sexta-feira, 21 de junho de 2013

VOCÊ NÃO É PORCO SELVAGEM

Adaptado, com um comentário final
Você captura porcos selvagens encontrando um lugar adequado na floresta e colocando algum milho no chão. Os porcos vêm todo dia comer o milho gratuito. Quando eles se acostumam a vir todos os dias, você coloca uma cerca. Mas só de um lado do lugar onde eles se acostumaram a vir. Quando eles se acostumam com a cerca, eles voltam para comer o milho e você coloca o outro lado da cerca. Mais uma vez eles se acostumam e voltam para comer. Você continua assim, até colocar os quatro lados da cerca em volta deles, com uma porta no último lado. Os porcos, que já se acostumaram ao milho fácil e às cercas, continuam a vir. Você, então, fecha a porteira e captura o grupo todo.
E assim, em um segundo, os porcos perdem sua liberdade. Eles ficam correndo e dando voltas dentro das cercas, mas logo voltam a comer o milho fácil e gratuito. E ficam tão acostumados a ele que esquecem como caçar na floresta por si próprios. E por isso, aceitam a servidão.
É exatamente isto o que está acontecendo com o nosso país: O governo ficava empurrando o povo para um falso comunismo (porque os dirigentes são todos capitalistas, burgueses do socialismo, latifundiários, empresários do capital público) e um arremedo de socialismo espalhando o milho gratuito, na forma de:
• Propagandas de auxílio de renda (criando uma infinidade de estado-dependentes, um verdadeiro curral eleitoral),
• Bolsas auxílio de todos os tipos (quando o que o homem precisa é trabalho e dignidade),
• Impostos variados (sob a desculpa de financiar o que já tem dinheiro mais que suficiente, só que mal gasto ou desviado por eles mesmos – lembra-se do mensalão, máfia dos sanguessugas, dos vampiros, etc.?),
• Estatutos de proteção a minorias (que acabam com os direitos da maioria, como, por exemplo, na seguinte hipótese: se um negro agredir um gay, teremos homofobia, e se um gay agredir um negro, teremos racismo. Qual dos que lutam por supremacia racista ou sexista gostaria de ser enquadrado pelas leis que tanto defendem agora),
• Cotas para estes e aqueles (prejudicando, entre outras coisas, o mérito),
• Subsídio para todo tipo de coisa (menos para o trabalho),
• Programas de bem-estar social (e não melhorias de infraestrutura),
• Medicina e medicamentos gratuitos. Devemos nos lembrar que, por exemplo, não existe esse negócio de almoço grátis e, também, que não é possível alguém prestar um serviço mais barato do que seria se você mesmo o fizesse.
Finalmente, se você percebe que toda essa maravilhosa “ajuda” governamental se opõe ao futuro da democracia em nosso país, você vai ajudar a tornar este texto conhecido por todos os seus amigos e contatos.
Mas se você acha que políticos e ONGueiros (financiados por interesses externos) pedem mais poder para as classes deles tirarem liberdade e dinheiro dos outros para beneficiar “você” ou os “pobres”, então, tudo bem, faça de conta que não leu (quem tem mais propriedades, "eles", os ONGueiros pseudolibertadores, ou os pobres que anunciam defender? Lembre-se que Lula, o pai dos pobres, é rico, e só alguns de seus filhos enriqueceram - talvez por serem laranjas). E que Deus o ajude quando trancarem a porteira!
O milho já está sendo colocado faz tempo; as cercas estão sendo colocadas aos poucos; imperceptivelmente. E quando menos se espera...
PRONTO! TRANCAM A PORTEIRA – E NÃO SE ILUDA, VOCÊ ESTARÁ DENTRO E JÁ NÃO HAVERÁ NENHUMA FORMA DE RECLAMAR POR LIBERDADE – ELAS FORAM DESTRUÍDAS HÁ MUITO, MUITO TEMPO, E VOCÊ CONCORDAVA!

O que está acontecendo com o Brasil hoje? Ou o milho não está sendo suficiente [o que não creio] ou tem gente armando novas cercas tentando atrair os que já se encontram "domesticados" e que se tornaram muito numerosos, para seu redil. O que não esperavam era que, neste processo de transposição, alguns dos encarcerados, talvez nascidos no cárcere, tenham percebido que há algo mais que o cercado. E acabaram fugindo ao controle.
Lembro-me de quando era adolescente, tínhamos um touro guzerá que chamávamos "lesado". Era extremamente violento e muito grande. Precisávamos levá-lo de um pasto para outro, e para que ele andasse pelo corredor entre fazendas era preciso que ele fosse conduzido junto com uma dúzia de vacas muito mansas, muito obedientes. A estratégia era que ele se sentisse confortável, e seguisse a boiada. Eu era o encarregado de ir à frente, abrir a porteira e impedir que o gado seguisse adiante. Só que o "lesado", preferiu fazer seu próprio caminho, enquanto as vacas entraram pela porteira aberta ele preferiu seguir o caminho da liberdade e veio com toda a força em minha direção. Consegui reconduzi-lo, meu padrasto, Jalmiro Queiroz, já falecido, repreendeu-me [e depois elogiou meu destemor, na verdade, imprudência e inexperiência] posteriormente por ter encarado o touro. O que quero destacar é que, talvez, alguns estejam percebendo que podem seguir adiante no corredor aberto, sem se dirigir para novos redis.

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