segunda-feira, 8 de julho de 2013

VAI QUE COLA - BALÃO DE ENSAIO DE MÉDICOS CUBANOS ESTOUROU

Eles não aprendem, ou, pior ainda, estão brincando de "vai que cola". Conta-se que os clientes de um restaurante, ao pagarem a conta, observaram um item estranho, o VQC. Sem saberem o que era, e ninguém tinha pedido prato de nome tão inusitado, perguntaram o que era, e o garçom simplesmente riscou o item. Ainda insatisfeitos, insistiram em saber o que era. Ao que um garçom, sorrindo, disse que era o "Vai que cola". Se os clientes pagassem, tudo bem, se não, bem, não colou.
Assim é que vejo a proposta de contratação de médicos cubanos para trabalhar no interior do Brasil. Sabe-se que o que falta é, principalmente, estrutura, e não profissionais. Pelo menos não em número tão grande [a proposta era de trazer entre 6.000 e 10.000 médicos, muitos dos quais formados em cursos cujos equipamentos datam, ainda, da extinta URSS - sei que tem leitores que talvez nem saibam o que é essa sigla, a antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas]. Outro aspecto que causou indignação entre a classe médica foi o fato de que o governo queria trazê-los por ideologia, sem que eles comprovassem aptidão para exercer a medicina aqui no Brasil - coisa que é exigida de todos os profissionais brasileiros.
A proposta foi, ao menos por enquanto, abandonada, e o governo pretende dar prioridade a profissionais espanhóis e portugueses. Entretanto, insisto que o problema não é de número, mas de estrutura. De que adianta ter um médico espanhol para clinicar num posto de saúde feito de pau-a-pique e coberto de palhas de coco?
A Dilma não aprende - ou não quer aprender. Vai causar mais estranhamento, mais barulho, mais protestos. É mesmo uma presidAnta - ou então este novo balão de ensaio é para encobrir uma nova cascata que vem por aí.

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