quinta-feira, 21 de outubro de 2010

AMAURY RIBEIRO JR. PODE PEGAR ATÉ 12 ANOS DE PRISÃO POR CRIME COMETIDO A MANDO DO PT

A pena para o jornalista Amaury Ribeiro Júnior por encomendar a quebra de sigilo fiscal de pessoas ligadas ao candidato do PSDB à Presidência, José Serra – pode chegar a até 12 anos de prisão. O delegado Hugo Uruguai, que comanda as investigações, deve indiciar Amaury por quebra de sigilo, com base no artigo 325 do Código Penal. De acordo com a lei, se for detectado dano às vítimas, o jornalista pode ir para a cadeia por seis anos. Tamém estuda-se a possibilidade de enquadrar Amaury por corrupção ativa - “oferecer vantagem indevida a funcionário público”, segundo o artigo 33 do Código Penal. Nesse caso, a pena varia de dois a 12 anos de reclusão.

A PF concluiu que o jornalista pagou para obter informações sigilosas de pessoas ligadas ao PSDB. Ele faz parte do chamado “núcleo de inteligência” da pré-campanha de Dilma Rousseff (PT). E admitiu, em depoimento, ter elaborado um dossiê contra Serra, conforme declaração do despachante Dirceu Rodrigues Garcia que afirmou, em depoimento à polícia, que providenciou a quebra de sigilo de Verônica Serra, filha do tucano, e de Alexandre Bourgeois, marido dela, mediante o pagamento, por Amaury, de 700 reais por declaração consultada. Dirceu contratou o contador Antônio Atella, responsável pela procuração falsa em nome de Verônica. Os documentos foram encontrados no pré-comitê de Dilma Roussef, que tentava montar um grupo para investigar a vida dos adversários, incluindo Serra, familiares, amigos e membros do PSDB. O grupo estava de posse de documentos com informações fiscais de Verônica, Eduardo Jorge, Luiz Carlos Mendonça de Barros, Ricardo Sérgio e Gregório Preciado – os mesmos personagens que tiveram seu sigilo invadido em Mauá e Santo André, na Grande São Paulo.

O ex-delegado Onésimo de Sousa afirma que Amaury estava numa reunião com integrantes da pré-campanha petista e recebeu convite para espionar Serra. Onésimo disse que Amaury garantiu ter “dois tiros fatais” contra Serra, sem dizer o que era. Amaury foi adiante e, no caso dos acessos feitos pela servidora Adeilda dos Santos, em Mauá, contatou o intermediário Fernando Araújo Lopes. Entre os sigilos quebrados por Adeilda está o de Eduardo Jorge, vice-presidente do PSDB. Amaury confessou, em abril de 2010, diz ter sido procurado pelo jornalista Luiz Lanzetta, que trabalhava para a pré-campanha de Dilma. Daí surgiram os almoços e dossiês.

Será que Amaury vai para a cadeia. Duvido. Será que vai sem dizer quem mandou ele cometer o crime? Duvido mais ainda. Será que vai ter petista punido. Só no dia que Jesus voltar. E ele voltará. Disso eu não tenho a menor dúvida. E estes bandidos serão punidos, junto com assassinos [Dirceu, Dilma], ladrões [Collor, Maluf], corruptos [Severino, Ciro, Erenice], e toda esta corja.

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