Sei que isto nunca irá acontecer, mas, desde que não ofenda ninguém, opinião ainda pode ser expressa em nosso país. A queda do ministro palhoci – e os numerosos exemplos que podemos observar no âmbito municipal, estadual e federal, nos levam a uma proposta que muitos considerarão indecente: tornar obrigatória a prestação de contas, em meio de acesso público, ressalvadas as necessárias garantias legais, da evolução patrimonial dos servidores públicos e seus familiares de primeiro grau… secretários de administração, ministros, vereadores, prefeitos, deputados, governadores, senadores e presidentes teriam que prestar contas do seu patrimônio durante o período em que estiverem servindo ao estado.
CASO PALOCCI
O problema da evolução meteórica do ex-ministro palhoci não foram os valores, mas quem ele era durante o período em que isto aconteceu: deputado com livre trânsito no palácio do Planalto, capaz de propor emendas e negociar a aprovação de outras, depois coordenador de campanha petista à presidência, chefe da equipe de transição entre governos… é claro que ele dispunha de excelentes informações para prestar consultoria econômica, mas para quem?
Nenhum comentário:
Postar um comentário