A pesquisa não foi divulgada à epoca, mas sabe-se que, às vésperas da eleição, uma provável vantagem de Dilma no II Turno estava diminuindo dia a dia. Veja os números:
IBOPE, 29.09: Dilma [55] > Serra [32] = 23 pontos de diferença;
DATAFOLHA, 30.09: Dilma [53] > Serra [39] = 14 pontos de diferença.
Em um dia dois institutos declaram que a diferença entre as diferenças é de 9% ou mais de 11 milhões de eleitores.
Nova rodada de pesquisas foi feita e os resultados para o II Turno [não divulgados] mostraram o seguinte:
IBOPE: Dilma [51] > Serra [37] = 14 pontos de diferença;
DATAFOLHA: Dilma [52] > Serra [42] = 10 pontos de diferença.
No mesmo dia os dois maiores institutos divergiram na diferença em 5 milhões de eleitores. E em cada um deles a diferença nos 3 dias foi de 11 milhões no IBOPE e 5 milhões no DATAFOLHA. A primeira constatação é que não dá pra confiar nos institutos, especialmente depois que a pesquisa das urnas mostrou que os prognósticos a favor de Dilma 51% [IBOPE] e 50% [DATAFOLHA] estavam errados em mais de 4 milhões de votos. E os a respeito de Serra também: os 29 % [IBOPE e DATAFOLHA] estavam errados em mais de 9 milhões de votos, isso sem falar nos votos da Marina, que de 14% foi para 20% [6 milhões de votos]. A diferença constatada dá mais de 15 milhões de votos. Os institutos acertaram em apenas uma coisa: a sangria dos votos da Dilma. Muitos dos votos eram ‘dilmentira’. Em suma: pesquisas são boas para os donos dos institutos, analistas e marqueteiros ganharem dinheiro. Quem decide são os eleitores, nas urnas. A elas, pois.
PS. Não me dei ao trabalho de pesquisar os dados do instituto oficial do PT [VOX POPULI], cujo presidente assina coluna em revista petista.
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