Você sabe que esta proposta não é séria. Se a candidata petista não vai nem num simples debate, quanto mais teria coragem de passar pelo detector de mentiras. Aliás, ela não passaria, se é que me faço entender.
Em resposta a reportagem da revista Veja que trouxe novos indícios de que a então ministra da Casa Civil realmente recebeu em seu gabinete, em 9 de outubro de 2008, a então secretária da Receita Federal, Lina Vieira, para pedir que encerrasse a investigação fiscal contra a família Sarney, aliada do governo federal [Lina Vieira foi substituída pelo capacho, digo, Cartaxo, que sabe quem violou o sigilo fiscal de Eduardo Jorge, vice-presidente nacional do PSDB, mas não quer falar nem mesmo à casa maior do legislativo brasileiro, o Senado, pelo menos enquanto a divulgação dos fatos pude prejudicar a candidatura da mulher que o colocou no cargo que ora ocupa].
Procurada, a candidata disse que não teve "acesso ainda à reportagem e não acredito nisto", reafirmou. Olhe que coisa curiosa: ela disse não acreditar que houve a reunião. Mas, o fato é que houve ou não. Ela sabe, e não pode não acreditar, como José Dirceu certa vez disse estar "cada vez mais convencido de sua inocência". Ele deveria dizer: sou inocente. Ou sou culpado. Mas convencido de sua própria inocência? O que é isso? A candidata voltou a negar que tenha se encontrado com a ex-secretária para pressioná-la a encerrar a investigação, completando que afirmava ter tido "reuniões com ela (Lina Vieira), que não foram as que ela relatou".
Um técnico de informática chamado Demetrius Sampaio Felinto afirma que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República escondeu [e posteriormente apagou] imagens gravadas pelo circuito interno de TV do Palácio do Planalto que comprovam a suposta reunião. O técnico disse sofrer pressão para não revelar a existência do vídeo [mas também admitiu que "estava negociando com o PT para obter alguma vantagem com a divulgação ou não da existência das imagens".
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