Se você lesse uma frase assim, o que pensaria: "Não podemos deixar que haja espaço reservado às pessoas negras". Ora, segundo as leis brasileiras, isso é crime inafiançável. O autor ou autora da frase iria imediatamente para a prisão, seria execrado publicamente. Se fosse uma pessoa pública imediatamente perderia a função. Pois bem. Esta frase foi dita quase como está acima, a única diferença é que, no lugar de negras, foi dito brancas, e a frase ficou assim: "Não podemos deixar que haja espaço reservado às pessoas brancas". Quem disse isso foi a pessoa encarregada de combater todo e qualquer tipo de racismo no Brasil, a Sra. Luíza Helena de Barros, ilustre ministra da igualdade racial. Esse é o absurdo do racismo às avessas. É isso mesmo. É até possível que haja racismo contra negros e outras etnias… mas eu não tenho a menor dúvida que há racismo por parte de muitos negros contra os brancos. Existem comunidades em defesa da "Consciência Negra" e todos entendem que isto é normal e até incentivam. Mas se for feito um clube só para brancos teremos um clube racista. Vamos ver o que disse a ministra racista:
"Na medida em que o senso demográfico mostra que existe uma maioria negra na sociedade, não podemos deixar que haja espaços reservados às pessoas brancas. A composição racial do País deve estar representada em todas as esferas".
Vamos entender o que essa senhora disse:
1. Há maioria negra na sociedade brasileira. MENTIRA: o IBGE acabou de afirmar que apenas 6,3% dos brasileiros são negros. Se a ministra, aleatoriamente, acrescenta aos negros os pardos [43,2%] ainda não dá maioria, 49,5%. Além de racista é mentirosa, e isto nada tem a ver com a cor pele de quem quer que seja.
2. Não se pode deixar que haja espaços reservados às pessoas brancas. BALELA. Não há espaço reservado para brancos. Ela está só jogando para a galera, para ganhar apoio. No Brasil não há um só lugar onde, oficialmente, haja espaço reservado a brancos. Mas há clubes que discriminam por cor, sexualidade e outros motivos mais.
Mas o que mais incomoda é o seguinte: se um brasileiro [e a constituição afirma que não deve haver discriminação em virtude de, entre outras coisas, cor] não negro pobre conseguir 90% de aprovação num concurso, e um outro brasileiro, negro rico ou indígena [estou a vontade para falar sobre o assunto, pois, embora não tenha sangue negro sou descendente de índios do interior do nordeste], conseguir a nota mínima, digamos, 50%, quem tem direito à vaga? É justo que o primeiro ceda o lugar ao segundo? É lógico que não. Um outro detalhe: se, do total das vagas, os negros conseguirem 80% sem optar pela classificação étnica, as outras 20% teriam que ser preenchidas pela quota?
A ministra da Igualdade Racial cometeu um crime. Vai ficar por isso mesmo? Ela foi racista, grosseira, discriminatória, inconstitucional. Quebrou a liturgia do seu cargo. Merece cadeia – mas vai continuar ministra num governo que premia a incompetência [Haddad] e o corporativismo petista [Palocci].
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