O Clube de Regatas Flamengo vive dias de agitação. Primeiro, o galinho assumiu como gerente e está organizando as coisas. Contratações que pareciam impossíveis estão sendo feitas [Renato Silva, o urubu-rei, Val Baiano, vice-artilheiro do brasileiro do ano passado com 18 gols pelo modesto Grêmio Barueri], renovações estão sendo viabilizadas, novos jogadores estão sendo contatados. Mas, como não podia deixar de ser, alguma turbulência haveria.
O goleiro Bruno, um dos melhores em atividade no Brasil, está sendo acusado pelo desaparecimento da estudante Eliza Samudio, com quem teria tido alguns encontros há um ano e meio, e tido um filho, "Bruninho", com paternidade ainda não reconhecida. Eliza está desaparecida, o bebê foi encontrado com a esposa de Bruno, depois de passar alguns dias em sítio de propriedade do goleiro [o menino já está sob a guarda do avô]. Bruno é o principal suspeito. Foi afastado do elenco do Flamengo que está treinando em Itu – SP e colocado pela diretoria à disposição das polícias mineira e carioca. A presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, nada mais podia fazer a não ser colocar os advogados do Flamengo à disposição do atleta. Bruno nega que haja matado Eliza, e espera que ela apareça para esclarecer toda a confusão. Mas até agora nem sinal. E, pra piorar, foram encontrados vestígios de sangue no carro do atleta, que era dirigido por um amigo, de codinome Macarrão, cujos antecedentes não são dos melhores.
Bruno é culpado? Não sei. Presumo sua inocência até que seja provado o contrário. Espero que seja. Mas, por ser atleta, mesmo do time que eu torço, não quer dizer que o considere inimputável ou incapaz de algo assim. Não sou como Lula, que defende os "seus criminosos", mesmo que eles sejam confessadamente criminosos. Não existem 'meus criminosos'. Crime é crime, a menos que, para se tornarem 'meus criminosos', tenham cometido crime em meu nome. Assim é Lula. Ele tem "seus criminosos". Afirmou que José Dirceu, o chefe da quadrilha, é o "artilheiro do seu time". Lulinha, seu filho, é seu "Ronaldinho" das negociatas… e por aí vai.
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