Tenho recebido alguns e-mails e comentários interessantes. Alguns deles dizem simplesmente que eu sou PSDBista. Já escrevi sobre isso antes. Mas basta dizer que o PSDB nem de longe foi o partido de oposição ao petismo que eu gostaria que fosse. Eles não me representam. São menos do que deveriam, especialmente com o tanto de lambanças, escândalos e desmandos cometidos no governo petista. Em poucas palavras: não sou nem pretendo ser filiado ao PSDB – ou a qualquer partido político.
Recentemente alguns me perguntaram se sou filiado ao DEM, apelidado pelo humorista-presidente [lastimável como humorista, trágico como presidente] de demos. E ainda há quem diga: "Como pode um pastor ser filiado aos demos – demo é coisa do demônio", dizem. Bom, primeiro, o nome do partido não é "demo", é DEM, de Democratas [coisa que o petismo não sabe ser]. Segundo, não sou filiado a partido algum. Sou de Cristo, e isto me basta.
Meu posicionamento durante esta eleição não é novidade. Sou cidadão e tenho o direito de dizer o que penso, e fazer minhas escolhas. Desde que tomei conhecimento do que era e de quem era o partido dos Trabalhadores percebi que não era boa coisa. Seus fundadores em minha cidade natal eram marginais – no sentido pejorativo da palavra, muitos deles maconheiros e bêbados [uma de suas fundadoras está louca de tanto se drogar, perambulando pelas margens do Rio Corrente].
Agora, depois dos dois últimos posts pode ser que alguém resolva comentar que sou católico e carismático. Meu post é apenas para dizer: os católicos têm o direito de se expressar como grupo social, e dizer que não aceitam como prática do estado o que a Bíblia e sua religião lhes diz para não aceitar. Embora discorde de muitas coisas na igreja romana, neste aspecto, de valorização da vida seja em que estágio for, nem me sinto obrigado a concordar. Somos obrigados a fazer o que não gostamos ou queremos. Neste caso [como em quase tudo] eu discordo do PT. Uma parte da CNBB também. Concordamos nisto.
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