quinta-feira, 20 de junho de 2013

SOBRE A NECESSIDADE DE SANTIFICAÇÃO DA IGREJA E OS OBSTÁCULOS A SEREM ENFRENTADOS

O poder ou a realização de atos extraordinários, verdadeiros, não implica necessariamente na aprovação de Deus para a vida e os valores do coração de seus idealizadores [Mt 7.22-23: Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade]. Aliás, as palavras mais duras proferidas por Jesus foram direcionadas para aqueles que aparentavam espiritualidade, com ou sem realizações extraordinárias. A busca do conforto, poder e sucesso certamente não tem a motivação para que os tais que os buscam não possam ser chamados de “homens segundo o coração de Deus”.
Mais que qualquer realização espetacular por diversas vezes o Senhor demonstra querer ver em nós vidas santas, com renúncia ao mundanismo hedonista. Minha percepção, tanto ao olhar para a bíblia [sacerdotes egípcios - II Tm 3.8: E, do modo por que Janes e Jambres resistiram a Moisés, também estes resistem à verdade. São homens de todo corrompidos na mente, réprobos quanto à fé - ou Simão, o mago - At 8.11: Aderiam a ele porque havia muito os iludira com mágicas] quanto para a história antiga e atual é que acontecimentos supernaturais podem ser feitos mentirosamente e até diabolicamente, e mesmo a ação de Deus pode ser deturpada e mal interpretada num determinado contexto religioso.
Mas tem algo que Deus aprova porque é fruto da atuação do seu Espírito: a santificação, a produção abundante do fruto deste mesmo Espírito.
Sem saudosismo devemos nos perguntar: porque a Igreja do passado parecia mais santa? Em primeiro lugar, porque ela era efetivamente mais santa, menos mundana. E ela era menos mundana porque ela possuía padrões morais mais elevados porque falava-se mais sobre santidade, ensinava-se mais e, principalmente, vivia-se mais o evangelho verdadeiro, sem modismo, sem hedonismo e sem espetacularismo artificial.

Este estilo de vida centralizado na busca de prazeres, de realização pessoal, de sucesso, de conforto e tudo o que tem marcado a vida desta neo igreja deve ser abandonado pela verdadeira Igreja de Cristo, num desejo para viver santamente, numa experiência viva com o Senhor [Hb 12:14: Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor], este sim o padrão adequado de aferição de espiritualidade da Igreja de Cristo.

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