Especialistas do mercado publicitário fizeram um levantamento na prestação de contas da Rede Record de televisão, de propriedade do sr. Edir Macedo, e chegaram à conclusão que a igreja está injetando dinheiro na emissora, uma maneira de torná-la viável financeiramente e em condições de concorrer com as tradicionais Globo, SBT e Bandeirantes. Para ilustrar: a IURD paga, no máximo, R$ 1.000.000, mensais por cada uma das 2h diárias, em horário nobre, para veicular suas programações. Isso dá R$ 24.000.000, por ano. Já os programas exibidos em 6h diárias [a legislação não permite mais que 25% da grade de programação seja ocupada por propaganda religiosa] custam, anualmente, a módica quantia de R$ 482.000.000, que, divididos pelo valor médio [sem contar os descontos que as emissoras costumam dar para grandes anunciantes, que podem chegar a 40%] dá incríveis R$ 6.694.444, mensais, por programas com a mesma duração. Promotores estão investigando a prática que é considerada ilegal. A minha pergunta é: o que não é ilegal na IURD e sua emissora? Por exemplo, ninguém pode possuir duas emissoras abertas numa mesma praça [e a Rede Record e a Record News, inaugurada com a presença pomposa do ex-presidente]?
Nenhum comentário:
Postar um comentário