O ex-presidente Lula recusou convite para almoço com Dilma e Obama. Ao evento comparecerão os ex-presidentes Fernando Collor, José Sarney, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso. Ele será o único ex-presidente do período democrático a faltar. A assesoria de Lula disse que ele não iria para não “ofuscar a presidanta”. Mas o que ele fez foi exatamente o contrário, num gesto bem calculado…
Vejamos: Obama continuaria a chamá-lo de “the guy” agora que ele não preside mais coisa nenhuma? É altamente improvável. Segundo, como interpretar o fato de que Obama não veio ao Brasil em seu governo apesar de insistentes convites? Terceiro: Lula seria o único presente a não falar a língua do americano [lembrem-se que certa vez Obama lhe dispensou 5 minutos numa entrevista junto com outros dois chefes de estado – o que lhe daria meros 100 segundos de tempo, que teriam que ser divididos por 04, pois seriam necessárias duas traduções, uma da fala de Lula para o inglês e outra de Obama para o português. Seria, na prática, 25 segundos de conversa].
Mas agora ele posa de altruísta [não quero roubar os holofotes da Dilma], como se já não tivessem aparecido juntos em eventos e boa parte da atenção não tivesse sido dirigida mais a ela do que a ele. A tática é: eu não vou, e falarão de mim. Se eu for, não falarão de mim. Minha ausência chamará mais a atenção do que a presença.
Não fará falta nenhuma!
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