quarta-feira, 16 de setembro de 2015

I E II TESSALONICENSES - UMA INTRODUÇÃO EM UM PARÁGRAFO


A Igreja nasce da pregação de Paulo na sinagoga, com diversos judeus crendo, e também vários gentios tementes a Deus. Algumas autoridades da sinagoga causaram atritos e o resultado foi desordem pública que seriam causadas pelos ‘agitadores’ messiânicos (comuns nas províncias onde havia muitos judeus que proclamavam outros reis que não o imperador). Paulo teve que deixar a cidade, mas logo recebeu noticia de que os cristãos estavam suportando a perseguição e propagavam o evangelho. Alguns crentes faleceram o os tessalonicenses queriam saber do seu destino (Paulo não tivera tempo para lhes ensinar estas coisas) e Paulo lhes escreve, provavelmente de Corinto, tendo dois temas básicos: exortá-los sobre o modo de viver entre si e na sociedade, mesmo sob perseguição: diz-lhes que eles podiam contar com o cuidado de Deus, o pai, sob cujo beneplácito vieram a crer; sobre Jesus, verdadeiro filho de Deus e sobre a presença do Espírito Santo. Inclui também um ensino sobre a ressurreição dos mortos e a esperança da vida eterna. Não há dúvidas sobre a autoria paulina, embora uma tese de que a carta tenha sido escrita para despertar algum interesse na doutrina da ressurreição tenha surgido, mas carece de sustentação. A segunda carta, porém, tem um tom menos pastoral e mais formal e a aparente diferença de ênfase de Paulo em relação à volta de Cristo, que seria iminente, com vários sinais, e, ao mesmo tempo, surpreendente, por isso o cristão deveria continuar cuidando zelosamente dos seus negócios terremos embora sabendo que poderia deixa-los a qualquer momento. Mensagem de grande importância para os nossos dias, onde a Igreja precisa reaprender a aguardar a volta de Cristo – estando, lamentavelmente, cada vez mais voltada para os

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