Também
de autoria facilmente estabelecida pelas evidências internas e externas, esta
epistola é dirigida a um convertido e amigo pessoal do apóstolo – e
aparentemente homem de recursos, do qual um escravo, Onésimo, fugiu e chegou
até o apóstolo Paulo durante sua prisão em Roma. Convertido passa a servir a
Paulo que decide reenviá-lo ao seu legitimo senhor. Paulo se coloca como um
intercessor entre o escravo fugido e convertido e o convertido servo do mesmo
Senhor. Escrita ao mesmo tempo que a epistola aos Colossenses e Efésios,
provavelmente de Roma, por volta de 61 dC. A mensagem principal é que senhores
e escravos podem, em Cristo, ser efetivamente irmãos. E é isso o que Paulo diz
a Filemom a respeito de Onésimo: saiu escravo, voltou irmão. Evidente que Paulo
não estava tratando da questão da escravidão – ele não menciona ser um
abolicionista nem tampouco um escravocrata. O ponto é: por causa de Cristo é
possível a reconciliação entre dois homens que tinham tudo para serem inimigos,
um por ser escravo e privado de sua liberdade, o outro por ser senhor e ter
sido privado de algo que lhe pertencia.
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