O que levaria uma mulher, casada, consagrada com o prêmio máximo da carreira que escolheu, a exibir-se publicamente, despida, e passar um dia em um bordel não necessariamente a passeio?
Foi o que fez Helen Mirren, que posou nua dentro de uma banheira para a ”New York Magazine”. Ela já ganhou um Oscar em “A Rainha”, e agora vai fazer um novo filme, “Love Ranch” [O Rancho do Amor], onde interpreta uma cafetina dos anos 70. A atriz conta que foi seu próprio marido quem insistiu para que ela, por um dia, se prostituísse [inclusive cobrando o cachê] em um bordel, a título de experiência para o filme. Na entrevista que deu à NYM ela mostrou-se "impressionada" com a facilidade com que se acostumou com certos apetrechos usados no local.
O filme ainda não estreou, e não deve ser grande coisa. Mas não é isso o que interessa. O que me chama a atenção é o papel do casal [mulher prostituindo-se e marido incentivando a prostituição] em nome "da arte". Se o dito cujo fosse fazer um filme de uma serial killer, por exemplo, sua esposa teria que assassinar quantas pessoas para "se acostumar" com o papel? Será que ambos poderão olhar um para o outro e dizer que seu leito é sem mácula? Ela, infiel, ele, incentivador da infidelidade e, portanto, responsável por isso. Que outro nome eu poderia dar a para a atitude dele senão de "amoralidade" e dela de "imoralidade". Lembremos que por estas coisas [prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno, avareza] é que vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência [Cl 3.5-6].
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