Indagada sobre o aborto, dia 14 de maio, ao sair de “Missa dos Excluídos”, que encerrou o 16º Congresso Eucarístico Nacional, promovido pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), a candidata petista disse que:
“Não é uma questão se eu sou contra ou a favor; é o que eu acho que tem que ser feito. Não acredito que mulher alguma queira abortar. Não acho que ninguém quer arrancar um dente, e ninguém tampouco quer tirar a vida de dentro de si”.
LENDO COM CUIDADO
1 – Depois de ter dito à revista Marie Claire e ao jornal FOLHA DE SÃO PAULO que é inadmissível que o aborto não seja legal no Brasil, já se preparando para a campanha, diz não ter posição. Começa a mutação – e isto mesmo depois da Casa Covil, digo, Civil, onde ela mandava e continuou mandando através de Erenice Guerra, ter enviado o PNDH3 que tem entre outros temas complicados a defesa explícita do aborto como um “direito da mulher” – e se o feto for uma menina, não é uma mulher com direitos também? A própria Dilma, abortista, admite o que muitos não admitem: é uma vida. Mas que, segundo seu ponto de vista torto, pode ser tirada;
2 – Dilma compara um aborto a uma simples extração de dentes. Um dente é uma vida? Ademais, os custos morais, espirituais e psicológicos são os mesmos? O procedimento é o mesmo? Será que ela já fez os dois para poder fazer esta comparação absurda?
3 – Mesmo sendo 'sem posição' [as pesquisas dos marqueteiros ainda não haviam dito a ela o que dizer] ela encerra: “tem que ser feito”.
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