quinta-feira, 20 de junho de 2013

A BUSCA DA SATISFAÇÃO PESSOAL FAZ A IGREJA ESQUECER-SE DA SANTIFICAÇÃO

Desde a primeira moda [roupas feitas de folhas de figueira, no Éden - Gn 3.7: Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si] é possível perceber o desejo constante de estar bem - e as folhas de figueira não são capazes de fazer isso, em atitudes que demonstram a inconstância do coração do homem. O homem ainda quer obter satisfação sem santificação, isto é, metaforicamente, escondendo-se de Deus e de si mesmo [Gn 3.10: Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi].
Dito de outra maneira, é possível que grande número de membros de Igrejas estão nelas buscando satisfação de alguma necessidade, especialmente moral e existencial, mas indispostos para com a santificação, porque santificação implica em renúncia das suas aspirações e anseios em favor da vontade de Deus.
O cristianismo atual evidencia uma tentativa desesperada de evitar todo e qualquer tipo de sofrimento e dar algum sentido, alguma satisfação e significado a uma vida que já parte de premissas equivocadas a respeito do que é felicidade e de quem Deus é. Pedir a Deus que dê a Igreja felicidade pode significar exatamente o oposto do que se pede. A busca de prazer, felicidade e satisfação pessoal afasta o crente do caminho da santificação, por conseguinte, afasta o homem de Deus.
O caminho da santificação é descrito por Jesus no sermão da montanha, nas bem aventuranças, onde ele descreve conceitos e princípios do reino de Deus, que não é deste mundo [Jo 18.36: Respondeu Jesus: O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que não fosse eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui] nem é aquilo que os homens buscam, ouro e prata, comida e bebida [Rm 14.17: Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo], e este reino, por ser superior, deve ser priorizado.

A Igreja deve escolher entre o caminho da satisfação de anseios meramente terrenos ou uma vida de obediência a Deus e seus ditamos exarados em sua palavra. Quanto mais prazer a Igreja buscar, mais distante ela estará de Deus, e, consequentemente, de uma vida santa e da verdadeira realização do propósito de Deus, com a Igreja numa alegria verdadeira e felicidade plena, que só se obtém num relacionamento de grande intimidade com Deus [Sl 25.14: A intimidade do SENHOR é para os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a sua aliança].

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