A igreja colossense era composta provavelmente por gregos e
gentios, mas a presença de elementos judaicos pode ser inferida pelo conteúdo
da carta, afinal, ali havia uma numerosa e influente comunidade judaica.
Provavelmente Paulo não tinha visitado esta cidade, mas tinha bom
relacionamento com a Igreja local por intermédio de Epafras, Filemom e Onésimo.
O testemunho externo de Colossenses é muito forte a favor da autoria paulina
quando esta carta é colocada ao lado da epistola a Filemom. Escrita
provavelmente de Roma, por volta do ano 61, com o objetivo de combater uma
heresia sutil e perigosa, que combinava ascetismo dualista com legalismo e,
ainda, alguma espécie de pseudopentecostalismo que colocaria uma sobra sobre a
doutrina da suficiência de Cristo. Em resposta a estes problemas do sec. I e do
sec. XXI temos a doutrina da supremacia de Cristo, criador de todas coisas
existentes (um veemente combate ao gnosticismo) e sua superioridade a tais
seres angélicos. Todos os problemas combatidos por Paulo estão presentes no
cristianismo do sec. XXI, e a resposta para todos eles é: Cristo é o libertador
inigualável, é Deus, é Senhor e criador de tudo e de todos.
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