celestiais em Cristo Jesus.
Não há esperança nas leis dos homens, e, pior ainda, não há esperança no desrespeito às leis dos homens (caminho que tem sido escolhido pela maioria). Só há esperança em Jesus, nosso rei, nosso Senhor, nosso governante maior, eterno e perfeito. A ele servi.

(IN) FELIZ É A NAÇÃO...


BOLETIM DA IGREJA PRESBITERIANA EM JACUNDÁ, 27.04.08

(IN) FELIZ É A NAÇÃO...
Os meios de comunicação estão abarrotados com informações sobre tragédias, violências, desonestidades e corrupção em todos os cantos da sociedade, sem qualquer espécie de diferenciação por classe sócio-econômica, cultural ou ambiental. Os mesmos aspectos do mal nos atingem nos grandes centros e nas pequenas cidades, na zona urbana ou rural. Em resumo, não há como fugir — nem há para onde fugir.
Nas leis e na prática podemos observar que a moral, os bons costumes, a civilidade foram, há muito, relegadas ao rol das coisas que, embora tendo alto valorem si mesmos, são consideradas de menor valor. O que tem sido valorizado é a competitividade, o individualismo, a força, o obter vantagem sobre o outro, independente do mal que isto venha a lhe causar.
Nosso país, há muito que se chama cristão, mas, infelizmente, não sabe o que é ser um país temente ao Senhor.
País tropical, cantado como abençoado por Deus, na prática temos sofrido os mesmos males que assolam outros países, sejam eles tropicais ou não — mas que conosco têm uma característica comum: o desrespeito à vontade daquele que sabe o que é melhor para nós, que criou e que ama as suas criaturas.
Nosso país NÃO é feliz — e não o é por opção do seu povo, que prefere o jeitinho (útil e nocivo aqui, mas inútil quando chegar o julgamento diante do senhor que tudo vê). Nosso país não é feliz porque nossos líderes ouvem muito mais seus ‘guias’ espirituais com suas baboseiras espiritualistas (ou seus ‘guias’ políticos e suas tentativas de ganhar vantagens materialistas) e pouco ou nada do verdadeiro Guia, o Senhor Jesus.
Enquanto isto não mudar, enquanto nosso povo e nossos líderes não se dobrarem aos pés do redentor (e não de uma estátua chamada “cristo redentor”) nossa nação não será uma nação feliz, não será uma nação bem aventurada. Diz a palavra: feliz a nação cujo deus é o Senhor.

PARA MELHOR CULTUARMOS A DEUS!

BOLETIM DA IGREJA PRESBITERIANA EM JACUNDÁ, 20.04.08

PARA MELHOR CULTUARMOS A DEUS!
Não pretendemos editar o que muitos, talvez desavisadamente, chamariam de "lei de crente". Ele não tem por objetivo proibir nada. Não é o "Manual de Culto da Igreja Presbiteriana em Jacundá". Pelo contrário. Queremos que todos aproveitem ao máximo as orientações, e, assim, possam participar do culto ao Senhor sem quaisquer tipos de constrangimentos – à vontade e em espírito e em verdade.
Prepare-se em casa, evite televisão, telefone (desligue o celular 30 minutos antes do culto), atrasos, irritações, correrias e reclamações. Comece a se arrumar o mais cedo possível para não chegar atrasado. Atrasos no trabalho são sinal de irresponsabilidade — na Igreja podem significar desprazer por estar na casa de Deus. Vista-se de maneira adequada, composta, e saia já no espírito de adoração, orando pelo culto.
Estacione o carro em lugar seguro, desligue o celular (se ainda não o fez). Se precisa, por motivos de trabalho, deixá-lo ligado, procure deixá-lo no vibracall e atenda-o discretamente. Jogue fora a goma de mascar (no lixo, não nos bancos da Igreja).
Entre no santuário antes do início do culto, com pelo menos 5 minutos de antecedência, buscando comunhão com o Senhor no silêncio e na oração, intercedendo pelos ministrantes, pregador, cantores, músicos e, especialmente, pelos visitantes.
Participe ativamente dos atos do culto, honrando e glorificando a Deus com cânticos espirituais, leitura da Palavra, orações e ações de graças por todas as bênçãos que Deus tem derramado sobre a sua vida e sobre o povo de Deus. Evite ruídos e movimentos que perturbem os atos de culto ou prejudiquem a edificação do povo de Deus. Não mude de lugar ou saia durante o culto, exceto por motivo real e inadiável.
CASAIS: lembrem-se que é hora de culto ao Senhor Deus. Assuntos pessoais que ainda não foram tratados devem ser deixados para mais tarde. CRIANÇAS: fiquem com seus pais, adorando a Deus como família que ama ao Senhor. PAIS: mostrem, durante o culto, como se procede na casa de Deus, que deseja que tudo seja feito ordeira e decentemente.
Após o culto, nos momentos de confraternização, expresse aquilo "do que está cheio o coração" (Lc 6.45). Falar mal de irmãos? Ou criticar o pregador, o dirigente da liturgia ou os músicos? Ou então expressaremos admiração e louvor ao Deus que adoramos, gratidão pelas bênçãos recebidas, o prazer de conviver com a família da fé, o partilhar amizade com os visitantes que estiverem conosco no culto? Cuidemos, pois, para que a nossa atitude seja expressão do culto que prestamos ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Afinal, somos nós o "templo do Espírito" (I Co 6.19).

QUANDO CHEGA O CANSAÇO!!!

BOLETIM DA IGREJA PRESBITERIANA EM JACUNDÁ, 13/04/2008

QUANDO CHEGA O CANSAÇO!!!
O descanso é um traço comum da natureza humana. Mesmo no paraíso Adão repousava. Até mesmo o Senhor, para nos dar o exemplo, cessou os seus trabalhos e separou um dia para o descanso. No descanso do Senhor havia a prefiguração do descanso eterno que ele dará aos seus filhos como é dito pelo escritor da carta aos Hebreus: Porque aquele que entrou no descanso de Deus, também ele mesmo descansou de suas obras, como Deus das suas. Esforcemo-nos, pois, por entrar naquele descanso, a fim de que ninguém caia, segundo o mesmo exemplo de desobediência (Hb 4.10-11). Todavia, quero falar de um descanso (terreno) que o brasileiro precisa ter.
Sinto-me cansado de tantos escândalos - até mesmo da zombaria dos escandalosos. No Rio de Janeiro, enquanto a cidade chorava uma centena de milhar de doentes (e 67 mortos, a maioria crianças) os responsáveis por administrar a saúde (ou a falta dela) na cidade, no estado e no país sorriam em palanques antecipando a campanha política de 2008 (que pela lei ainda não pode começar) e, pasmem, 2010. Sinto-me cansado da atitude ridícula de ‘representantes do povo’ que usam do suado dinheiro que entregamos (eu e você) aos cofres do estado (R4 0,42 de cada R$ 1.00) sem se sentirem ao menos constrangidos a prestarem contas de seus gastos - julgando-se acima das leis, dos homens ao menos.
Estou cansado de ver chantagens, roubos e muitos outros tipos de crimes serem cometidos em nome do povo, como, por exemplo, a morte de milhares de bebês todos os anos no Brasil em nome da ‘saúde pública’ simplesmente porque homens e mulheres não tomaram as precauções necessárias para não gerarem filhos e acabam optando pelo aborto clandestino e assassino.
Estou cansado de ver a propaganda televisiva tentando nos fazer acreditar que o adultério, a incivilidade, o homossexualismo e outras práticas abomináveis aos olhos de Deus são normais e não podem ser repudiadas. Isso precisa acabar!
O que os promotores de tantos crimes, escândalos, zombarias e blasfêmias não sabem é que, cansados por causa da injustiça, gemendo e aguardando a restauração de todas as coisas, aquele que vai a Jesus descansará. Os ímpios serão obrigados a prestar contas diante do tribunal de Deus (que não falha). De nada adianta criar contas tipo “B”, caixa “2” e muitos outros truques que surgem quase que diariamente. Diante do Senhor que habita num alto e sublime trono, mas que se inclina para ver o que fazem os filhos dos homens e que retribuirá a cada um segundo as suas obras nada está escondido. De Deus não se zomba — o que o homem semear, isso também ceifará! É o Senhor quem disse.

ANUNCIAMOS A CRISTO

BOLETIM DA IGREJA PRESBITERIANA EM JACUNDÁ em 03/03/08


ANUNCIAMOS A CRISTO


Deveria parecer desnecessário uma Igreja cristã afirmar que anuncia a Cristo, poder e sabedoria de Deus para salvação de todo aquele que crê em Jesus Cristo. Mas a verdade é que esta afirmação é, agora e sempre, absolutamente necessária, como já era no tempo do apóstolo Paulo, pois, se não fosse, ele não teria escrito tais palavras que permanecem atuais e relevantes.
Em seu tempo havia pregadores da lei - boa, perfeita e agradável, mas que apenas mostrava o homem seu estado de perdição e necessidade de adequar-se à justiça divina (e isto - justificar o pecador - ela não era capaz de fazer).
Em seu tempo havia ensinadores das mais diversas filosofias - mas nenhuma delas capaz de conduzir o homem à sabedoria de Deus, pois nada mais eram que caminhos humanos, tentativas de descobrir as verdades essenciais do universo, mas, para tristeza dos sábios de então, incapazes de conduzir à verdade e à vida, Jesus Cristo.
Para os judeus era simplesmente um escárnio afirmar as duas premissas básicas do messias cristão: que ele era Deus em carne (achavam ser uma blasfêmia) e que este mesmo Deus morreu na cruz (símbolo de maldição). Para os gentios (gregos e romanos) era inadmissível um rei que se fizesse servo, um Deus que para vencer precisasse morrer.
Após quase 2000 anos de história do cristianismo seria de esperar que a humanidade já tivesse aprendido lições como estas: somente Jesus Cristo é a verdade e a vida. Mas o que está acontecendo é, infelizmente, exatamente o contrário. Os homens estão cada vez mais longe de Deus - sua tecnologia, sua ciência, sua sabedoria o conduz à negação da verdade fundamental: Jesus Cristo é, somente ele, a sabedoria de Deus.
A Igreja não precisa ser anti-científica, nem anti-filosófica, mas precisa ser, acima de tudo, submissa à sabedoria de Deus. Todo pensamento deve ser levado cativo perante Deus.
Mas a Igreja não pode ser anti-bíblica. Ela tem que continuar anunciando a Cristo. Mesmo que o mundo ordene que ela se cale, é mais importante obedecer a Deus que aos homens. Mesmo que o mundo não o receba como o poder e sabedoria de Deus para salvação de todo aquele que crê. Se a Igreja se calar as pedras clamarão.

VAMOS PRO LAGO?

Espero que todos já estejam de malas prontas para o nosso passeio, saída da igreja às 6.00h da manhã e o segundo carro às 14.00h. Se você trabalha pode enviar seus pertences já na primeira viagem.
O retorno será no domingo após a Escola Dominical - inscrições somente até a meia-noite do dia 12.06.
Levar: rede ou colchonete, roupa de cama, talheres e pratos (preferencialmente plásticos). Aguardamos todos lá.

GOVERNO PROMOVE HOMOSSEXUALISMO

GOVERNO LULISTA PROMOVE HOMOSSEXUALISMO
Não é de hoje que a pauta esquerdo-petista em prol das pseudo-minorias (na verdade, do ONGuismo) faz pouco caso da história e da moralidade cristã. Tem sido assim ao dividir os brasileiros por raças (brancos, negros, indios), regiões (sul e norte/nordeste), renda (bolsistas governamentais e ricos) e muitas outras formas de divisionismo que só têm causado transtornos. Mas o lulo-petismo chegou ao ápice da desfaçatez e da sem-vergonhice ao promover, com dinheiro público (aliás, como tudo o que fazem) algo inédito no MUNDO. Com o dinheiro dos impostos (que dizem faltar para a saúde) o governo brasileiro promoveu a marcha gay em São Paulo, com a presença do presidente e esposa como chefes de estado. Nunca se viu tanta falta de vergonha na cara de um representante de estado - infelizmente o nosso é mais que cômico, é tragicômico.
Lamentavelmente este episódio passou quase em branco, quase sem protestos. Este presidente é o que tem apoio de pelo menos duas das maiores igrejas brasileiras (só não as chamo de evangélicas porque talvez uma mereça, mas a outra, certamente, não merece ser considerada evangélica uma vez que defende, entre outras práticas abomináveis - e mais uma vez de braços dados com o petismo - o aborto como aceitável).
Para esta denominação (que reluto até chamar de igreja) um aborto é preferível a uma criança abandonada nas ruas - ou, em outras palavras, é melhor matar mai cedo. Terrível e blasfemo - e se proclama "do reino de Deus".
A pergunta é: pode o dinheiro público ser usado para promover o homossexualismo - uma prática anti-natural e abominável aos olhos de Deus? E se fosse uma igreja evangélica que pedisse 10% dessas verbas para organizar um congresso de evangelização, conseguiria? E se conseguisse, não haveria protestos? Alguém pode dizer que o Brasil é um estado laico, não religioso - e eu concordo. Mas que foi tomado de assalto (entenda a palavra no sentido que julgar mais conveniente) por causas anti-cristãos com o auxílio de cristãos desavisados ou iludidos, isso foi.
Não me interessa o dinheiro, quanto foi disponibilizado, quanto foi gasto e quanto foi desviado. O que interessa denunciar é que o petismo é estruturalmente anti-bíblico, anti-cristão. É um partido político que se levanta contra a moral, contra o cristianismo e contra Deus. Se você é cristão, ouse ser corajoso, levante a sua voz e clame primeiramente a Deus para dar um jeito nesta nação, e, também, clame contra este absurdo estado de coisas que tem tomado conta do nosso país.

É A IGREJA PRESBITERIANA UMA CONGREGAÇÃO CRISTÃ? II

No post anterior (leia-o antes deste para entender melhor o propósito) tratamos daquilo que faz uma igreja poder ser considerada uma congregação de cristãos e, ao memso tempo, fizemos uma análise da seita Congregação Cristã do Brasil e o motivo pelo qual ela não pode se arvorar do título de (única) congregação de cristãos no Brasil. Perguntamos, e a Igreja Presbiteriana, pode ser chamada de Congregação Cristã?


IGREJA PRESBITERIANA – UMA CONGREGAÇÃO CRISTÃ
A nossa Igreja pode (e deve) ser considerada uma Congregação Cristã por uma série de motivos. Destacaremos alguns para nosso aprendizado.
O que é faz de alguém um cristão?
Cristão é todo aquele que, uma vez instruídos na Palavra de Deus (Mt 28.19), crêem e se tornam seguidores do Senhor Jesus, permanecendo neste ensino (Jo 8.31) e amando a Cristo (Jo 14.15) e aos demais discípulos (Jo 13.35), podendo, assim, ser incluído no número daqueles que são reconhecidamente seguidores de Jesus Cristo (At 11.26).
É exatamente este o significado da palavra cristão. Originariamente a palavra significava “pequeno Cristo”, ou “aquele que anda segundo Cristo” ou “pelo caminho que Cristo andou” (At 19.23). Aliás, os primeiros seguidores de Cristo eram chamados de “os do caminho” (At 9.2).
Se somos cristãos, obviamente uma reunião de cristãos pode ser, sem sombra de qualquer dúvida, uma congregação de cristãos (ajuntamento de seguidores de Cristo). Deste os tempos do Antigo Testamento o povo de Deus era chamado de "congregação" (Ex 12.3). No Novo Testamento acontece o mesmo, com a ordem do Senhor para não deixarmos de "congregar" (Hb 10.25).
Quando reivindicamos para nós o título de Congregação Cristã, não estamos reivindicando as mesmas doutrinas defendidas pela CCB:
i. Só existe salvação na Congregação – salvação mesmo só em Jesus Cristo (At 4.12);
ii. Estudar a Bíblia é pecado – estudar a bíblia é um sinal de obediência (Jo 5.39);
iii. Só o batismo na CCB é verdadeiro – o batismo em Cristo é que é verdadeiro (Rm 6.3);
iv. O véu é mostra de espiritualidade – fruto espiritual é que é sinal de maturidade (Gl 5.22), o que exclui as contendas (Gl 5.19-21 cp. I Co 11.16);
v. O ósculo demonstra espiritualidade – a contenda em relação a isto é prova de imaturidade cristã (I Co 11.16);
vi. Deve-se saudar com a "paz de Deus" e não "do Senhor", mas Cristo é Deus e Senhor (Jo 20.28) e ele deu-nos sua paz (Jo 14.27);
vii. O dízimo é do tempo da escravidão – o dízimo foi reconhecido e ordenado por Jesus (Lc 11.42);
viii. Jesus Cristo é o único pastor – Deus prometeu-nos pastores segundo o seu coração (Jr 3.15) a quem devemos ser submissos (Ef 4.11);
ix. A pregação pública do evangelho pode conduzir a escândalo – Jesus mandou-nos anunciar o evangelho "por todo o mundo" (Mt 24.14), e quem se escandalizar é porque não é de Cristo (Rm 9.22-23 cp. I Pe 2.8);
x. Oração só tem valor se for feita de joelhos – o que importa é a (dis)posição do coração (II Cr 34.31), não do corpo (Sl 51.17).
Com base nestes dados, podemos afirmar que a igreja Presbiteriana é uma verdadeira congregação de cristãos no Brasil (ou em qualquer outro lugar em que se reúnam).

É A IGREJA PRESBITERIANA UMA CONGREGAÇÃO CRISTÃ?

Estes textos sobre a identidade da igreja foram escritos, originalmente, como estudos bíblicos para a Igreja Presbiteriana em Pitanga, no Paraná. Não foram revisados para publicação.
NOSSA IGREJA - UMA CONGREGAÇÃO CRISTÃ?
Em nossos estudos, buscamos mostrar a nossa identificação como Igreja confessional – a Igreja Presbiteriana – e buscar um entendimento a respeito de algumas doutrinas, nomenclaturas e ênfases de uma variada gama de conceitos a respeito da fé. Já estudamos sobre o fato de nossa Igreja ser católica (segundo o ensino geral das Escrituras). Agora, nosso propósito é mostrar que a Igreja Presbiteriana é uma CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL, não DO BRASIL.
DEFININDO TERMOS
Dois termos precisam ser definidos antes de prosseguirmos em nosso estudo: o primeiro é CONGREGAÇÃO. O segundo é CRISTÃO.
A palavra CONGREGAR significa literalmente "agregar com", "juntar", isto é, estar junto, tendo um mesmo propósito (Ex 12.19). Pode ser aplicada tanto para uma assembléia litúrgica quanto para uma reunião social. Aliás, o significado desta palavra é, basicamente, o mesmo da palavra IGREJA – ekklesia – a assembléia (convocada) para tratar de determinado assunto. No contexto cristão, a assembléia, reunião, congregação daqueles que foram convocados por Cristo para fora do império de satanás (Cl 1.13).O outro termo que precisa ser definido é CRISTÃO (derivado do latim cristianos, que por sua vez deriva-se do grego xristiano/j – seguidor de Cristo [At 11.26]). Ultimamente o nome cristão tem sido usado como uma capa muito grande, onde cabem todo tipo de aberrações teológicas – mesmo aqueles que negam a historicidade ou a veracidade de Cristo. Há muitos "cristãos" que duvidam mesmo que Cristo tenha existido, ou que suas palavras tenham sido proferidas – para muitos, o Cristo não passa de uma criação da Igreja – e não o contrário. Mas mesmo assim se declaram cristãos. Mesmo os que negam que Cristo seja o salvador se declaram, de uma forma ou de outra, como cristãos, seguidores de Jesus Cristo – embora apenas explorem seu nome.
Precisamos esclarecer que afirmar que a igreja Presbiteriana é uma congregação de cristãos no Brasil - e em outros países também - ela não deseja equiparar-se (longe disso) à seita Congregação Cristã do Brasil. Vejamos algumas doutrinas particulares desta seita que fazem-na divergir do cristianismo verdadeiramente bíblico.
Embora não aceite ser chamada de Igreja confessional, a CCB tem um código doutrinário elaborado, muito semelhante à da maioria das confissões evangélicas, com destaque para os artigos 06 e 07 (forma de batismo e pentecostismo). O principal problema da CCB não está na sua declaração de fé, mas em sua insistência no revelacionismo contemporâneo, seu predestinacionismo exacerbado somado a um exclusivismo religioso (colocando-se como "a porta de salvação") que acaba formando seu verdadeiro corpo doutrinário.
SUA VERDADEIRA DOUTRINA
O ensino da CCB pode ser apresentado, na prática, da seguinte forma:
i. Só existe salvação na Congregação – ela é a verdadeira fonte da graça;
ii. Não há necessidade de preparação, estudo ou meditação nas Escrituras pois o Espírito dirige tudo – a Bíblia não foi feita para ser estudada, mas para ser obedecida (Jo 5.39; 8.32);
iii. Só o batismo na CCB é verdadeiro;
iv. Sua espiritualidade elevada (acima das outras Igrejas) é demonstrada pelo uso do véu pelas mulheres (I Co 11.1-16);
v. Sua espiritualidade elevada (acima das outras Igrejas) é demonstrada pelo uso do ósculo santo (II Co 13.12);
vi. Não se deve saudar com a paz do Senhor porque existem muitos senhores, mas sim com a "paz de Deus" pois este é um só (Jo 14.27 cp. I Co 8.6);
vii. Não aceita o dizimo, pois este é do tempo da lei e não da graça (Dt 12.11 cp. Lc 11.42);
viii. Só existe um pastor da Igreja, Jesus Cristo, os demais são apenas homens carnais (Jo 21.16);
ix. O evangelho não deve ser pregado porque somos falhos e este não pode ser escandalizado – deve-se falar apenas do que for revelado (Mt 24.14);
x. Oração só tem valor se for feita de joelhos (Lc 18.13-14).
A crença nestes 10 pontos faz com que a CCB rejeite e condene todas as demais Igrejas cristãs diferentes do seu ensino (ainda que os membros da CCB chamem os membros de outras Igrejas de irmãos e irmãs, esta é uma orientação para atraí-los, pois, na prática, todos os que lhe chegarem serão convidados a abjurar e serem rebatizados). O principio defendido é: se o nosso ensino é correto, os demais são errados e perdidos, então precisam converter-se – e os convertidos virão à CCB.A CCB enfatiza mais o subjetivismo que o seu credo doutrinário. Eis um exemplo de como os usos e costumes se sobrepõem à doutrina, e acabam tornando-se eles próprios doutrina (Mc 7.8).
CONGREGAÇÃO CRISTÃ – SUAS FALÁCIAS
A CCB afirma que é preciso pertencer ao seu rol de membros para ser salvo, mas Jesus diz que NÃO é preciso ser da CCB para ser salvo (Jo 14.6; At 4.12). A salvação não advém da placa da Igreja, mas da entrega total nas mãos do Senhor:
o Quem salva é Cristo (At 4.12; I Tm 2.5);
o Cristo só salva os que se arrependem de seus pecados (Mc 1.15; At 2.37);
o Os que serão salvos ouvirão sua palavra (Jo 5.24);
o Os que se ouvirem crerão no evangelho, não numa Igreja (Mc 16.15-16). Nenhuma destas condições inclui a CCB ou outra denominação ou obra humana qualquer como a "porta do céu".
A CCB afirma que estudar é falta de fé, por isso os anciãos não estudam:
o Jesus diz para estudarmos (Jo 5.39);
o Paulo diz para estudarmos (I Tm 4.13). Será que os anciãos são mais "espirituais" que Paulo, que pediu para Timóteo levar-lhes livros. Afirmar que o pregador não precisa de preparo é tolice – sabemos que Deus pode usar qualquer um para anunciar a mensagem – mesmo que este não saiba ler – mas mesmo os pescadores tiveram 03 anos com o Mestre dos Mestres. Timóteo e Silas aprenderam com Paulo; Marcos aprendeu com Pedro e Barnabé. A CCB esquece-se ainda que foram estudiosos quem traduziram a Bíblia para o português.
A CCB afirma que o novo nascimento só vem com o batismo por imersão (nem Francescon acreditava nisso):
o Jesus faz distinção entre água e Espírito (Jo 4.13-15);
o Paulo mostra que não é a água, ou o ato de batizar que salva, mas Cristo (I Co 1.14-15; II Co 5.17; Ef 2.8-9).
Sobre o cabelo e o véu, a CCB diz que são requisitos essenciais para a salvação, pois quem não os usa não tem o espírito:
o Devemos lembrar que o contexto da cidade de Corinto era de paganismo, e as mulheres que se tosquiavam eram para mostrar-se como prostitutas;
o A Bíblia não diz qual o tamanho que o cabelo deve ficar (I Co 11.10-15);
o O pecado não está no cabelo, mas na contenda (I Co 11.16);
Sobre a saudação, a CCB afirma que deve ser na "paz de Deus" e não do Senhor (não é Jesus o Senhor)?:
o Jesus ordenou que saudássemos os crentes em incrédulos – a saudação é neutra se não há fé (Lc 10.6);
o Jesus nunca usou uma fórmula exclusiva de saudação (Lc 24.36; Mc 6.50)
Sobre o ósculo, a CCB afirma que deve ser exclusivamente no culto, e quem não saúda com ósculo faz é porque teme o pecado da luxúria:
o A Bíblia não limita o uso do ósculo ao culto (At 20.37);
o Não há base bíblica para separação de ósculos entre homens e mulheres (Lc 5.7);
o A prática do ósculo intersexual não é, necessariamente, maliciosa (Gn 29.11);
o O ósculo era um costume oriental, como até hoje (Gn 29.11; Ex 18.7; Rt 1.9; I Sm 20.41; Lc 5.7);
o O ósculo não é evidência de espiritualidade (Mt 26.49; 27.5).
Sobre o dizimo, a CCB afirma que é parte da lei, e não deve mais ser seguido por estarmos sob a "graça":
o O dízimo já existia antes da lei (Gn 12.7-8);
o O primeiro dizimista foi o pai dos crentes (Gn 18.14-20), que não vivia sob a lei e foi salvo pela fé (Tg 2.23);
o Jesus diz-nos que devemos dar o dízimo, sem omitir a justiça, a misericórdia e a fé (Mt 23.23).
A CCB afirma que a Igreja não precisa de pastores, pois já tem Cristo:
o A Bíblia manda-nos obedecer aos nossos pastores (Hb 13.7);
o O próprio Cristo concedeu pastores à Igreja (Ef 4.11);
§ Deus tem pastores para fazerem sua vontade (Is 44.28);
§ Jeremias e Amós eram pastores (Jr 17.16; Am 1.1);
§ Combater os pastores é combater a vontade de Deus.
O evangelho, segundo a CCB, não deve ser pregado na rua para não ser ridicularizado ou causar escândalo, citando Mt 6.5, mas:
o Jesus está condenado o exibicionismo, a falsa religiosidade;
o Jesus pregava: Nas ruas (Lc 13.26); Nas praças (Mc 1.15-20); Nos montes (Mt 8.1).
o Paulo pregava nas praças (At 17.17) e à beira do rio (At 16.13).
Quanto à postura na oração, a CCB afirma que Deus só ouve orações feitas de joelhos, mas:
o Jesus orou em pé e Lázaro ressuscitou (Jo 11.41-42);
o Jesus orou na cruz (e não estava ajoelhado (Lc 23.34-46);
o Não sabemos qual a posição de Jonas ao orar no ventre do peixe (Jn 2);
o Ezequias orou deitado e Deus o atendeu (I Rs 20.1-5);
o O publicano orou em pe e voltou justificado para casa (Lc 18.13-14);
o O cego de Jericó estava assentado (Mc 10.46-52).
E a Igreja Presbiteriana do Brasil, pode ser considerada uma Congregação Cristã? É o que veremos no próximo post.

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