O deputado maranhense, Roberto Rocha, do PSDB, afirma que em 2007 obteve uma audiência na Casa Civil para tratar de um problema que já se estendia por anos. Ao invés de resolver o problema, encontrou na Casa Covil, à epoca [mal] dirigida pela hoje candidata petista, Dilma Roussef, um verdadeiro balcão de negócios, maracutaias e extorsões. Junto com Dilma estavam Erenice e seus comparsas de sempre. Rocha era sócio da TV Cidade, retransmissora da Record no Maranhão, e desde 2003 aguardava uma autorização para alterar a composição societária da empresa. Por ser adversário dos Sarney, neo-amigo do Lula e da Dilma, vinha encontrando dificuldades já que as emissoras de TV são concessões públicas. Rocha apelou até para petistas [deputado Domingos Dutra], para chegar à Casa Civil e conseguir expor seu problema.
Na Casa Covil foi encaminhado ao advogado Vladimir Muskatirovic ["Vlad" – um nome bem sugestivo e apropriado]. Vlad hoje é o chefe de gabinete da Casa Civil, para onde veio trazido por ninguém menos que Erenice Guerra, a quem era subordinado desde que ela comandava a assessoria jurídica do Ministério de Minas e Energia. Dilma trouxe Erenice que trouxe Vlad. Quando Dilma se tornou candidata, Erenice se tornou ministra e Vlad chefe. Dilma não caiu porque Lula não deixou –e já não poderia, porque ela se tornou seu nome na urna... Erenice caiu mas Vlad continua lá. Ele pediu ao deputado Rocha R$ 100.000 de propinapara resolver o problema – detalhe importante: o próprio Lula teria que assinar a autorização.
Aconteceram pelo menos duas reuniões. Uma na casa Civil e outra no restaurante da Câmara dos deputados – Rocha disse que pagou uma prestação de R$ 20.000. Vlad nega, claro.
E O CORAÇÃO DO PASTOR
Roberto Rocha deveria ser processado por quebra de decoro parlamentar e por corrupção ativa. Não é santo. Mostrou-se um bandido. Vlad e seus superiores deveriam ser processados por prevaricação e corrupção ativa. São bandidos também. Ambos corruptos. Assim é a casa Covil, e muitos dos nobres representantes do povo. Como diria o velho apresentador: “Isso é uma vergonha”.
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