terça-feira, 5 de outubro de 2010

NÃO SE DEIXEM ENGANAR. DILMA VAI MENTIR AINDA MAIS

20100930-10 A VERDADE: DILMA ROUSSEF, candidata petista à presidência da república, em pelo menos duas ocasiões se disse favorável ao aborto.

Dilma disse à revista Marie Claire que tem como uma de suas bandeiras o abortismo ser favorável ao direito de abortar. Disse à Folha que era favorável à descriminalização.

O PT tem entre suas bandeiras – e todo petista deve obedecer cegamente, como se sabe [quem não obedece é expulso] – a legalização do aborto no nosso país. Isso é uma verdade e os documentos são abundantes: entrevistas de Dilma Roussef [pelo menos até abril de 2009], programa de governo, congresso partidário e estatutos partidários. Não há como negar isso.

Acontece que o PT está com medo dos verdadeiros cristãos. Não, o PT não tem medo dos evangélicos. Muitos deles estão vendidos por seus “pastores”, como verdadeiros currais eleitorais. O PT está convicto que a eleição de Dilma Roussef, que consideravam favas contadas já no primeiro turno, não se deu porque os evangélicos teriam criado uma rede de informações mostrando que ela é favorável à descriminalização e até mesmo à legalização do aborto. Eles acham que por isso muitos que votariam na Dilma resolveram votar em Marina ou no Serra.

A MANOBRA, PARTE I: os marqueteiros do PT perceberam que o abortismo não encontra boa acolhida na população brasileira. Ao perceber que a tese não é muito popular entre os brasileiros os marqueteiros decidiram que é chegada a hora de mentir mais um pouquinho. Contarão a mesma mentira várias vezes, até que tenham platéia crédula, mesmo havendo provas mais que abundantes.

A MANOBRA, PARTE II: Já que não conseguem provar que a DILMA é a favor da vida [frase que ela tem repetido para não se dizer contra o aborto], a nova tática é acusar o candidato do PSDB, José Serra, de ser igual a Dilma. Como fazer isso? Simples: contando mais mentiras. O grande problema destes mentirosos é que precisam ficar mentindo, e criando novas mentiras para dar sustentação às velhas.

NOVAS MENTIRAS: Os petistas espalharão na rede e nos seus programas as seguintes acusações [não nos enganemos, eles nem sequer encaram isto com mentira, mas simplesmente como táticas eleitorais]:

Serra seria o responsável pela aprovação da pílula do dia seguinte, uma espécie de aborto, portanto. A verdade é que a pílula foi aprovada antes da gestão de José Serra no ministério da saúde. Mas eles contarão exaustivamente esta mentira, e muitos não tem acesso à informação verdadeira, portanto, acabarão crendo na mentira.

Serra seria o responsável pela aprovação do aborto em caso de estupro. O que também não é verdade, uma vez que o aborto em caso de estupro em quando há risco de morte da mãe é permitido pelo Código Penal Brasileiro que data de 1940. Detalhe: José Serra nasceu em 1942. Mas a maioria da população não terá acesso a esta informação. A lei posterior apenas determinou, no ambiente da saúde, os procedimentos para que a intervenção médica fosse permitida:

a. A mulher [ou seu representante legal] deveria ser informada de que, se estivesse mentindo quanto ao estupro, poderia ser responsabilizada criminalmente;

b. Exigia-se cópia do Boletim de Ocorrência Policial [B.O.P].

O governo petista contribuiu para flexibilizar as determinações existentes através de Humberto Costa, o primeiro ministro da saúde do governo Lula, tornando desnecessária a apresentação do BO.

RESUMINDO:

i. Serra não autorizou a pílula do dia seguinte;

ii. Serra nem tinha nascido quando a lei previu o aborto em caso de estupro e risco de morte da mãe.

Mas o PT vai mentir para a população, acusando Serra do que ele não fez. Será que a população vai acreditar que Serra já mandava no Código Penal Brasileiro dois anos antes de nascer? Não deixe estas mentiras prosperarem.

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