terça-feira, 14 de junho de 2011

MARTHON MENDES, REINALDO AZEVEDO E O COCHILO DO PSDB

As oposições, para não variar, estão comendo mosca e deixando ao relento um de seus aliados — refiro-me ao governador Simão Jatene (PSDB), do Pará. PSDB, DEM e PPS estão com medo da opinião pública e da “mídia” ambientalista, que não costuma estar nem aí para os fatos quando o assunto são as “florestas”, os “ruralistas” e os “madeireiros”, tratados, de resto, como sinônimos, o que também é mentira. Há muito já deveria ter emitido uma nota oficial cobrando, sim, a rigorosa apuração por todos os assassinatos — se der para incluir os outros 49.995 que acontecem por ano no país, tanto melhor! —, mas cobrando também isenção do governo federal. Mais do que isso: é preciso botar a bola no chão, detalhar os casos e fazer uma memória histórica da questão para evidenciar que é uma falácia essa conversa de que a situação está fora do controle. Como andou a questão agrária do Pará ao tempo de Ana Júlia, a Carepa petista? Tem de fazê-lo por meio de uma nota oficial, para obrigar certos setores da imprensa a noticiar o que é fato. Por conta própria, eles não o farão. É um troço surrealista. Noticia-se que um dos mortos no Pará era um bandido, sem qualquer vínculo com “movimento social”, mas a informação é ignorada, e lá vai ele entrar na lista dos crimes supostamente políticos. “Ah, se entrarmos nisso, a imprensa cai de pau na gente também…” Pois é. Se não entrarem, ela cai de pau do mesmo jeito porque estamos falando de militância organizada. Ficar refém da mentira é que não dá!

COMENTO

É mais que hora de comentar e divulgar: o PT está fazendo, no estado do Pará, uma campanha com PROPAGANDA ENGANOSA E CALHORDA, e os aliados de Simão Jatene [PSDB] não estão fazendo nada, aliás, nem o próprio Jatene. Foi assim durante todo o primeiro turno das eleições de 2010. Jatene só foi para o segundo turno e ganhou porque os paraenses já não aguentavam mais a Ana Júlia Carepa [carepa, no sul, é sujeira, e aqui também]. Até mesmo no segundo turno a campanha pró-Jatene foi tímida, dissimulada, com medo da máquina petista. Vale lembrar que os crimes ocorridos no Pará [todos os quatro] parecem muito mais questões pessoais, vingança, do que propriamente de motivações agrárias ou ambientalistas – não posso afirmar que não tenha ligação, mas todos os mortos tem histórico de confusão e envolvimento em crimes.

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