Não, caro leitor, não errei o
título. Todos sabem que sou relativamente preciosista com o que escrevo. Gosto dos
pingos nos “is” mesmo quando escrevo à mão, e não deixo de acentuar as
palavras, para não deixar margem à interpretações equivocadas, como na célebre anedota
que conheci nos livros escolares ainda no primário [já mudou de nome tantas
vezes, e a qualidade caiu outras tantas]. Uma criança saiu batendo em outras, e
alguém lhe repreendeu, dizendo que ela não podia fazer aquilo, ao que ela respondeu
que estava na sua lição da escola bíblica. Sacou a revista e lá estava escrito:
“Jesus disse que amassemos uns aos
outros”. E ele saiu amassando.
A coisa está feia em nosso Brasil.
Nosso ainda? Ou no deles? Talvez o nosso esteja refém do deles. Bagunceiros,
baderneiros estão tornando a vida do cidadão comum cada vez mais difícil.
Recentemente vi esta imagem num post
de uma amiga, com a consequente defesa da tal “democratização dos meios de comunicação”.
A questão é que “democratizar” é um eufemismo para socializar [mas no Brasil não
existem socialistas] como na antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas
[talvez muitos de vocês nem saibam o que isso, deem uma pesquisada no google, Wikipédia,
etc... tentem encontrar palavras como Gorbatchov, Perestroika e quem sabe até “comunismo”...
o real, que não deu certo lá e que já destruiu Cuba, transformando-a num enorme
mausoléu anacrônico.
A imagem acima mostra que os
franceses, sempre tão tolerantes, sempre tão blasé, sempre partidários do laissez
faire, não dão às coisas o nome que elas tem. Já os brasileiros, oh,
estes são jecas, não sabem contemporizar, são rudes e dão ao mal o nome de mal. Quando alguém
sai às ruas destruindo o que não é seu, quando alguém destrói carros, ônibus,
trens está, sim, praticando atos de vandalismo. Quando alguém fecha uma rua sem
autorização dos órgãos competentes está incorrendo num crime, sim, tirando de
milhares o direito de ir e vir. A rua é de todos, e todos devem usá-la segundo
as normas vigentes. Ah, pastor, agora te pegamos, a rua é pública. Concordo inteiramente.
É pública sim. Para carros, motocicletas, bicicletas – e desde que sejam usadas
de acordo com o Código Nacional de Trânsito. Até para carroças. Mas não para
pedestres. Lugar de pedestre é na calçada.
São apenas jovens protestantes. São é?
Protestantes contra o que mesmo? Contra aumento de passagens que todos sabem não
vai ser revisto? Não, são os mesmos bagunceiros que invadem e depredam
universidades – lamentavelmente nunca são julgados por aquilo que são,
criminosos, quadrilheiros. E nem podem, os governantes da vez são também eles
quadrilheiros. O que é destruir um ônibus diante de quem destruía vidas? O que parar
uma avenida diante de quem roubava bancos? Outros tempos? Sim, tempos de
desordem, de bagunça organizada, metódica e proposital. Os bandidos que se
tornaram governantes chegaram ao poder usando este método.
300 são mais influentes do que 10.000,
porque a maioria quer trabalhar, e não dispõe de ferramentas como sinalizadores
[que pode matar, como atesta o episódio do jovem colombiano Kevin Espada –
culpado de estar no lugar errado na hora que os brasileiros criminosos julgaram
ser ideal para seu vandalismo], coquetéis molotov [é material escolar agora?] e
vasilhames de tinta spray [que também pode ser instrumento incendiário].
O que fazer? Ora, nada além de aplicar
a lei que diz que é crime praticar atos de sabotagem contra meios e vias de
transportes, com pena de 3 a 10 anos de prisão. E, mesmo que não se destrua,
ainda assim é crime apoderar-se de veículo de transporte coletivo com emprego
de violência, com pena de 2 a 10 anos de reclusão [Lei 7.170]. Isto é lei no
Brasil há 30 anos – e ainda não foi
revogada.
Quando os agentes públicos tentam
aplicar a lei, logo são jogados no fogaréu da opinião pública dirigida pelos
antigos pseudo revolucionários [criminosos, bem entendido]. Quando um bando deles
joga um coquetel molotov contra a polícia que tenta fazer cumprir a lei, é de
se esperar que as forças policiais respondam tentando dispersar a multidão, e
use as bombas de efeito moral. Eu nunca fui atingido por uma destas bombas, nem
por balas de borracha. E porque? Porque nunca joguei coquetel molotov contra ninguém.
Nunca fiz barricada em rua para impedir o trabalhador de chegar ao seu trabalho
na hora certa. Nunca destruí ônibus, nem trens. Apenas por isso.
Vale lembrar, os vândalos da vez são
membro de partidos políticos extremistas, irrelevantes, mas que sobrevivem do
dinheiro dos impostos gerados, justamente, por aqueles que eles impedem de ir
trabalhar. Eles não querem trabalhar, querem bolsa-maconha, bolsa aborto, bolsa
gay...
Porque nenhum deles protesta contra
o investimento estatal de mais de 400 milhões de reais no estádio de um clube
de futebol? Seria suficiente para fazer a passagem de ônibus baixar para uns R$
2,00 por alguns anos. Ou os bilhões para Brasília, Manaus, Natal? Ou porque não
vão às portas dos palácios para pedir que os bilhões roubados pela quadrilha
mensaleira sejam devolvidos aos cofres públicos e aplicados em educação, saúde,
melhoria dos transportes?
Que tal protestar contra a tentativa de
políticos suspeitos ou respondendo a processos crimes de impedir investigações pelo
único órgão que ainda lhes foge ao controle, o Ministério Público? Ah, mas isto
é assunto técnico, não é público. Se não fosse público, não teríamos o processo
do mensalão. É só olhar para quem apoia tal projeto: Sarneys, Genoínos, Cunhas,
Lula, Dilma, Maluf... é de acordo com a agenda desta turma que esta gente está gabunçando
o barzil... e enquanto isto, ladeira abaixo, Brasil.
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