sábado, 11 de junho de 2011

PORQUE PALOCCI NÃO PODE DIZER PARA QUEM TRABALHOU

O ministro palhocci caiu. Nós ainda não sabemos para quem ele trabalhou, mas já sabemos COM QUEM TRABALHA.

Dos escombros da queda de Palocci ainda pode surgir muita coisa suja: Gesmo Siqueira, comprador do apartamento em que ele mora é um criminoso profissional, pela ordem: petista desde 88, lavador de dinheiro com ligações familiares com o PCC na cidade de Mauá – cidade do ABC paulista governada pelo, imagine?, PT, responde a 108 inquéritos policiais e em apenas uma batida em seu escritório foram encontradas 22.000 [isso mesmo, vinte e duas mil] notas fiscais falsificadas ou duplicadas. Gesmo ganha a vida como laranja, colocando em seu nome ou em nome de empresas fantasmas [A Morumbi Administração de Imóveis se transformou em 3 meses em revendedora Asia Motors e logo depois Home Ortobel, vendendo colchões em endereço inexistente] para ocultar patrimônio de clientes que não querem ter a fortuna revelada por algum motivo, dentre eles o pagamento de impostos. Gesmo faz parte de um esquema de lavagem de dinheiro que está sendo investigado pela Delegacia de Lavagem de Dinheiro de São Paulo e pelo Grupo Especial de Repressão aos Delitos Econômicos, do Ministério Público paulista. Gesmo coordena uma quadrilha de pelo menos 15 pessoas quinze pessoas [incluindo sua mãe, mulher, sogra, sobrinho e empregada – eis aí um homem de família] que emprestaram seus nomes e CPFs para o registro de pelo menos 57 empresas. A lavagem é feita simulando falsas operações imobiliárias e falcatruas envolvendo postos de combustível. O irmão de Gesmo, Gildásio participa do mesmo esquema e tem como clientes a facção criminosa paulista PCC, conforme apurou o Ministério Público.

Outra que acaba de se levantar dos escombros: ele intermediou as negociações para que a Camargo Correa vendesse ao fundo de pensão Petros, dos funcionários da Petrobras, sua participação acionária na holding Itausa, num negócio de 3 bilhões de reais – mas sem contrato formal quando a campanha eleitoral ainda estava em curso. A compra das ações foi aprovada pelos quinze conselheiros da Petros [indicados pelo governo PT] no dia 5 de outubro, dois dias após o primeiro turno, e concretizada em 30 de dezembro, a dois dias da posse de Dilma Rousseff. Só um detalhe que precisa ser lembrado: a Camargo Correa doou 8,5 milhões de reais para a campanha de Dilma à Presidência da República. Coincidência ou "tarifa de eficiência?"

Este é só um dos casos, e sem contrato. E os outros? Vale lembrar que todos os documentos sobre o assunto estão sendo blindados. Ninguém consegue descobrir onde estão as notas fiscais que mostrem os serviços executados pela Projeto.

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