domingo, 4 de julho de 2010

NEM DUNGA NEM FELIZ… O FUTEBOL NA ÁFRICA E A POLÍTICA NO BRASIL

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Definitivamente, esta não é a copa dos anões, digo, duendes.

Outrora gigantes em campo – evidentemente que com estilos completamente diferentes. O primeiro, habilidosíssimo tanto quanto problemático, o duende doente Maradona Feliz, chegou à copa contestado pelos próprios compatriotas mas armou uma equipe extremamente ofensiva, e parecia capaz de chegar à tão sonhada vitória na copa do mundo [chegou a dizer que Deus queria a argentina campeã – ele só não disse que quem queria era o dios deles, o próprio Maradona]. Esqueceram de avisar aos argentinos, especialmente Lionel Messi, que favoritismo só não ganha jogo, e, aos alemães, que preferiram protestar contra este arranjo dando um verdadeiro baile nos auri-celestes platinos…

O outro, Dunga, foi sempre um guerreiro por todos os clubes que passou. E foi o capitão da seleção [a meu ver um dos principais jogadores] que conquistou o quarto título mundial. Sempre esforçado, sempre zangado, sempre lutador. Chegou ao comando da seleção brasileira contestado, foi para o campeonato sob fortes críticas [praticamente unânimes] à equipe funcional e burocrática que conseguiu montar num verdadeiro aquartelamento.

Ambos caíram na terceira fase da copa do mundo. O time de Dunga caiu diante da Holanda, um bom time, nada mais que isto. O time de Feliz caiu diante da forte Alemanha, candidata ao título em uma copa onde os favoritos vão caindo pelo caminho [Brasil, Itália, Argentina, Inglaterra]. Gigantes, cada um a seu modo, se tornaram apenas o que são: homens que se deixaram encher por uma empáfia gigantesca e fracassaram nos seus propósitos.

P7020010 E A POLÍTICA, O QUE TEM A VER COM ISTO?

Para quem dava a campanha eleitoral como decidida os resultados de duas pesquisas simultâneas [DATAFOLHA e IBOPE] foram uma verdadeira bicada de tucano. O candidato do PSDB, José Serra, conseguiu tirar uma dianteira alcançada pela candidata dilmentira de 5 pontos em apenas uma semana [ele subiu 4 ela caiu 1]. Na melhor das hipóteses para José Serra [e para o Brasil] temos:

DATAFOLHA: Serra 39% [entre 37% e 41%] e Dilma 38% [entre  36% e 40%]; na melhor hipótese para Serra ele estaria 5 pontos à frente da petista; na pior, 3 pontos atrás.

IBOPE: Serra 39% [entre 37% e 41%] e Dilma 39% [entre 37% e 41%]; tanto um quanto o outro podem ter até 4 pontos de vantagem.

O que isto quer dizer? Nada, ainda, apenas que a eleição não está decidida. O povo brasileiro ainda terá que decidir, não os institutos de pesquisa ou os políticos. Como na copa, a bola ainda está rolando.

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