terça-feira, 28 de setembro de 2010

LONGA LISTA, OU MAIS UM CRIME DOS AMIGOS DA DILMA

brasilpalhaco Amapá, Tocantins, Maranhão, Ceará, Pará… Alagoas. De novo, Alagoas. Com mais um dos neoamigos do Lula, Fernando Collor. Ele mesmo. Sua candidatura ao goaverno de Alagoas pelo PTB está sendo questionada pelo MPE por  “abuso de poder econômico” e “utilização indevida de meios de comunicação social”, por causa de uma pesquisa de intenção de votos fraudada a seu favor. Na última sexta-feira, o MPE enviou uma ação de investigação judicial ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) pedindo que o registro de candidatura de Collor seja cassado e que ele se torne inelegível por oito anos.

O motivo da ação é a diferença entre uma pesquisa feita pelo instituto Gazeta Pesquisa (Gape) e encomendada pelo jornal Gazeta de Alagoas – ambos pertencentes ao grupo do qual Collor é sócio cotista – e uma sondagem do Ibope. Ambas foram divulgadas no dia 24 de agosto. Na primeira, o ex-presidente estava à frente, com 38% das intenções de voto, enquanto Ronaldo Lessa (PDT) tinha 23% e Teotonio Vilela (PSDB), 16%. Na sondagem do Ibope, porém, Lessa estava em primeiro, com 29% dos votos, contra 28% de Collor e 24% de Vilela. O ministério público resolveu analisar todos os formulários utilizados nas pesquisas e constatou a fraude. De acordo com o órgão, o instituto de pesquisa modificou a amostragem necessária para o levantamento, inflando o número de eleitores com renda de até um salário mínimo – público com que Collor tem maior vantagem.

O MPE comparou o número de moradores de baixa renda nos municípios alagoanos apontado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com o utilizado pelo Gape. Em alguns casos, os dados considerados pela sondagem chegaram a ser 500% maiores que o realmente constatado pelo IBGE. Para a ação, o órgão também considerou que o jornal Gazeta de Alagoas deturpou os dados de outra pesquisa em suas reportagens, indicando empate técnico somente entre Collor e Lessa, quando Vilela também estava empatado.

“Numa eleição em que, segundo o Ibope, há três candidatos tecnicamente empatados, qualquer impacto pode ser decisivo. Ademais, além de influenciar o eleitorado, as pesquisas geram forte repercussão no financiamento das campanhas. Os financiadores tendem, por óbvio, a buscar os candidatos com maiores probabilidade de sucesso”, argumenta o procurador regional eleitoral Rodrigo Tenório, ao justificar o pedido de cassação do registro de Collor e seu vice, Galba Novais. O TRE de Alagoas ainda não analisou a ação.

É só mais um dos amigos da Dilma… Brasil, pra onde você vai. Alagoas…

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