A Igreja nasce da pregação de Paulo na sinagoga,
com diversos judeus crendo, e também vários gentios tementes a Deus. Algumas
autoridades da sinagoga causaram atritos e o resultado foi desordem pública que
seriam causadas pelos ‘agitadores’ messiânicos (comuns nas províncias onde
havia muitos judeus que proclamavam outros reis que não o imperador). Paulo
teve que deixar a cidade, mas logo recebeu noticia de que os cristãos estavam
suportando a perseguição e propagavam o evangelho. Alguns crentes faleceram o
os tessalonicenses queriam saber do seu destino (Paulo não tivera tempo para
lhes ensinar estas coisas) e Paulo lhes escreve, provavelmente de Corinto,
tendo dois temas básicos: exortá-los sobre o modo de viver entre si e na
sociedade, mesmo sob perseguição: diz-lhes que eles podiam contar com o cuidado
de Deus, o pai, sob cujo beneplácito vieram a crer; sobre Jesus, verdadeiro
filho de Deus e sobre a presença do Espírito Santo. Inclui também um ensino
sobre a ressurreição dos mortos e a esperança da vida eterna. Não há dúvidas
sobre a autoria paulina, embora uma tese de que a carta tenha sido escrita para
despertar algum interesse na doutrina da ressurreição tenha surgido, mas carece
de sustentação. A segunda carta, porém, tem um tom menos pastoral e mais formal
e a aparente diferença de ênfase de Paulo em relação à volta de Cristo, que
seria iminente, com vários sinais, e, ao mesmo tempo, surpreendente, por isso o
cristão deveria continuar cuidando zelosamente dos seus negócios terremos
embora sabendo que poderia deixa-los a qualquer momento. Mensagem de grande
importância para os nossos dias, onde a Igreja precisa reaprender a aguardar a
volta de Cristo – estando, lamentavelmente, cada vez mais voltada para os
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