É lógico que, mais cedo ou mais tarde, os responsáveis pela quebra do sigilo fiscal [anos 2008-2009] de Eduardo Jorge Caldas Pereira, vice presidente do PSDB, vão aparecer. Mas é mais que óbvio que os verdadeiros responsáveis nunca vão aparecer. Quem vai para o abatedouro são os "bodes expiatórios", levarão a culpa por obedecerem seus superiores e ficarão calados com medo de represálias.
E é por isso que uma analista tributária da Receita Federal em Santo André e São Bernardo do Campo, no ABC paulista [reduto lulo-petista], está sendo investigada como a principal suspeita de ter cometido a violação. Mas lembro que o capacho Cartaxo disse que já sabia quem eram "os servidores". É só ela, Cartaxo? A corregedoria não revela o nome nem confirma se é uma funcionária, sob a alegação de que a investigação é protegida por sigilo legal [?] – mas o que deveria ter sido protegido, o sigilo fiscal, não foi. A corregedor Antônio Carlos D'Avila informa que o processo administrativo disciplinar investiga uma única pessoa, por suspeita de acesso imotivado [montar o dossiê não é motivo legal, bem entendido, mas para Dilma e sua trupe era "legal"] aos dados de Eduardo Jorge.
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