Será que Lula ainda quer ir entregar a faixa do governador eleito de São Paulo, Geraldo Alkmin, a quem chamou de “esse sujeito” [ele não o perdoa por ter-lhe tirado a chance de fazer na campanha presidencial o que FHC fez com ele: vencer no I Turno]. Aliás, Lula não poderia fazê-lo. É uma prerrogativa do chefe do executivo estadual, Alberto Goldman.
Mas a tão propalada vitória no I Turno não veio nem com seu fantoche. Des 50 a 54%, segundo as pesquisas, caiu para menos de 47%. Lula não é o dono do Brasil. Está satisfeito com o resultado? Claro que não. Mas dirá que a democracia, o povo, etc… Para ele o povo não obedeceu o “pai” elegendo a “mãe”. O povo não é tão bobo assim. Vai eleger Dilma no II Turno? Sei lá. Mas uma coisa é certa: a prepotência e arrogância de Lula tomou um belo balde de água fria, fria não, gelada.
Os brasileiros escolheram seus governantes em boa parte dos estados, e estados importantes ficaram com o PSDB: São Paulo, Minas [onde Aécio fez corpo mole quanto à presidência] e Paraná. O PSDB ficou ainda com Tocantins e pode levar o Pará e Goiás [em ambos faltou pouco]. Os únicos estados realmente importantes no jogo político que ficaram com o PT foram a Bahia [triste Bahia] e o Rio Grande do Sul [do intragável Tarso Genro – triste Rio Grande, de volta ao petismo].
O que vai dar no segundo turno para presidente? Eu não sei. Gostaria de sabê-lo, venderia meu saber como o Vox [do PT] Populi faz. Ganharia um bom dinheiro. Mas eu não sei. Alguns me perguntam: “E a Marina, vai apoiar quem?”. Também não sei. Da cabeça dela pode sair qualquer coisa, mas é bem possível que ela retorne ao ninho de onde, de coração, nunca saiu. Sua mente é petista. Agiu como petista sem carteirinha durante a campanha. Pode voltar a apoiar Dilma [com quem, segundo a imprensa, tinha “enormes diferenças”]. Seriam estas diferenças maiores do que um ministério e alguns órgãos ambientais? É esperar pra ver.
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