A estratégia de Dilma de, aparentemente, se descolar de Lula, me fez lembrar uma piada antiga sobre os governantes argentinos no período de instabilidade que aquele país passou [passou?]:
Conta-se que um presidente se matou, mas antes, deixou dois bilhetes para o seu sucessor. Com a ressalva de que ele só leria o primeiro bilhete quando enfrentasse a maior crise de seu governo. O novo presidente assumiu e as coisas começaram razoavelmente bem, mas logo surgiram problemas. Como crise era o que não faltava, logo ele se viu diante de uma situação aparentemente insolúvel. E foi ler o primeiro bilhete. Lá estava escrito: "Ponha a culpa no seu antecessor". Ele assim o fez, e tudo se resolveu quase que num passe de mágica. Passou mais um tempinho e novas crises se avolumam… e o presidente, ansioso pelo mágico conselho do seu antecessor, abriu o segundo bilhete: "Escreva dois bilhetes e…".
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