Escolhida para a coordenação política do governo Dilma, Ideli Salvatti já está precisando de um salvador. Por que? Porque ela está envolvida no escândalo dos aloprados. Ela era senadora e líder do PT na época, e participou de uma reunião no gabinete de Aloísio Mercadante junto com Expedito Veloso, Osvaldo Bargas e Jorge Lorenzetti. A reunião aconteceu no dia 4 de fevereiro de 2006, e Ideli saiu de lá com a missão de manipular os documentos e mobilizar a imprensa para "vazar" a denúncia.
No gabinete da senadora foi feita a preparação para a publicação do falso dossiê, feitas negociações com empresários que também participariam do processo. O preço inicial seria de R$ 20.000.000 [o partido dos trabalhadores sempre tem milhões, porque será?] mas o valor final foi de R$ 1.700.000 [dinheiro que veio do PT e do PMDBista Orestes Quércia]. O laranja da vez era um empresário já falecido, que, portanto, não poderia esclarecer as denúncias. Ideli procurou jornalistas interessados em divulgar a farsa, forneceu os papéis que tinha afirmando ter muito mais com a capacidade de fulminar os candidatos tucanos. Seu desejo era atingir Serra e beneficiar o PT na eleição em São Paulo, com a esperança de que isto repercutisse na reeleição do presidente Lula.
É, onde tem PT, tem crimes sendo cometidos. Mais vem por aí, é só aguardar. É uma questão fundamental, o PT não seria o que é se não fossem as tramóias. Eu o vi nascer em minha cidade – e deste então entendo sua natureza.
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