O que parecia uma guinada da política internacional brasileira, num alinhamento mais à direita, mais próximos dos países ocidentais, começa a fazer água, mudando de rumo. Será efeito dos ventos radioativos de Fukushima? No primeiro grande teste, a criação de uma zona de exclusão aérea, proibição de todos os tipos de voo e a tomada de todas as medidas necessárias para proteger os civis na Líbia, que impediria o governante Muhamar Kadafi de bombardear os opositores o Brasil se alinhou com os que se abstiveram. A resolução teve 10 votos a favor e 5 abstenções. Dos 15 membros do Conselho de Segurança da ONU apenas Brasil, China, Rússia, Índia e Alemanha [curiosamente, destes somente o Brasil não estava entre os países citados há poucos dias por Kadafi como os futuros destinatários dos contratos de exploração de petróleo líbio] não aprovaram a medida. Não houve nenhum voto contrário ou veto à proposta elaborada pela França, Inglaterra, Líbano e EUA].
Kadafi diz que a medida é uma “loucura e arrogância” e que os que tomarem partido “nunca terão paz”. “Faremos de sua vida um inferno”, ameaça o ex-terrorista reconvertido ao terrorismo. Em resposta a França disse que pode realizar ações militares imediatamente. Uma base militar italiana já está à disposição da ONU: Sigonella, na Sicília.
COMENTO
O Brasil tinha mesmo que se esquivar de tomar posição, não é? Afinal, a presidanta é cria do molusco… e ele diz que Kadafi é um líder, amigo e irmão. Que mais esperar desta corja?
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