domingo, 27 de setembro de 2015

COMO VOCÊ PODE MOSTRAR QUE JÁ TEM A NOVA VIDA EM CRISTO - Cl 3.5-11

Já entregou seu caminho ao Senhor? Já recebeu a nova vida? Quais as evidências? Não nos esqueçamos das palavras do apóstolo Paulo: todos aqueles que ouvirem o evangelho precisam se arrepender, isto é, se entristecerem, sentirem pesar e se deixarem inclinar no sentido de corrigir o mal praticado; precisam também se converter a Deus – é inútil se converter a uma mera religiosidade, na verdade, em muitos casos a conversão é justamente para sair da mera religiosidade.
Se converter é abandonar os maus caminhos e se voltarem para Deus; e, então, convertido ao Senhor, o pecador passa a desejar e a sentir prazer na prática das boas obras que o Senhor preparou, de antemão, para que os crentes andassem nelas. Que fique claro, ninguém é salvo porque anda ou andou em boas obras – é feito crente para andar em boas obras, caminho já previamente preparado pelo Senhor (Ef 2:10).
A convocação feita é para que quem entra na Igreja o adore, mas que quem saia o faça expressando alegremente sua fé no salvador e seu conhecimento das suas virtudes (I Pe 2:9) a um mundo que está em trevas e servindo ao maligno (I Jo 5:19).
A esperança do cristão é ver a manifestação da plenitude de Cristo (Cl 1:). A pergunta é: como Cristo se manifesta em você? Vamos ser um pouco mais incisivos: Cristo tem mesmo se manifestado em você? Quais as evidências de que você já conhece a riqueza da glória de Cristo, se é que você já conhece a riqueza da glória de Cristo (Cl 1:23)?
4 Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória.
5 Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria; 6 por estas coisas é que vem a ira de Deus [sobre os filhos da desobediência].
7 Ora, nessas mesmas coisas andastes vós também, noutro tempo, quando vivíeis nelas.
8 Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar.
9 Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos 10 e vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou; 11 no qual não pode haver grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em todos.
Cl 3.5-11

INTRODUÇÃO

Conhecer a Cristo significa ver manifestar em si uma nova vida. Paulo afirma que a essência da fé é a vida de Cristo substituir a morte que outrora tomava conta do homem sem Deus. O cristão é, antes de tudo, alguém que nasceu de novo (I Pe 1.23); é alguém que tem recebido um novo princípio de vida (Gl 2.20); é alguém que parte da infância (I Pe 2.2) até atingir a maturidade espiritual (Ef 4.13). Neste processo esse alguém tem que ir deixando as coisas de criança para agir com a sobriedade que é própria de um adulto (I Co 13.11).
O nosso ponto de investigação é: como você pode ver, ou como outros podem ver de maneira prática, se a nova vida, a vida de Cristo e em Cristo, tem sido manifesta em você?
É verdade que a fé é uma coisa intrínseca, pessoal, interna (Rm 10.9). Não existe nenhum meio de saber a quantidade de fé que alguém possui, todavia, é impossível existir a fé sem que esta se manifeste, embora a iniquidade possa ser disfarçada através da hipocrisia (e esta é a essência das obras de satanás, isto é, ele tenta fazer com que o falso pareça verdadeiro) a verdadeira fé não pode ser ocultada (Mt 5.14).
Tiago afirma que a fé pode ser conhecida por intermédio daquilo que fazemos – os homens podem ver a fé dos cristãos à medida em que estes agem como espelhos da graça de Cristo (Tg 2.17-18) e os homens espirituais demonstram a sua espiritualidade produzindo frutos de justiça (Mt 7.20) – é impossível alguém ser habitação do Espírito sem produzir o fruto da morada deste mesmo Espírito (Gl 5:22-23).
Talvez eu esteja sendo repetitivo, mas, eu tenho que perguntar ao menos mais uma vez: a vida de Cristo, no Espírito, tem se manifestado em você? Como? O que a Escritura diz a este respeito? O que a carta de Paulo diz aos colossenses, àqueles que eram escravos, àqueles pertenciam a um império de trevas e foram libertos por Cristo, o libertador inigualável? Nosso ponto de partida é que Cristo vai se manifestar, e quem estiver nele, quem tiver a vida dele, vai se manifestar – como nós podemos ver evidências desta manifestação naqueles que dizem já ter a vida de Cristo?

O QUE FAZER COM A NATUREZA TERRENA: MORTIFICAÇÃO

Para você viver a nova vida em Cristo é absolutamente necessário que você faça morrer a velha natureza. Paulo nos diz para fazer morrer ou deixar necrosar, isto é, nada fazer para manter viva o que já está morrendo – a natureza terrena, inclinada para as coisas da terra, para as coisas mundanas. Sabemos que esta natureza carnal luta contra a nova natureza, contra a formação de uma nova inclinação, de novos hábitos. Os velhos hábitos ainda estão presentes mesmo naquele que foi resgatado por Cristo da escravidão ao diabo – e eles não querem perder seu lugar, não querem perder seus escravos. A natureza carnal ainda te quer como um escravo, como um autômato a desobedecer a Deus (Gl 5.17).
Paulo não fala de uma natureza terrena generalizada – quando ele fala de si, ela não fala hipoteticamente ou de um homem genérico (Rm 7:19-20). Da mesma maneira que a carne era um problema para Paulo, também é um problema para nós. E da mesma maneira que mortificar a carne era um dever para Paulo, também é um dever para nós. É impossível alguém viver espiritualmente se não fizer mortificar, isto é, se não parar de alimentar e passar a combater e fazer perecer os apetites carnais porque elas fazem guerra contra a alma (I Pe 2:11). Para que não digamos que não sabemos que paixões são essas, Paulo nos dá uma pequena lista, embora haja outras até mais extensas na bíblia:
i.           Prostituição – a impureza sexual, a pornografia, a entrega do que é de Cristo para fins ilícitos (I Co 6:15);
ii.         Impureza – a vida luxuriosa, um estilo de vida caracterizado pela ausência de santidade, de desconsideração para com a exortação do Senhor de que seu povo deve ser santo (Lv 20:7);
iii.       Paixão lasciva – sentimentos sexuais impuros, descontrolados, que leva a ações irracionais, como o homossexualismo (Rm 1.26);
iv.       Desejo maligno – interesse e vontade de possuir ou praticar algo proibido, algo que não deve ser, uma coisa que é intrinsecamente errada e má, como poderíamos classificar a necrofilia, a pedofilia;
v.       Avareza, que Paulo classifica como idolatria. Ele não diz que é semelhante à idolatria, mas que é uma forma de idolatria, isto é, qualquer coisa que é colocada no coração, onde somente Deus deveria estar (Mt 6:24). O cobiçoso nunca fica satisfeito, sempre quer mais – e não consegue satisfação nem mesmo em Deus, o que é algo bem estranho para se encontrar em um crente que deve pensar nas coisas do alto (Cl 3:2).

QUAL A RECOMPENSA DA NATUREZA TERRENA: A IRA DE DEUS

Para você viver a nova vida em Cristo é absolutamente necessário que você faça morrer a velha natureza e que você se lembre que a natureza terrena, a carnalidade, é alvo da ira de Deus. Após dar uma lista resumida das obras más que podem ser praticadas pela natureza carnal, motivadas por um coração corrupto (Jr 17:9) Paulo diz que estas coisas não apenas não podem herdar o reino de Deus como, pior ainda, sobre estas coisas Deus estabelece a sua indignação punitiva. O escritor aos hebreus adverte estar sob a ira de Deus é uma coisa terrível (Hb 10.31).
Mas não é nosso propósito fazer nenhuma espécie de terrorismo espiritual – todavia, é minha obrigação advertir você, pois a Palavra de Deus afirma que Deus não deixará de cumprir a sua Palavra, tanto para bênção quanto para condenação. E sobre aqueles que preferirem ser filhos de belial, vivendo na vaidade de seus próprios pensamentos (Ef 4:17) ao invés de serem tornados seus filhos e alvos do seu amor redentor (Rm 5:8). A ira de Deus vem apenas sobre os filhos da desobediência. Esqueça a tolologia que afirma que você pode parar de sofrer agora se você passar a ir a alguma Igreja. Acreditar que a ira de Deus se expressa em uma dor de cabeça ou na perda de uma função é não ter a menor ideia do real significado da desobediência à vontade de Deus. Por causa da desobediência, mesmo que bem intencionada, Saul foi rejeitado como rei de Israel (I Sm 15:23).
Alguns dizem: “Ah, mas eu estou na Igreja, eu congrego, eu ajudo, eu...”. Os fariseus também. Eles também iam ao templo, também ofertavam, também faziam sacrifícios... os fariseus tinham um padrão de justiça sob quaisquer critérios muito mais elevado do que o que mesmo a Igreja mais conservadora possui. Às vezes insistimos afirmando que “eles”, “os outros”, “os que estão no mundo” e outros termos semelhantes são os alvos da ira de Deus. Mas Paulo tinha uma expressão para definir a solidariedade da raça humana, isto é, o fato de todos estarem exatamente na mesma situação (Rm 11:32). Antes que nós ousemos começar a olhar para o outro, o chamado das Escrituras é para que nós olhemos para nós mesmos. Aos colossenses Paulo fala dos filhos da desobediência e acrescenta: os que agora creem também praticavam as mesmas coisas.
A questão é que estas coisas deveriam fazer parte do passado do crente – as obras infrutíferas das trevas (Ef 5:11) deveriam ter ficado no passado e serem objeto de reprovação por parte dos filhos de Deus. Mas é isto o que tem acontecido? Sob o argumento de pertencerem à cultura crentes tem aderido ao pecado – não o reprovam, o praticam e até o divulgam. Mas não é cultura? Não nos deixemos enganar. A cultura é formada pelas inclinações do coração do homem – e por isso está indelevelmente contaminada pelo pecado. Mas a cultura nunca define o que é pecado – o máximo a que ela pode chegar é afirmar o que é socialmente aceito. É Deus quem define, nas Escrituras, o que é pecado.

COMO FAZER MORRER A NATUREZA TERRENA: DESPOJAMENTO

A vontade de Deus é que o novo homem, nascido segundo Deus, nascido pela ação do Espírito em Cristo Jesus viva em novidade de vida. Como? A resposta é: fazendo morrer o velho homem, mortificando-o, retirando dele o seu vigor. Paulo usa uma linguagem militar ao falar de despojamento – que era o que se fazia com um soldado derrotado, tirando-lhes as armas, colete, capacete e tudo o mais. Mas não era apenas retirar-lhe seus apetrechos – ia além disso, tratava-se também de impedir o acesso, colocando fora do alcance, o mais longe possível.
O que Paulo está dizendo é que as práticas do velho homem devem ser colocadas para bem longe do novo homem. Não apenas algumas – mas todas. Na linguagem de Paulo cada uma delas deve ser rejeitada, todas e cada uma delas deve ser lançada para longe. Além da pequena lista que Paulo já mencionara, ele nos dá mais algumas coisas que devem ser objeto desta mortificação, deste despojamento:
i.      Ira – sentimento que busca a destruição do próximo, em flagrante contradição com o mandamento do Senhor de amar ao próximo (Jo 15:12);
ii.    Indignação – sentimento de revolta descontrolada contra algo ou alguém – as paixões são exatamente o contrário do fruto do Espírito, que inclui o domínio próprio (Pv 16:32);
iii.  Maldade – ação deliberada para ferir ou prejudicar o próximo, contrário à bondade que é fruto do Espírito, expressão da formação do caráter de Deus no convertido (Rm 15:2);
iv.  Maledicência – maneira de falar que produz frutos maus ou que machuca aquele que ouve ou alguém de quem se fala. Ao invés de usar o dom da fala para abençoar, usa-se para trazer males;
v.    Linguagem obscena – uso de palavras de baixo nível, maneira suja de falar que sai de lábios que deveriam apenas confessar o Senhor Jesus como seu Senhor e salvador. Jesus diz que o que sai do coração do homem é que o contamina (Mc 7.20);
vi.  Mentira – o abandono da verdade (e Jesus é a verdade), falar falsidade de maneira deliberada para alguém ou sobre algo para evitar algum dissabor, se beneficiar ou para prejudicar-se mutuamente.
Estas coisas se tornam pesos que atrapalham a carreira proposta. A Palavra chama os crentes a se desembaraçar de todo o peso e do pecado que tenazmente os assedia (Hb 12:1). Estas coisas tem que ser abandonadas porque quem nasceu de novo se despiu, já se despojou, já não pertence mais à antiga natureza com seus feitos, com aquelas realizações que, por vergonhosas que são, nem deveriam ser mencionadas, quanto mais praticadas (II Co 4:2). Para fazer a velha natureza morrer você precisa se despojar dela, precisa jogar para longe aquilo que não deve sequer ser mencionado.

COMO VIVER ESTA NOVA VIDA: PELA FÉ

É suficiente não fazer o mal? A resposta da bíblia é não. Não basta não fazer o mal, não basta deixar de fazer o mal, é preciso, também, praticar o que é bom. O Senhor ordenou que façamos o que é certo. O arrependimento traz o abandono das más obras para a prática do bem (Ef 4:28), que Deus preparou de antemão para que andássemos nelas (Ef 2:10). Se arrependimento leva a abandonar as más obras, a conversão leva a prática de obras dignas de arrependimento (At 26:20).
Assim como é necessário fazer morrer a natureza terrena, despojando-se da carnalidade, também é necessário revestir-se do novo homem, para que ele viesse a ser na prática aquilo que ele já fora judicialmente declarado ser em Cristo Jesus. O verbo (particípio presente passivo) indica que este revestimento é uma realidade constante, contínua e que vem de cima, de modo que a imagem do filho vai sendo formada continuamente pelo conhecimento cada vez mais íntimo do seu Senhor e salvador. Paulo chama este conhecimento de “pleno” que não tem o sentido de saber tudo, mas de ser correto, preciso, verdadeiro. É um conhecimento que vem da experiência, de andar com Cristo e segundo Cristo, que molda a maneira de compreender as coisas (Cl 2:8) e, também, de sentir (Rm 15:5).
Assim como Deus encerrou todos os homens, de todos os lugares da terra, na mesma condenação por causa de sua desobediência, assim também, ao serem refeitos, todos são colocados numa mesma relação com Deus – pelo conhecimento do redentor aqueles que viviam sem Deus no mundo e estranhos às promessas da aliança (Ef 2:12) agora todos são colocados em uma mesma relação entre si e com Deus.
Se todos pecaram, se todos careciam da glória de Deus (Rm 3:23), todos foram chamados ao mesmo arrependimento por causa do grande amor com que Deus os amou (Ef 2:4-5) e todos foram chamados para a mesma obediência (I Pe 1:2 - eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas) através das obras que o Senhor preparou para seu povo (Ef 2:10). Assim, não há distinção sobre o que o Senhor exige de cada um de nós. Não importa a origem étnica, social ou sexual – a exigência é a mesma, porque o Espírito é o mesmo – e aquele que o salvou é o mesmo salvador inigualável que Paulo apresenta no começo da carta.
Que garantia nós podemos ter desta nova vida? A resposta é simples: quem está em Cristo sabe que foi feito nova criatura (II Co 5:17) e não lhe resta alternativa senão andar com Cristo, viver a vida de Cristo (Gl 2:20) porque tem um novo princípio de vida e sabe que seu Senhor não o abandona, mas está com ele todo o tempo, até a consumação do século (Mt 28:20).
Este novo homem foi refeito, recriado à imagem de Cristo. E se nos perguntarmos, então, o que esperar deste novo homem – a resposta só pode ser: que ele viva segundo aquele que o recriou, que ele viva em novidade de vida, que viva para glorificar o seu Senhor com a nova vida que recebeu. Paulo faz um apanhado das principais divisões étnicas, religiosas, culturais e sociais de seu tempo para dizer uma verdade que nenhum daqueles grupos partilhava. Era uma verdade nova e revolucionária, a mensagem que não há distinção nenhuma à partir do momento em que qualquer membro destes grupos se encontram em Cristo. Cristo é tudo – em todos. O que faltava ao grego e ao judeu é suprido – a justiça de Cristo. O que faltava ao circunciso e ao incircunciso é cumprido – a circuncisão do coração segundo Cristo. O que faltava aos bárbaros em termos de cultura é resolvido pelo conhecimento de Cristo e todos são libertos em Cristo Jesus.
Não é por nascimento que você poderá se despojar do velho homem e suas práticas e se revestir do novo homem. Deixe eu ir um pouco mais além – sua religiosidade não fará de você um novo homem, não este novo segundo Cristo. Sua cultura não te dará o conhecimento de Deus que conduz à salvação – isso só o Espírito Santo pode dar. Nem todas as escolhas que você poderia fazer ao longo da vida farão de você alguém verdadeiramente livre se não for liberto pela verdade de Deus, Cristo (Jo 8:32).
A nossa pergunta inicial era como pode alguém que creu em Cristo, como Cornélio dar evidências desta sua nova fé? Paulo faz uma série de admoestações que exigem renúncia aos desejos da própria carne (Rm 7:18). A guerra está declarada – e o campo de batalha é sua vida. Mas você não foi largado sozinho. Seu libertador está presente, te sustentando e capacitando. Quando você perceber que não consegue vencer sozinho, você clama ao seu Senhor – porque a sua vitória está nele (Rm 7:24) e ele responde com graça (Rm 7:25).  O que você deve fazer? Confiar em Cristo. Negar-se a atender os reclamos da carne, porque, ainda que a carne realmente seja fraca, isto é, a resistência ao pecado é limitada, pecado é veneno e não vitamina para a carne. O que sua alma precisa é do auxílio do Espírito Santo – e este Deus dá liberalmente (Rm 8:15).

E AGORA, O QUE O NOVO HOMEM DEVE FAZER

Há algo que não deve ser esquecido – não é o braço do homem, não é a vontade do homem que faz o novo homem. É verdade que o Senhor renova a mente (I Co 2:16), o que tem reflexo imediato na disposição para pensar e agir diferente do que anteriormente era o padrão (Rm 12:2) e dá um novo coração e um novo espírito àqueles a quem ele transforma por sua graça (Ez 11:19) mas não somos nós quem produzimos. Não importa o quanto leias a bíblia, nem o quanto ore, nem quanto contribua. Não importa se jejue uma ou duas vezes por semana. Não importa o quanto você vá à Igreja e o tato que você trabalhe nela – se você não nasceu de novo e o novo homem não pode ser visto no seu viver então tudo não passa ativismo.

Como o novo homem pode ser visto, então? Pelo abandono das más obras, pela rejeição das obras da carne, pela entrega total e pessoal, devocional e espiritual ao Senhor – e, acima de tudo, com a certeza de que o velho homem tem que ser deixado para trás e, embora sem ter, ainda, atingido a perfeição, prosseguir sempre para o alvo da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Esta é a minha experiência – e esta é a experiência de todo aquele que nasceu de novo (Fp 3:12-14).

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