Acompanhei de pertinho a passagem dos manifestantes na Av. Consolação, em frente ao Mackenzie. Interrompi meu café, e me aproximei. Não tem como não lamentar ver jovens portando tochas, e, principalmente, o cheiro de maconha possível de ser sentido a uma dezena de metros. Fiquei alguns minutos, e fui até o meio da multidão. Não importava quem passava ou quanto tempo passasse, o cheiro era muito forte.
Como esperar que os manifestantes não partam para a violência se boa parte deles estão fumando maconha desde as 15.30h, como eu pude verificar, tanto ontem quanto hoje. Para quem não gosta do que eu escrevo, deixe-me advertir: não se trata de opinião, mas de fatos. Eu vi os jovens fumando maconha, eles disseram que iam para a manifestação para "partir pra dentro", estive junto com eles por alguns minutos e o odor da droga era muito forte.
Ouvi ainda quando um jovem mascarado falava ao telefone afirmando que ia pegar o carro da reportagem - minutos depois o carro da rede Record foi incendiado. Concordo com muitos dos dizeres que vi nas faixas: menos impostos [é possível se houver menos desvio de vergas], mais hospitais e menos estádios suntuosos, mais educação, manifestação popular e não partidária, mensaleiros na cadeia, impeachment da Dilma e muitos outros.
Mas invadir prédios, destruir bancos, lojas, agredir policiais [quase houve um linchamento] é inadmissível, não é cidadania, é bandidagem. De nada adianta a Dilmentira dizer que não pode destruir patrimônio ou atos de vandalismo - ela era uma vândala, bandida, ladra e assassina, e, ao que consta, nem ela, nem Genoíno, nem Dirceu, nem Gilberto Carvalho se arrependeram de seus atos violentos.
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