Normalmente esperava-se que, numa copa, imperasse nas equipes espanholas a raça, daí o apelido de fúria. E as seleções holandesas, desde o carrossel holandês de 1974, geravam uma expectativa de toque de bola veloz e habilidoso. Não foi o que se viu nesta final. Com um gol de Iniesta, a Espanha venceu a retrancada e violenta Holanda, que teve dois gols claros perdidos por Robben, sua principal estrela. Disse a amigos, desde antes do início da copa: dada a má convocação e ao mau futebol apresentado pelo selecionado de brasileiros [três volantes para jogar contra Tanzânia e Zimbábue? Ramires no lugar de Júlio Batista, o substituto do "craque" Cacá para melhorar o passe no meio de campo?] eu esperava a fúria campeã. Houve momento que achei que a Alemanha me frustraria. Mas, no final, deu Espanha, terra dos meus ascendentes. Estou satisfeito.
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